Cinema auxilia no aprendizado na escola e amplia conhecimento de professor e aluno 30/10/2009 - 16:40
O educador que reconhece os elementos da linguagem cinematográfica e sabe interpretá-los pode usar o recurso em sala de aula para auxiliar o aprendizado. É o que diz a cineasta Marialva Monteiro, fundadora do CINEDUC – Cinema Educação/RJ. Ela está em Curitiba participando da mostra de cinema Sessão Criança, realizada de 22 de outubro a 1 de novembro.
Em entrevista, Marialva Monteiro ressaltou a importância de o professor compreender a linguagem cinematográfica e discorreu um pouco acerca de cada elemento ou recurso. “São várias as possibilidades de se trabalhar um filme no ambiente escolar. Infelizmente, a maioria das pessoas desconhece a riqueza que o cinema oferece”, avalia.
Ela afirma que tanto o conteúdo quanto a forma do filme podem auxiliar no entendimento das disciplinas. “Procuro explicar aos educadores que o diretor do filme pode, por meio dos elementos de linguagem, contar a história também pela imagem. E, ao aprender a reconhecer tais elementos, o professor pode fazer uma leitura mais abrangente e eficaz da obra e assim se torna apto a trabalhar melhor o filme em sala de aula”, explica.
Marialva Monteiro entende que além da utilidade como ferramenta de apoio ao aprendizado, o cinema amplia o conhecimento tanto do aluno como do professor de várias formas. “No caso dos alunos é mais interessante ainda, porque por estarem em fase de formação eles aprendem a assistir um filme não apenas como entretenimento, mas como forma de reflexão também”.
“E, por ser visual, o cinema tem uma série de atrativos e atinge um público maior. Mesmo aqueles que não sabem ler podem compreender o filme, pois os elementos da linguagem cinematográfica facilitam o entendimento”, afirma Marialva Monteiro.
Ela cita como exemplo o filme “Terra em Transe” de Glauber Rocha. “Em determinada cena, o posicionamento da câmera (a angulação) no deputado, personagem de Paulo Autran, de baixo para cima, permite interpretação sem necessidade de fala. A imagem dele, enorme na tela permite entender que se trata de um homem poderoso”, explica Marialva Monteiro.
Cinema na escola estadual - “As múltiplas funções do audiovisual na escola” foi o tema da palestra da cineasta, no Canal da Música, para cerca de 150 professores e técnicos pedagógicos da rede pública estadual. O evento, realizado na segunda-feira (26), foi promovido pela coordenação de Multimeios da Diretoria de Tecnologias Educacionais (DITEC) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
“O cinema é mais uma ferramenta pedagógica com o objetivo de tornar os conteúdos curriculares mais instigantes e o aprendizado mais eficaz” afirma a professora de língua portuguesa e literatura, Márcia Galvan Campos que participou da palestra. Márcia é responsável pela página de filmes do Portal Dia-a-Dia Educação (www.filmes.seed.pr.gov.br).
“Ali, o professor encontra um grande acervo de filmes e vídeos para utilizar em sala, além de dicas de eventos e relatos de experiências”. Márcia Galvan conta que já trabalhou figuras de linguagem, assonância e aliteração a partir de trechos do filme “V de Vingança”, por exemplo.
De acordo com ela, as transformações sociais e as conquistas tecnológicas transformaram os meios audiovisuais em importantes formas de expressão. “Atualmente, o cinema, assim como o vídeo, a TV, a Internet, os jogos eletrônicos, a vídeo-arte e a fotografia são instrumentos formadores de opinião”, afirmou Márcia Galvan.
“A palestra foi muito interessante porque abordou a linguagem do audiovisual e as diversas maneiras de trabalhar de forma consciente o cinema nas escolas”, disse o coordenador de multimeios da Diretoria de Tecnologias Educacionais (Ditec) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), Ricardo Petracca.
O Cineduc é uma ONG que desenvolve e executa projetos acerca do ensino da linguagem cinematográfica para crianças, jovens e educadores em todo o Brasil há 39 anos.
Em entrevista, Marialva Monteiro ressaltou a importância de o professor compreender a linguagem cinematográfica e discorreu um pouco acerca de cada elemento ou recurso. “São várias as possibilidades de se trabalhar um filme no ambiente escolar. Infelizmente, a maioria das pessoas desconhece a riqueza que o cinema oferece”, avalia.
Ela afirma que tanto o conteúdo quanto a forma do filme podem auxiliar no entendimento das disciplinas. “Procuro explicar aos educadores que o diretor do filme pode, por meio dos elementos de linguagem, contar a história também pela imagem. E, ao aprender a reconhecer tais elementos, o professor pode fazer uma leitura mais abrangente e eficaz da obra e assim se torna apto a trabalhar melhor o filme em sala de aula”, explica.
Marialva Monteiro entende que além da utilidade como ferramenta de apoio ao aprendizado, o cinema amplia o conhecimento tanto do aluno como do professor de várias formas. “No caso dos alunos é mais interessante ainda, porque por estarem em fase de formação eles aprendem a assistir um filme não apenas como entretenimento, mas como forma de reflexão também”.
“E, por ser visual, o cinema tem uma série de atrativos e atinge um público maior. Mesmo aqueles que não sabem ler podem compreender o filme, pois os elementos da linguagem cinematográfica facilitam o entendimento”, afirma Marialva Monteiro.
Ela cita como exemplo o filme “Terra em Transe” de Glauber Rocha. “Em determinada cena, o posicionamento da câmera (a angulação) no deputado, personagem de Paulo Autran, de baixo para cima, permite interpretação sem necessidade de fala. A imagem dele, enorme na tela permite entender que se trata de um homem poderoso”, explica Marialva Monteiro.
Cinema na escola estadual - “As múltiplas funções do audiovisual na escola” foi o tema da palestra da cineasta, no Canal da Música, para cerca de 150 professores e técnicos pedagógicos da rede pública estadual. O evento, realizado na segunda-feira (26), foi promovido pela coordenação de Multimeios da Diretoria de Tecnologias Educacionais (DITEC) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
“O cinema é mais uma ferramenta pedagógica com o objetivo de tornar os conteúdos curriculares mais instigantes e o aprendizado mais eficaz” afirma a professora de língua portuguesa e literatura, Márcia Galvan Campos que participou da palestra. Márcia é responsável pela página de filmes do Portal Dia-a-Dia Educação (www.filmes.seed.pr.gov.br).
“Ali, o professor encontra um grande acervo de filmes e vídeos para utilizar em sala, além de dicas de eventos e relatos de experiências”. Márcia Galvan conta que já trabalhou figuras de linguagem, assonância e aliteração a partir de trechos do filme “V de Vingança”, por exemplo.
De acordo com ela, as transformações sociais e as conquistas tecnológicas transformaram os meios audiovisuais em importantes formas de expressão. “Atualmente, o cinema, assim como o vídeo, a TV, a Internet, os jogos eletrônicos, a vídeo-arte e a fotografia são instrumentos formadores de opinião”, afirmou Márcia Galvan.
“A palestra foi muito interessante porque abordou a linguagem do audiovisual e as diversas maneiras de trabalhar de forma consciente o cinema nas escolas”, disse o coordenador de multimeios da Diretoria de Tecnologias Educacionais (Ditec) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed), Ricardo Petracca.
O Cineduc é uma ONG que desenvolve e executa projetos acerca do ensino da linguagem cinematográfica para crianças, jovens e educadores em todo o Brasil há 39 anos.