Estudante é destaque em projetos do Congresso Nacional 01/10/2014 - 16:30
Jhenifer Mezzomo Spagnol, de 16 anos, já conhece como funciona o Congresso Nacional melhor do que muitos dos 142,5 milhões de eleitores brasileiros. A estudante do Colégio Estadual Euclides da Cunha, de Matelândia (Oeste), viajou para Brasília, capital federal, duas vezes. A última foi na semana de 21 a 26 de setembro, quando participou do programa Parlamento Jovem, da Câmara dos Deputados.
No ano passado, a estudante participou do Projeto Jovem Senador. A redação da aluna de Matelândia foi escolhida a terceira melhor do Brasil. Na época, Jhenifer conheceu a rotina do Senado. “Ela é uma menina muito interessada nos estudos. Lê bastante e é muito aplicada. Ela é o destaque da escola”, disse a diretora Maria Elenir Coteleski, do Colégio Estadual Euclides da Cunha.
Após participar do Projeto Jovem Senador, Jhenifer Spagnol manteve contato com estudantes de outros estados que ela conheceu enquanto esteve no Senado. Por uma rede social ela descobriu que existia o programa Parlamento Jovem, da Câmara dos Deputados.
A estudante foi até o colégio e pediu que o professor Amauri de Lima, de língua portuguesa, corrigisse o trabalho antes de finalizar a inscrição. O projeto dela, que fala sobre a aposentadoria do agricultor, ou produtor rural, por tempo de serviço na atividade agrária, foi um dos 78 escolhidos no Brasil inteiro para participar do programa na Câmara Federal.
Do Paraná foram escolhidos cinco estudantes. Quatro de escolas estaduais e um de um colégio particular. Durante a semana que ficaram em Brasília, os alunos conheceram como funciona a Câmara Federal, a rotina dos deputados e puderam experimentar o dia a dia de um parlamentar. Jhenifer e os outros estudantes simularam debates de projetos nas comissões da Câmara e a votação das matérias em plenário.
CONSCIÊNCIA - Jhenifer Spagnol afirma que antes de conhecer o Senado e a Câmara dos Deputados tinha pouco conhecimento sobre como funcionava o Congresso Nacional. “Agora, depois dessas duas experiências, tenho uma visão mais ampla sobre o Legislativo. Foi uma experiência muito boa, vi uma diversidade de ideias e sotaques na Câmara Federal. Às vezes o que é importante para um não importa tanto para outro. Aprendi a respeitar essa diferença de ideias”, afirmou a estudante.
A aluna de Matelândia ainda não tem título de eleitor e não votará nas eleições do dia 5 de outubro. Ela pretende fazer o documento eleitoral no ano que vem. “Acho importante votar de forma consciente, não adianta votar só por votar. Acredito que o voto é a forma de ajudar a melhorar o futuro do país”, afirmou.
Apesar da dupla experiência em Brasília, não está nos planos de Jhenifer Spagnol trabalhar com política. Ela pretende estudar Medicina. “Gosto de ler bastante, principalmente literatura brasileira. Quanto mais conhecimento tiver, melhor é”, definiu. O projeto de Jhenifer foi votado na Câmara, mas não foi aprovado.
ALUNOS PARANAENSES - Além de Jhenifer, o Paraná foi representado pelos seguintes alunos no Parlamento Jovem 2014:
Bruno Romanha Cerqueira do Nascimento, do Colégio Estadual Albino Feijó Sanches, de Londrina (Norte). Seu projeto era sobre a obrigatoriedade da redução gradativa da quantidade de açúcar e sódio adicionados nos alimentos servidos nas merendas escolares diariamente para alunos da rede pública municipal, estadual e federal.
Gabriel Donato Pinheiro Gonçalves, do Colégio Senhora de Fátima, de Curitiba. Seu projeto determinava o uso do sistema de vouchers (vales-educação) para financiamento de parte da educação no Brasil.
Mayk Morbekck do Nascimento Ploncoski, do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, de Foz do Iguaçu (Oeste). Seu projeto era sobre a criação do Conselho Tutelar de Fronteira e sua atuação.
Vitor Debastiani Valer, do Colégio Estadual de Pato Branco, de Pato Branco (Sudoeste). Seu projeto era para tornar obrigatória a exibição de vídeos educativos antidrogas, nas aberturas de shows, sessões de cinema, eventos culturais, feiras agropecuárias e similares com aglomeração de pessoas em âmbito nacional.
PROGRAMA - O Parlamento Jovem Brasileiro é um programa anual da Câmara dos Deputados direcionado para alunos do ensino médio, de escolas públicas e particulares. O programa simula com os estudantes como é o trabalho dos deputados federais. Os estudantes inscrevem projetos de leis de âmbito nacional que tramitam por comissões e depois são levados ao plenário para que sejam votados.
Este ano, o programa Parlamento Jovem Brasileiro teve um recorde de projetos inscritos, ao todo foram 2.079 mil do Brasil inteiro. Destes, 78 foram escolhidos.
