Atividades ajudam a preservar a cultura indígena 22/04/2014 - 10:48
As escolas indígenas do Paraná são o ponto de referência para manter viva a história e os costumes dos povos guarani e caingangue. As portas das escolas ficam abertas para os mais velhos ensinarem os jovens sobre o passado das tribos por meio de contação de histórias, artesanato, teatro, música, dança, preservação do meio ambiente e outras atividades pedagógicas.
Os técnicos dos Núcleos Regionais da Educação dão suporte pedagógico aos professores. “Além de resgatar e preservar a cultura indígena, esses projetos fortalecem o vínculo entre a escola e comunidade”, diz o coordenador da Educação Indígena na Secretaria de Estado da Educação, Dirceu José de Paula.
Em Nova Laranjeiras, na região Centro-Sul do Estado, as pessoas mais velhas da comunidade da terra indígena Rio das Cobras foram convidadas pela direção do Colégio Estadual Indígena Carlos Alberto Cabreira Machado para contação de histórias, dança e artesanato. “Os alunos respeitam muito o conhecimento dos mais velhos e isso facilita que eles absolvam a proposta do trabalho, que é manter a cultura Guarani viva dentro da comunidade”, explica a diretora Daniele Zanini.
Além da cultura, as escolas também trabalham com atividades voltadas à preservação do meio ambiente, como o “Projeto Lixo”, desenvolvido pelo Colégio Estadual Indígena Professor Candoca hprág Fidêncio, também em Nova Laranjeiras. “É um trabalho de conscientização que envolve toda a escola”, conta a diretora Rejane de Souza Marcondes.
Na escola, durante o ano letivo, são desenvolvidas outras atividades pela como o plantio de mudas de árvores nativas, horta comunitária, brinquedos típicos da cultura caingangue, além de palestras sobre saúde e vida saudável.
As plantas medicinais estão presentes nas atividades dos alunos do Colégio Estadual Indígena Valdomiro Tupã Pire de Lima, no município de Espigão Alto do Iguaçu. A prática é um dos aspectos da cultura Guarani. Os alunos observam e descrevem a funcionalidade de plantas medicinais e fazem catalogação das espécies. O resultado dos trabalhos é apresentado para a comunidade em feiras na escola.
Na Escola Estadual Indígena Yva Porã (terra boa ou bonita, em tradução livre), no território indígena Pinhalzinho, em Tomazina, no Norte Pioneiro, a proposta é manter vivo o dialeto nhandeva, uma variação do Guarani. Para isso são realizadas várias atividades interdisciplinares com os alunos.
“Criamos projetos para levar os alunos em aulas de campo, conhecer os marcos da aldeia para aprenderem sobre o período da demarcação, mas principalmente ter acesso à experiência dos mais velhos por causa do idioma. A língua é tudo para um povo, é sua identidade”, explicou o diretor Jefferson Gabriel Domingues.
PROFESSORES – Uma vez por mês os professores das escolas indígenas do Paraná participam de encontros promovidos pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) e do Programa de Ação de Formação Saberes Indígenas na Escola. Durante esses encontros os profissionais discutem e planejam as atividades que serão aplicadas em suas escolas.
NOVAS ESCOLAS - Desde 2011, o Governo do Estado já concluiu e entregou 11 escolas novas para as comunidades indígenas do Paraná. Outras duas escolas em Inácio Martins, na região Centro-Sul, e na Ilha da Cotinga, no Litoral, estão em fase de acabamento e devem ficar prontas em maio de 2014. A construção das 13 escolas soma um investimento de R$ 19 milhões. Com isso, o Paraná terá 36 escolas indígenas espalhadas em 26 municípios.
Os técnicos dos Núcleos Regionais da Educação dão suporte pedagógico aos professores. “Além de resgatar e preservar a cultura indígena, esses projetos fortalecem o vínculo entre a escola e comunidade”, diz o coordenador da Educação Indígena na Secretaria de Estado da Educação, Dirceu José de Paula.
Em Nova Laranjeiras, na região Centro-Sul do Estado, as pessoas mais velhas da comunidade da terra indígena Rio das Cobras foram convidadas pela direção do Colégio Estadual Indígena Carlos Alberto Cabreira Machado para contação de histórias, dança e artesanato. “Os alunos respeitam muito o conhecimento dos mais velhos e isso facilita que eles absolvam a proposta do trabalho, que é manter a cultura Guarani viva dentro da comunidade”, explica a diretora Daniele Zanini.
Além da cultura, as escolas também trabalham com atividades voltadas à preservação do meio ambiente, como o “Projeto Lixo”, desenvolvido pelo Colégio Estadual Indígena Professor Candoca hprág Fidêncio, também em Nova Laranjeiras. “É um trabalho de conscientização que envolve toda a escola”, conta a diretora Rejane de Souza Marcondes.
Na escola, durante o ano letivo, são desenvolvidas outras atividades pela como o plantio de mudas de árvores nativas, horta comunitária, brinquedos típicos da cultura caingangue, além de palestras sobre saúde e vida saudável.
As plantas medicinais estão presentes nas atividades dos alunos do Colégio Estadual Indígena Valdomiro Tupã Pire de Lima, no município de Espigão Alto do Iguaçu. A prática é um dos aspectos da cultura Guarani. Os alunos observam e descrevem a funcionalidade de plantas medicinais e fazem catalogação das espécies. O resultado dos trabalhos é apresentado para a comunidade em feiras na escola.
Na Escola Estadual Indígena Yva Porã (terra boa ou bonita, em tradução livre), no território indígena Pinhalzinho, em Tomazina, no Norte Pioneiro, a proposta é manter vivo o dialeto nhandeva, uma variação do Guarani. Para isso são realizadas várias atividades interdisciplinares com os alunos.
“Criamos projetos para levar os alunos em aulas de campo, conhecer os marcos da aldeia para aprenderem sobre o período da demarcação, mas principalmente ter acesso à experiência dos mais velhos por causa do idioma. A língua é tudo para um povo, é sua identidade”, explicou o diretor Jefferson Gabriel Domingues.
PROFESSORES – Uma vez por mês os professores das escolas indígenas do Paraná participam de encontros promovidos pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) e do Programa de Ação de Formação Saberes Indígenas na Escola. Durante esses encontros os profissionais discutem e planejam as atividades que serão aplicadas em suas escolas.
NOVAS ESCOLAS - Desde 2011, o Governo do Estado já concluiu e entregou 11 escolas novas para as comunidades indígenas do Paraná. Outras duas escolas em Inácio Martins, na região Centro-Sul, e na Ilha da Cotinga, no Litoral, estão em fase de acabamento e devem ficar prontas em maio de 2014. A construção das 13 escolas soma um investimento de R$ 19 milhões. Com isso, o Paraná terá 36 escolas indígenas espalhadas em 26 municípios.


