Estudantes constroem aquecedor solar com recicláveis 02/06/2014 - 16:00
Os alunos do Colégio Estadual Ieda Baggio Mayer, de Cascavel, no Oeste, aprenderam a esquentar a água das torneiras da escola sem gastar mais energia elétrica com isso. Um grupo de 60 estudantes do 2º ano do Ensino Médio construiu um sistema de aquecimento solar com material reciclável. O equipamento é capaz de aquecer a água que passa pela tubulação hidráulica da escola.
O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Física durante a aula prática do projeto do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da professora Ivanir Pan. “Inicialmente, trabalhei com eles toda a parte teórica. Enquanto isso, eles também coletavam todos os materiais necessários para a construção do aquecedor”, explicou a professora.
O aquecedor, criado pelo aposentado José Alcino Alano, de Santa Catarina, foi a inspiração para a professora desenvolver o trabalho com os alunos. O sistema que foi montado pelos estudantes utiliza 240 garrafas pet e 200 caixas de leite, além de tubos e canos de PVC. O aquecedor suporta o consumo de uma família com até quatro pessoas e pode representar na conta de luz uma economia de 30% a 40%. Além disso, possui baixo custo para construção e não polui o meio ambiente.
Os alunos que participaram do projeto apresentaram o funcionamento do aquecedor para os demais estudantes do colégio. Para a aluna Amikaele Antunes da Silva, de 16 anos, o sistema é uma novidade. “Eu não sabia que dava para aquecer a água sem ter de gastar energia elétrica. Isso pode ser feito na casa de qualquer pessoa”, disse a aluna.
Já a aluna Raissa Natali da Rosa, de 15 anos, contou que o aprendizado foi grande. “Achei muito interessante o projeto e aprendi muito com ele. E agora, neste momento em que a gente tem de apresentar o sistema para os demais colegas, a gente acaba aprendendo ainda mais”, falou.
O sistema ficou em exposição na escola somente na quinta-feira (29), mas segundo a professora Ivanir, a intenção é instalar o aquecedor na cozinha. “Neste inverno, vai ser um alívio para as merendeiras”, brincou ela.
OPORTUNIDADE – O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) é ofertado em parceria entre a Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e as Instituições de Ensino Superior públicas do Estado.
O programa possibilita ao professor o afastamento de 100% da função docente no primeiro ano e de 25% no segundo ano para estudos e elaboração de produções que possam colaborar para a melhoria da prática pedagógica dos professores nas escolas estaduais.
Uma nova forma de seleção do PDE foi implantada em 2011, priorizando a trajetória do professor da rede estadual. Para a seleção contam os cursos e docências oferecidos pela Secretaria de Educação ou em instituições de ensino superior, participação em Grupos de Trabalho em Rede, cursos de especialização, mestrado ou doutorado e o tempo de atuação na rede pública estadual. Antes, era preciso passar por provas e projetos. O programa já beneficiou mais de 11 mil profissionais.
O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Física durante a aula prática do projeto do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da professora Ivanir Pan. “Inicialmente, trabalhei com eles toda a parte teórica. Enquanto isso, eles também coletavam todos os materiais necessários para a construção do aquecedor”, explicou a professora.
O aquecedor, criado pelo aposentado José Alcino Alano, de Santa Catarina, foi a inspiração para a professora desenvolver o trabalho com os alunos. O sistema que foi montado pelos estudantes utiliza 240 garrafas pet e 200 caixas de leite, além de tubos e canos de PVC. O aquecedor suporta o consumo de uma família com até quatro pessoas e pode representar na conta de luz uma economia de 30% a 40%. Além disso, possui baixo custo para construção e não polui o meio ambiente.
Os alunos que participaram do projeto apresentaram o funcionamento do aquecedor para os demais estudantes do colégio. Para a aluna Amikaele Antunes da Silva, de 16 anos, o sistema é uma novidade. “Eu não sabia que dava para aquecer a água sem ter de gastar energia elétrica. Isso pode ser feito na casa de qualquer pessoa”, disse a aluna.
Já a aluna Raissa Natali da Rosa, de 15 anos, contou que o aprendizado foi grande. “Achei muito interessante o projeto e aprendi muito com ele. E agora, neste momento em que a gente tem de apresentar o sistema para os demais colegas, a gente acaba aprendendo ainda mais”, falou.
O sistema ficou em exposição na escola somente na quinta-feira (29), mas segundo a professora Ivanir, a intenção é instalar o aquecedor na cozinha. “Neste inverno, vai ser um alívio para as merendeiras”, brincou ela.
OPORTUNIDADE – O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) é ofertado em parceria entre a Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e as Instituições de Ensino Superior públicas do Estado.
O programa possibilita ao professor o afastamento de 100% da função docente no primeiro ano e de 25% no segundo ano para estudos e elaboração de produções que possam colaborar para a melhoria da prática pedagógica dos professores nas escolas estaduais.
Uma nova forma de seleção do PDE foi implantada em 2011, priorizando a trajetória do professor da rede estadual. Para a seleção contam os cursos e docências oferecidos pela Secretaria de Educação ou em instituições de ensino superior, participação em Grupos de Trabalho em Rede, cursos de especialização, mestrado ou doutorado e o tempo de atuação na rede pública estadual. Antes, era preciso passar por provas e projetos. O programa já beneficiou mais de 11 mil profissionais.
















