O Colégio Estadual Beatriz Faria Ansay, em Curtitiba, que há sete anos funcionava em um edifício alugado, está de volta a sua sede própria, no bairro Tatuquara, desde a última quinta-feira (25). Ao longo do tempo, três construtoras licitadas tiveram os contratos rescindidos devido a complicações causadas por abandonos da obra. Mas o compromisso da atual gestão do Governo do Estado em promover melhorias na qualidade da educação oferecida aos paranaenses garantiu que os trabalhos ocorressem sem atrasos.

De acordo Manoel Pereira, diretor do colégio, a comunidade está maravilhada com a nova escola. “Agora temos uma estrutura adequada para o que precisamos. Antes, as seis salas de aula que possuíamos não atendiam a demanda da região”, lembrou. Hoje a escola conta com 17 salas de aula, espaço para laboratórios de ciências e informática, biblioteca, refeitório, auditório e quadra coberta.

O professor Valtemir Silva, que desde 2003 leciona matemática e física no Beatriz Ansay, disse que chegou a ficar emocionado. “Acompanhei todo o processo da reforma da escola e sei o quanto foi difícil. Agora estamos vivenciando uma realidade que deveria ser comum a todos os colégios. Estou muito satisfeito com o resultado”, comemorou.

Eliane da Cruz de Lima, 41, funcionária da escola e mãe dos alunos Eduardo da Cruz de Lima, 17, estudante do 3º ano do ensino médio e Matheus da Cruz de Lima, 14, estudante do 1º ano do ensino médio, disse que ela os filhos estão mais animados em frequentar a nova escola. “É tudo de bom esse novo prédio. Os meninos estão com mais vontade de estudar e o Eduardo garantiu que este ano as notas vão ser melhores”, disse.

Para Jane Jose Prestes, 47, mãe de Carla e Camila Prestes Rodrigues, ambas de 14 anos e estudantes do 8º ano do ensino fundamental, com a nova estrutura não vai mais faltar professores no colégio. “Todo o espaço ficou muito bom. Fico muito contente em ver isso tudo bonito como está, pois esta é uma boa escola com um bom diretor que exerce uma administração competente e resolve as situações da melhor forma”, elogiou.

ACABAMENTO – O diretor Manoel Pereira explicou que o acesso dos alunos à quadra de esportes não está liberado porque a construtora tem até o mês de abril para concluir os trabalhos. “A atual empresa foi muito gentil ao atender nosso pedido, acelerando a conclusão do edifício que abriga as salas de aula e as dependências administrativas para que pudéssemos iniciar as aulas ainda em fevereiro. O que diminuiu para oito o número de dias letivos que vamos ter para repor aos sábados”, destacou.