Ensino integral facilita vida de alunos no vestibular 15/08/2014 - 15:30
O vestibular não assusta os alunos do 3º ano do Colégio Estadual Helena Kolody, em Terra Boa, no Centro-Oeste do Estado. Desde o ano passado os estudantes de uma das turmas da manhã participam do projeto Atividade Complementar Permanente. Trinta e cinco alunos permanecem em tempo integral na escola, das 7h30 às 15h30.
As oito aulas diárias, além de mudar a rotina dos estudantes, também estão abrindo novas portas para o futuro. No vestibular de junho da Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das mais concorridas e tradicionais do Paraná, cinco alunos “treineiros” passaram no vestibular.
Antes mesmo de acabar o 3º ano do Ensino Médio os estudantes já garantiram uma vaga na universidade. Não podem cursar porque prestaram o vestibular apenas como experiência e ainda não concluíram o 3º ano. A diretora do Colégio Helena Kolody, Maria Regina Machado Colonello, explica que na hora da matrícula os pais e estudantes podem escolher se preferem fazer o 3º ano convencional, de 4 horas de aula, ou participarem do projeto voltado ao vestibular.
“Alguns alunos trabalham durante o dia e precisam estudar a noite. Quem opta por estudar em tempo integral é porque está interessado em se preparar bem para o vestibular”, disse a diretora. A cidade de Terra Boa tem 15 mil habitantes e uma taxa de desemprego muito baixa.
Em Campo Mourão, cidade polo da região, existem várias faculdades de química e muitos alunos do Helena Kolody se preparam para estudar na cidade vizinha. “Percebemos que os alunos que ficam o dia inteiro na escola têm um interesse maior pelo estudo e também têm um planejamento de estudos em casa” explicou a diretora Maria Regina.
SUCESSO NO VESTIBULAR - A opinião dos alunos que ficam em período integral na escola é unânime. Todos concordam que quanto mais tempo dedicados aos estudos, melhores serão os resultados alcançados. O estudante Mateus Felipe Magon, de 17 anos, é um exemplo de que vale à pena se debruçar sobre os livros.
Desde a metade do ano passado, Mateus já conseguiu passar em nove vestibulares. Isso sem ainda ter terminado o Ensino Médio. Ele já foi aprovado em Ciências Contábeis, na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), com a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) passou em Geografia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), conseguiu bolsas de estudo com 100% de desconto na Universidade Paranaense (Unipar), para estudar Sistemas da Informação, na Unicesumar para estudar Teologia, na Faculdade Cidade Verde para estudar Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, passou nos vestibulares da UFTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) em Química e Ciências Contábeis, e agora em junho no curso de Ciências da Computação na UEM.
“Posso dizer com clareza que o ensino integral é uma ótima alternativa para ajudar os alunos, tenho certeza de que se eu não estivesse fazendo o integral não teria ido tão bem. Devo 80% dessas minhas aprovações ao período integral e à escola”, afirmou Mateus. Ele pretende ser um bom profissional na área da computação e quer estudar mais ainda para prestar vestibular no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Mateus não é o único aluno de sucesso do Colégio Helena Kolody. Alguns ainda nem participam do período integral e também já passaram em vestibulares. Emilyn Regli tem 15 anos e está no 2º ano. Em junho passou no vestibular de Farmácia na UEM. Ela pretende estudar Medicina.
“Ainda não estou no período integral, mas no próximo ano quero fazer. Vejo pelos meus colegas que já passaram em vários vestibulares e está dando um ótimo resultado. Se o aluno se dedicar e aproveitar bem o tempo na escola vale muito à pena. Ficamos focados somente no estudo”, disse Emilyn.
Daniel Ricardo Alves de Oliveira, 16 anos, também aprova ficar o dia inteiro na escola. “O integral proporciona a chance de os alunos interagirem mais tempo com os professores, de tirar mais dúvidas e assim conseguem estudar mais. Isso faz muita diferença. Quem gosta de estudar tem que fazer o integral”, definiu Daniel. Ele já passou no vestibular de Direito em Campo Mourão e com a nota do Enem passou em Química na UFTPR.
