Semana do Conhecimento teve 46 atividades propostas aos alunos 09/11/2020 - 11:40

A primeira edição da Semana do Conhecimento, que aconteceu de 3 a 6 de novembro, chegou ao fim totalizando 46 atividades propostas pelos professores aos alunos. Dentre as experiências "mão na massa" — que foram divididas nas áreas de Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza —, houve produção de maquetes, minimotores e tirinhas, construção de torre de líquidos, experimentos de "luz negra" e de oxidação de metais, entre outros. O perfil da Seed no TikTok (@ficadicaseedpr) publicou uma seleção de vídeos de atividades elaboradas pelos professores, assim como o resultado dos trabalhos de estudantes.

Os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio têm até o dia 20 de novembro para enviar vídeos gravados durante a experiência ou fotos acompanhadas de textos de descrição da atividade e do conteúdo relacionado a ela. Após a entrega, os professores avaliarão os projetos e poderão recompensar os alunos com a adição de 20 a 30 pontos na nota do terceiro trimestre.

O evento, que aconteceu em todos os canais do Aula Paraná (TV, YouTube e aplicativo), consiste em um período em que professores da rede estadual propõem atividades práticas para que os estudantes relacionem o conteúdo visto em sala de aula com o seu cotidiano. As experiências têm o intuito de instigar a curiosidade científica e foram planejadas para que o aluno possa desenvolvê-las em casa, individualmente.

Experimento de fluorescência — A professora de Química Bete Bellini propôs uma experiência de estudo da fluorescência, indicada para alunos do 1º ano do Ensino Médio. Ela consiste em cobrir a lanterna do celular com cinco camadas de fita adesiva transparente pintada com caneta permanente azul. O aluno, então, aponta o dispositivo, com a lanterna acesa, para objetos que possuem substâncias químicas que emitem fluorescência. O resultado é uma simulação do efeito da luz negra — o estudante poderá observar como os objetos que contêm compostos fluorescentes são “revelados” quando expostos a uma emissão ultravioleta.

“A experiência poderia ser feita com lâmpadas negras, que custam R$ 30. Mas, como nem todo aluno tem condições de comprar, decidi propor o uso de materiais que eles já têm em casa ou que podem comprar sem gastar muito”, diz Bete. “Acredito que vão adorar. Quando eu fazia em sala de aula, as crianças enlouqueciam. Ficavam todas com as lanternas acesas pela escola”, lembra.

Minimotor elétrico — Já a professora de Ciências Larissa Fedalto ensina a fazer um minimotor elétrico usando uma pilha alcalina, um pedaço pequeno de fio de cobre e um ímã. O objetivo é auxiliar no entendimento do aluno acerca da eletricidade e do magnetismo. “Esse tipo de atividade, simples, fácil e barata, torna o aprendizado mais significativo, mais lúdico”, afirma a professora. “Vou incentivar os meus alunos, para ver se damos um ‘up’ nas notas e, de quebra, divulgamos os trabalhos deles.”