Escolas estaduais fazem simulado de abandono da edificação em casos de emergência 24/02/2022 - 16:50

Alunos, professores e servidores de mais de 2 mil escolas estaduais do Paraná realizam nesta semana simulações de abandono da edificação, um treinamento da comunidade escolar para saída rápida organizada do local em casos de incêndio ou outras emergências. 

O simulado faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola, que busca a proteção das unidades de ensino da rede estadual com a formação de brigadistas preparados para agir em situações como acidentes, incêndios ou outras que possam gerar pânico. O programa é uma parceria entre a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, Secretaria da Educação e do Esporte e Secretaria da Segurança Pública, por meio do Corpo de Bombeiros e da Fundepar.

Segundo a Defesa Civil, deve chegar a 4.998 o número de simulados realizados só em janeiro e fevereiro. Ou seja, muitas escolas fazem um treinamento por turno. As ações do programa abrangem três vertentes principais: adequação do ambiente escolar para melhorar as condições de segurança contra incêndio, a formação de brigadistas e os simulados de abandono.

Balanço - Em 2021 o programa promoveu 5.006 simulados de abandono e capacitou 2.660 brigadistas escolares na parte prática. Foram entregues 2.063 certificados de conformidade com o Programa Brigadas Escolares para as unidades, além de 208 certificados de licenciamento do Corpo de Bombeiros.

Ações - Entre 2012, quando o programa foi criado, e 2021 foram capacitados 62.397 brigadistas escolares e feitos 61.020 simulados de abandono emergencial de edificação escolar. Além disso, foram adquiridos 25.711 extintores, 31.185 luminárias de emergência e 83.153 placas de sinalização.

Oferta aos municípios - Em dezembro do ano passado, o governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou a Lei Estadual nº 20.863, que expande o programa para escolas municipais. A oferta aos municípios ainda precisa ser regulamentada, estabelecendo a forma de operação desta parceria. A regulamentação tem previsão para o final do ano, quando o sistema de gestão e acompanhamento do programa deve ser adaptado a esta nova situação.