Primeira coordenação para educação cigana do Brasil 27/05/2015 - 12:54
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná é a primeira pasta do País a ter uma coordenação especial para a educação cigana. O certificado de criação do órgão foi entregue a lideranças ciganas pela superintendente da Educação, Fabiana Campos, nesta quarta-feira (27), em Curitiba.
A coordenação trabalhará para promover a inclusão cidadã e garantir o direito ao acesso à educação para as etnias Kalo e Romani. “É uma conquista importante para o povo cigano e para a educação no Paraná que hoje serve de referência para o resto do País”, destacou Fabiana.
O documento orientador da coordenação, Os Assim Chamados Ciganos, servirá de referência para outros Estados que queiram trabalhar com a educação voltada para os povos ciganos. “O documento servirá de base para o resto do País. Mais uma vez o Paraná sai na frente”, afirmou a superintendente.
Atualmente cerca de 40 mil ciganos vivem no Estado. No Brasil, são aproximadamente 600 mil. Para a presidente da Associação de Preservação da Cultura Cigana (Apreci), Neiva Camargo Iovanovitchi, o analfabetismo é uma das principais dificuldades encontradas pelos povos ciganos.
“Essa coordenação representa a emancipação do nosso povo. Hoje deixamos de ser vulneráveis e passamos a ter o direto garantido do acesso à educação”, comemorou Neiva.
De acordo com o diretor da Apreci, Claudio Domingos Iovanovitchi, foram mais de 20 anos de espera pela criação da coordenação. “Muitos povos ainda estão lutando por esse reconhecimento e hoje nós conseguimos esta vitória. Foram anos de luta que significa muito para o nosso povo”, lembrou.
A coordenação fará parte do Departamento da Diversidade da Superintendência da Educação e será dirigido pela professora Denize Terezinha Carvalho.
RECONHECIMENTO – Em 2014, a Secretaria de Estado da Educação promoveu a caravana Os Assim Chamados Ciganos em todas as regiões do Estado. Foram desenvolvidas atividades com os professores, funcionários e comunidade escolar, além de oficinas para suporte técnico aos profissionais para reproduzirem as atividades dentro de sala de aula aliadas as disciplinas da base nacional comum. A ação também foi inédita no Brasil.
A coordenação trabalhará para promover a inclusão cidadã e garantir o direito ao acesso à educação para as etnias Kalo e Romani. “É uma conquista importante para o povo cigano e para a educação no Paraná que hoje serve de referência para o resto do País”, destacou Fabiana.
O documento orientador da coordenação, Os Assim Chamados Ciganos, servirá de referência para outros Estados que queiram trabalhar com a educação voltada para os povos ciganos. “O documento servirá de base para o resto do País. Mais uma vez o Paraná sai na frente”, afirmou a superintendente.
Atualmente cerca de 40 mil ciganos vivem no Estado. No Brasil, são aproximadamente 600 mil. Para a presidente da Associação de Preservação da Cultura Cigana (Apreci), Neiva Camargo Iovanovitchi, o analfabetismo é uma das principais dificuldades encontradas pelos povos ciganos.
“Essa coordenação representa a emancipação do nosso povo. Hoje deixamos de ser vulneráveis e passamos a ter o direto garantido do acesso à educação”, comemorou Neiva.
De acordo com o diretor da Apreci, Claudio Domingos Iovanovitchi, foram mais de 20 anos de espera pela criação da coordenação. “Muitos povos ainda estão lutando por esse reconhecimento e hoje nós conseguimos esta vitória. Foram anos de luta que significa muito para o nosso povo”, lembrou.
A coordenação fará parte do Departamento da Diversidade da Superintendência da Educação e será dirigido pela professora Denize Terezinha Carvalho.
RECONHECIMENTO – Em 2014, a Secretaria de Estado da Educação promoveu a caravana Os Assim Chamados Ciganos em todas as regiões do Estado. Foram desenvolvidas atividades com os professores, funcionários e comunidade escolar, além de oficinas para suporte técnico aos profissionais para reproduzirem as atividades dentro de sala de aula aliadas as disciplinas da base nacional comum. A ação também foi inédita no Brasil.
