Secretaria capacita professores do ProJovem Urbano 05/07/2013 - 14:47

Professores de escolas em oito municípios que oferecem o ProJovem Urbano participam até esta sexta-feira (5), em Curitiba, da quarta etapa do curso de formação continuada do programa. O encontro, que reúne cerca de 50 profissionais, ajuda no planejamento e uso do material didático.

O ProJovem Urbano serve para a inclusão social dos jovens de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental. “A proposta é proporcionar a esses jovens o retorno para a escola e para o mundo do trabalho, para garantir o direito à educação, bem como o exercício da cidadania”, comentou a diretora do Departamento da Diversidade da Secretaria da Educação, Marli Peron.

O material didático é diferenciado e oferece aos alunos conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, nas áreas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, além de informática e de cidadania. “É uma nova chance para estes alunos que saíram da escola por algum motivo. Precisamos aproximar o conteúdo de sala de aula com a sua realidade”, explicou professora de História na Escola Estadual Manuel Bandeira, em Cambé, Helen Cristina Cordeiro da Silva.

No Paraná, o programa atende cerca de 600 alunos nas cidades de Foz do Iguaçu, Guaíra, Cascavel, Prudentópolis, Palmas, Telêmaco Borba, Cambé e Maringá. A Secretaria da Educação é responsável em administrar o programa no Estado, com a análise de demanda, profissionais e oferta de infraestrutura adequada.

Após a formação pelo ProJovem, a Secretaria da Educação estimula os alunos a continuarem os estudos na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

O programa do governo federal tem um período de 18 meses, realizado em seis ciclos, e oferece formação no ensino fundamental, cursos de iniciação profissional, aulas de informática e auxílio de R$ 100,00 mensais.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 9 milhões de brasileiros, entre 18 e 29 anos , que não terminaram o ensino fundamental. Entre os fatores que levam os alunos a sair da escola estão os problemas sociais, familiares, de discriminação e de preconceito.

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