O governador Beto Richa autorizou a abertura de licitação para obras de reparos em três grandes escolas da região de Cascavel, onde a comunidade escolar vinha pedindo por melhorias das instalações, que são antigas e não passaram por nenhuma reforma em décadas. Richa também autorizou a abertura de licitação para aquisição de mesas para bibliotecas, salas de professores, ambientes administrativos e refeitório das escolas.

As obras de reparos irão atender os Colégios Estaduais Olivo Fracaro e Jardim Santa Felicidade, de Cascavel, e o Colégio Estadual Antônio de Castro Alves, de Capitão Leônidas Marques. O valor máximo estimado é de R$ 3,8 milhões.

“Estamos fazendo um grande esforço para garantir condições adequadas nas nossas escolas, usando mecanismos inovadores para recuperar estruturas antigas, que há tempos não tinham uma manutenção adequada”, afirma o secretário da Educação e vice-governador Flávio Arns.

“Paralelamente, estamos trabalhando em medidas pedagógicas, para que a soma desses esforços se traduza em mais qualidade no ensino e melhores condições para estudantes, professores e funcionários”, ressalta Arns.

O diretor Dário Rocha, do Colégio Estadual Olivo Fracaro, de Cascavel, diz que a reforma da escola é uma solicitação antiga da comunidade. “É uma obra fundamental para atendermos com mais qualidade os nossos mais de 900 alunos”, disse.

No Colégio Estadual Santa Felicidade, também de Cascavel, o investimento para obras de reforma e melhoria chega a R$ 1,4 milhão. De acordo com o diretor do colégio, Edemilson Pereira, este será o primeiro grande investimento na escola, em 45 anos.

“Esta é uma luta de muitos anos, uma solicitação que foi atendida somente nesta gestão. A reforma irá contemplar vários espaços da escola, tornando-a mais acessível, colocando nossos alunos em situação de igualdade”, disse.

O diretor destaca que o trabalho do Núcleo Regional de Educação de Cascavel foi fundamental para o investimento acontecer. “É um trabalho consciente e de grande seriedade administrativa”, contou.

Os reparos também são aguardados com ansiedade pela comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio de Castro Alves, de Capitão Leônidas Marques, o mais antigo da cidade, com 46 anos.

“Toda comunidade escolar está muito feliz com a notícia de que a licitação foi autorizada, porque desde 2010 temos um problema estrutural muito sério. E até hoje não havia recebido nenhuma reforma adequada”, comentou a diretora Fiorinda Pizzato.

DESCENTRALIZAÇÃO - Além do investimento contínuo na contratação de grandes reformas como essas, a Secretaria de Estado da Educação deu início, em 2011, ao Programa de Descentralização de Recursos, que destina até R$ 150 mil para que a escola faça obras e serviços de engenharia como pintura, reforma de banheiros, salas, pisos, coberturas e outras estruturas. O dinheiro é repassado diretamente para a conta da escola no Fundo Rotativo, para que seja feita a licitação, com apoio do Núcleo Regional da Educação.

Em 2012 o programa está beneficiando 173 escolas nos 32 Núcleos Regionais de Educação, e a previsão para 2013 é que outras 500 escolas possam fazer as reformas priorizadas pela comunidade escolar neste formato. A comunidade também pode acompanhar todo o processo e as obras podem ser feitas por empresas da região onde a escola localiza-se, gerando emprego e renda.

“É um processo que funciona muito bem, porque dá mais autonomia para as escolas e também gera emprego e renda nas comunidades onde elas estão inseridas”, explica o secretário Flávio Arns.