De acordo com a Câmara Federal, para participar os estudantes inscrevem os projetos nas suas escolas, que os enviam para avaliação e triagem das Secretarias de Educação dos estados. Depois os projetos são encaminhados para a Câmara dos Deputados, onde uma comissão de analistas legislativos e outros servidores analisam e classificam cada um deles de acordo com critérios como originalidade, justificativa e clareza.
No ano passado, a estudante participou do Projeto Jovem Senador. A redação da aluna de Matelândia foi escolhida a terceira melhor do Brasil. Na época, Jhenifer conheceu a rotina do Senado. “Ela é uma menina muito interessada nos estudos. Lê bastante e é muito aplicada. Ela é o destaque da escola”, disse a diretora Maria Elenir Coteleski, do Colégio Estadual Euclides da Cunha.
Após participar do Projeto Jovem Senador, Jhenifer Spagnol manteve contato com estudantes de outros estados que ela conheceu enquanto esteve no Senado. Por uma rede social ela descobriu que existia o programa Parlamento Jovem, da Câmara dos Deputados.
A estudante foi até o colégio e pediu que o professor Amauri de Lima, de língua portuguesa, corrigisse o trabalho antes de finalizar a inscrição. O projeto dela, que fala sobre a aposentadoria do agricultor, ou produtor rural, por tempo de serviço na atividade agrária, foi um dos 78 escolhidos no Brasil inteiro para participar do programa na Câmara Federal.
Do Paraná foram escolhidos cinco estudantes. Quatro de escolas estaduais e um de um colégio particular. Durante a semana que ficaram em Brasília, os alunos conheceram como funciona a Câmara Federal, a rotina dos deputados e puderam experimentar o dia a dia de um parlamentar. Jhenifer e os outros estudantes simularam debates de projetos nas comissões da Câmara e a votação das matérias em plenário.
CONSCIÊNCIA - Jhenifer Spagnol afirma que antes de conhecer o Senado e a Câmara dos Deputados tinha pouco conhecimento sobre como funcionava o Congresso Nacional. “Agora, depois dessas duas experiências, tenho uma visão mais ampla sobre o Legislativo. Foi uma experiência muito boa, vi uma diversidade de ideias e sotaques na Câmara Federal. Às vezes o que é importante para um não importa tanto para outro. Aprendi a respeitar essa diferença de ideias”, afirmou a estudante.
A aluna de Matelândia ainda não tem título de eleitor e não votará nas eleições do dia 5 de outubro. Ela pretende fazer o documento eleitoral no ano que vem. “Acho importante votar de forma consciente, não adianta votar só por votar. Acredito que o voto é a forma de ajudar a melhorar o futuro do país”, afirmou.
Apesar da dupla experiência em Brasília, não está nos planos de Jhenifer Spagnol trabalhar com política. Ela pretende estudar Medicina. “Gosto de ler bastante, principalmente literatura brasileira. Quanto mais conhecimento tiver, melhor é”, definiu. O projeto de Jhenifer foi votado na Câmara, mas não foi aprovado.
ALUNOS PARANAENSES - Além de Jhenifer, o Paraná foi representado pelos seguintes alunos no Parlamento Jovem 2014:
Bruno Romanha Cerqueira do Nascimento, do Colégio Estadual Albino Feijó Sanches, de Londrina (Norte). Seu projeto era sobre a obrigatoriedade da redução gradativa da quantidade de açúcar e sódio adicionados nos alimentos servidos nas merendas escolares diariamente para alunos da rede pública municipal, estadual e federal.
Gabriel Donato Pinheiro Gonçalves, do Colégio Senhora de Fátima, de Curitiba. Seu projeto determinava o uso do sistema de vouchers (vales-educação) para financiamento de parte da educação no Brasil.
Mayk Morbekck do Nascimento Ploncoski, do Colégio Estadual Presidente Costa e Silva, de Foz do Iguaçu (Oeste). Seu projeto era sobre a criação do Conselho Tutelar de Fronteira e sua atuação.
Vitor Debastiani Valer, do Colégio Estadual de Pato Branco, de Pato Branco (Sudoeste). Seu projeto era para tornar obrigatória a exibição de vídeos educativos antidrogas, nas aberturas de shows, sessões de cinema, eventos culturais, feiras agropecuárias e similares com aglomeração de pessoas em âmbito nacional.
PROGRAMA - O Parlamento Jovem Brasileiro é um programa anual da Câmara dos Deputados direcionado para alunos do ensino médio, de escolas públicas e particulares. O programa simula com os estudantes como é o trabalho dos deputados federais. Os estudantes inscrevem projetos de leis de âmbito nacional que tramitam por comissões e depois são levados ao plenário para que sejam votados.
Este ano, o programa Parlamento Jovem Brasileiro teve um recorde de projetos inscritos, ao todo foram 2.079 mil do Brasil inteiro. Destes, 78 foram escolhidos.
De acordo com a Câmara Federal, para participar os estudantes inscrevem os projetos nas suas escolas, que os enviam para avaliação e triagem das Secretarias de Educação dos estados. Depois os projetos são encaminhados para a Câmara dos Deputados, onde uma comissão de analistas legislativos e outros servidores analisam e classificam cada um deles de acordo com critérios como originalidade, justificativa e clareza.


