As oito aulas diárias, além de mudar a rotina dos estudantes, também estão abrindo novas portas para o futuro. No vestibular de junho da Universidade Estadual de Maringá (UEM), uma das mais concorridas e tradicionais do Paraná, cinco alunos “treineiros” passaram no vestibular.
Antes mesmo de acabar o 3º ano do Ensino Médio os estudantes já garantiram uma vaga na universidade. Não podem cursar porque prestaram o vestibular apenas como experiência e ainda não concluíram o 3º ano. A diretora do Colégio Helena Kolody, Maria Regina Machado Colonello, explica que na hora da matrícula os pais e estudantes podem escolher se preferem fazer o 3º ano convencional, de 4 horas de aula, ou participarem do projeto voltado ao vestibular.
“Alguns alunos trabalham durante o dia e precisam estudar a noite. Quem opta por estudar em tempo integral é porque está interessado em se preparar bem para o vestibular”, disse a diretora. A cidade de Terra Boa tem 15 mil habitantes e uma taxa de desemprego muito baixa.
Em Campo Mourão, cidade polo da região, existem várias faculdades de química e muitos alunos do Helena Kolody se preparam para estudar na cidade vizinha. “Percebemos que os alunos que ficam o dia inteiro na escola têm um interesse maior pelo estudo e também têm um planejamento de estudos em casa” explicou a diretora Maria Regina.
SUCESSO NO VESTIBULAR - A opinião dos alunos que ficam em período integral na escola é unânime. Todos concordam que quanto mais tempo dedicados aos estudos, melhores serão os resultados alcançados. O estudante Mateus Felipe Magon, de 17 anos, é um exemplo de que vale à pena se debruçar sobre os livros.
Desde a metade do ano passado, Mateus já conseguiu passar em nove vestibulares. Isso sem ainda ter terminado o Ensino Médio. Ele já foi aprovado em Ciências Contábeis, na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), com a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) passou em Geografia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), conseguiu bolsas de estudo com 100% de desconto na Universidade Paranaense (Unipar), para estudar Sistemas da Informação, na Unicesumar para estudar Teologia, na Faculdade Cidade Verde para estudar Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, passou nos vestibulares da UFTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) em Química e Ciências Contábeis, e agora em junho no curso de Ciências da Computação na UEM.
“Posso dizer com clareza que o ensino integral é uma ótima alternativa para ajudar os alunos, tenho certeza de que se eu não estivesse fazendo o integral não teria ido tão bem. Devo 80% dessas minhas aprovações ao período integral e à escola”, afirmou Mateus. Ele pretende ser um bom profissional na área da computação e quer estudar mais ainda para prestar vestibular no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Mateus não é o único aluno de sucesso do Colégio Helena Kolody. Alguns ainda nem participam do período integral e também já passaram em vestibulares. Emilyn Regli tem 15 anos e está no 2º ano. Em junho passou no vestibular de Farmácia na UEM. Ela pretende estudar Medicina.
“Ainda não estou no período integral, mas no próximo ano quero fazer. Vejo pelos meus colegas que já passaram em vários vestibulares e está dando um ótimo resultado. Se o aluno se dedicar e aproveitar bem o tempo na escola vale muito à pena. Ficamos focados somente no estudo”, disse Emilyn.
Daniel Ricardo Alves de Oliveira, 16 anos, também aprova ficar o dia inteiro na escola. “O integral proporciona a chance de os alunos interagirem mais tempo com os professores, de tirar mais dúvidas e assim conseguem estudar mais. Isso faz muita diferença. Quem gosta de estudar tem que fazer o integral”, definiu Daniel. Ele já passou no vestibular de Direito em Campo Mourão e com a nota do Enem passou em Química na UFTPR.
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