Peça teatral é ferramenta de aprendizagem para alunos 20/11/2009 - 13:20
A peça Família Pé na Tábua do grupo teatral Kara Bakana do Colégio Estadual Dr. Francisco de Azevedo está ajudando os alunos a aprender mais sobre temas cotidianos como trânsito e gravidez na adolescência. Após a apresentação, todos têm que fazer uma redação sobre os assuntos abordados. “Assim eles perguntam e pesquisam o contexto no qual os personagens estão inseridos e assimilam mais facilmente o conteúdo”, conta o professor de história, sociologia e filosofia John Kennedy Couto, que criou o grupo em 2008.
Segundo ele, o teatro pode ser utilizado em todas as disciplinas, não apenas nas aulas de arte. “É um trabalho interessante que envolve autoestima, percepção e pesquisa.” John Couto diz que o grupo de teatro, além de educar, proporciona um momento de descontração e união na escola e traz uma nova percepção sobre o ambiente escolar. “Tanto os integrantes do grupo como os alunos da plateia adquiriram um novo olhar e passaram a cuidar e valorizar o espaço escolar”.
Para a peça deste ano John Couto sugeriu ao elenco dois assuntos: educação no trânsito e gravidez na adolescência. Depois de debaterem, escreveram o texto que deu origem à peça “Família Pé na Tábua”. “Acho importante levar as idéias ao grupo para que eles pensem e criem junto comigo, assim, os personagens se aproximam mais da realidade do público alvo, que são os estudantes”, explica.
“Família Pé na Tábua” tem uma dinâmica ousada e atraente. Em alguns momentos, os atores se aproximam, sentam na beirada do palco e olhando diretamente para a plateia, apresentam dados de pesquisas, questionam e aconselham. A montagem ganhou dois prêmios no Festival de Teatro Juvenil Transitando: terceira melhor peça e melhor atriz para a aluna Fernanda Flávia, do 1° ano do Ensino Médio.
O professor utiliza seus conhecimentos sobre teatro com o elenco. “Trabalho com eles a proposta de Bertolt Brecht de uma peça didática: os alunos se educam e educam os demais, ou seja, os atores aprendem por meio da pesquisa e a plateia aprende com os atores”.
Início - Ao notar a empolgação dos estudantes, no ano passado, o professor foi de sala em sala explicar o projeto e convidar os alunos para participar. Na época, o trabalho teve início com cerca de 15 alunos. Desde então, o grupo, que recebeu o nome de “Kara Bakana”, se reúne duas vezes por semana num espaço da escola que estava sem uso.
Ali, fazem exercícios de voz, trabalham expressão corporal, leem e estudam textos. Aos poucos, o lugar se transformou em espaço cênico, o ambiente de trabalho do grupo que, depois de muito trabalho, montou a primeira peça O Reino da Terra Encantada.
Guilherme Ribeiro da 6° série, conta que a peça mostra que carro não é brinquedo ao falar da peça que assistiu. “O carro pode ser uma arma na mão de quem não sabe utilizar e trazer consequências graves”. Já Suellen Albini, também da 6° série, disse que adorou a peça e destacou a importância de pequenas atitudes no cotidiano. “Vivemos em uma sociedade e é preciso respeitar algumas regras para poder conviver de maneira saudável”.
Segundo ele, o teatro pode ser utilizado em todas as disciplinas, não apenas nas aulas de arte. “É um trabalho interessante que envolve autoestima, percepção e pesquisa.” John Couto diz que o grupo de teatro, além de educar, proporciona um momento de descontração e união na escola e traz uma nova percepção sobre o ambiente escolar. “Tanto os integrantes do grupo como os alunos da plateia adquiriram um novo olhar e passaram a cuidar e valorizar o espaço escolar”.
Para a peça deste ano John Couto sugeriu ao elenco dois assuntos: educação no trânsito e gravidez na adolescência. Depois de debaterem, escreveram o texto que deu origem à peça “Família Pé na Tábua”. “Acho importante levar as idéias ao grupo para que eles pensem e criem junto comigo, assim, os personagens se aproximam mais da realidade do público alvo, que são os estudantes”, explica.
“Família Pé na Tábua” tem uma dinâmica ousada e atraente. Em alguns momentos, os atores se aproximam, sentam na beirada do palco e olhando diretamente para a plateia, apresentam dados de pesquisas, questionam e aconselham. A montagem ganhou dois prêmios no Festival de Teatro Juvenil Transitando: terceira melhor peça e melhor atriz para a aluna Fernanda Flávia, do 1° ano do Ensino Médio.
O professor utiliza seus conhecimentos sobre teatro com o elenco. “Trabalho com eles a proposta de Bertolt Brecht de uma peça didática: os alunos se educam e educam os demais, ou seja, os atores aprendem por meio da pesquisa e a plateia aprende com os atores”.
Início - Ao notar a empolgação dos estudantes, no ano passado, o professor foi de sala em sala explicar o projeto e convidar os alunos para participar. Na época, o trabalho teve início com cerca de 15 alunos. Desde então, o grupo, que recebeu o nome de “Kara Bakana”, se reúne duas vezes por semana num espaço da escola que estava sem uso.
Ali, fazem exercícios de voz, trabalham expressão corporal, leem e estudam textos. Aos poucos, o lugar se transformou em espaço cênico, o ambiente de trabalho do grupo que, depois de muito trabalho, montou a primeira peça O Reino da Terra Encantada.
Guilherme Ribeiro da 6° série, conta que a peça mostra que carro não é brinquedo ao falar da peça que assistiu. “O carro pode ser uma arma na mão de quem não sabe utilizar e trazer consequências graves”. Já Suellen Albini, também da 6° série, disse que adorou a peça e destacou a importância de pequenas atitudes no cotidiano. “Vivemos em uma sociedade e é preciso respeitar algumas regras para poder conviver de maneira saudável”.


