A Secretaria da Educação do Paraná promoveu nessa quarta-feira (13) reunião técnica pedagógica com cerca de 50 professores, que atuam nas escolas estaduais regulares de Curitiba, como Professor de Apoio Educacional Especializado a estudantes com Transtorno de Espectro Autista. O objetivo do evento de formação continuada é orientar sobre os procedimentos do trabalho pedagógico na mediação do processo de ensino e de aprendizagem desses estudantes, tendo em vista a Instrução Normativa Nº01/2016 SEED/DEE e as ações do Programa Minha Escola Tem Ação (Meta).

“Esses encontros corroboram para o fortalecimento das ações de formação estabelecidas na política de Educação Especial do Estado do Paraná que asseguram o Atendimento Educacional Especializado aos estudantes Transtorno Global do Desenvolvimento ”, destacou a chefe do Departamento de Educação Especial, Marisa Feitosa.

O Professor de Apoio Educacional Especializado atua juntamente com a equipe pedagógica e com o professor de disciplina na definição de estratégias para que o estudante autista tenha acesso ao currículo e adequadas formas de avaliação que permitem a aprendizagem.

“Cabe ao Professor de Apoio fazer os determinados ajustes para que o aluno se enxergue no seu papel como aluno, e o que esse aluno tem para oferecer dentro do seu potencial”, comentou a professora Mônica Lirani, que trabalha com alunos especiais no Colégio Estadual Professor Elias Abrahão, em Curitiba.

Na rede estadual de ensino há aproximadamente 500 estudantes com laudo de Transtorno de espectro autista matriculados em salas de aulas comuns.

Na terça-feira (12), o evento de formação foi direcionado para 20 Professores de Apoio à Comunicação Alternativa. Os profissionais atuam nas escolas regulares de Curitiba com estudantes que apresentam deficiência física e neuromotora. O trabalho é realizado com uso de software e prancha de comunicação considerados recursos de tecnologia assistiva que auxiliam na interação desse estudante possibilitando o acesso aos conteúdos.

A reunião ofereceu subsídios para que o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa exerça a sua função de mediador na comunicação, junto com o professor da disciplina e com a equipe pedagógica, oportunizando as condições de aprendizagem do estudante.