Alunos da rede municipal visitam escolas estaduais 08/12/2014 - 13:00
Os alunos do 5º ano do ensino fundamental das escolas municipais de Curitiba começaram as visitas às escolas estaduais onde estudarão em 2015. A proposta é acolher os novos estudantes para que conheçam o funcionamento da instituição e possam fazer a transição para o 6º ano do ensino fundamental de maneira mais tranquila. Todo ano, cerca de 16 mil estudantes migram das escolas do município para continuar os estudos na rede estadual.
O Colégio Estadual Pio Lanteri, no bairro do Uberaba, recebeu os alunos das Escolas Municipais Dr. Guilherme Lacerda Braga Sobrinho e Dona Lula para apresentar a equipe pedagógica, o sistema de organização e alguns ambientes do colégio. “Acho importante conhecer o dia a dia da escola. A gente fica menos ansiosa com o que vai acontecer no ano que vem. Fiquei muito tempo, seis anos na escola que estudo”, disse a aluna da Escola Lacerda Braga, Thalita Bayer, 11 anos.
No 6º ano a mudança do ambiente escolar é grande. Em vez de um professor polivalente, como estava acostumado, o aluno passa a ter até 12 professores de diferentes disciplinas. A organização da grade horária também é uma novidade. Em alguns casos, o número maior de alunos na nova escola também pode trazer algumas dificuldades.
“A iniciativa é muito valiosa, pois permite ao aluno conhecer a dinâmica, as regras e o espaço. É um primeiro contato que vai colaborar na continuação do desenvolvimento do nosso aluno”, comentou Débora Bini, pedagoga da Escola Municipal Dr. Guilherme Lacerda Braga Sobrinho.
A transição incluirá também o repasse de informações da vida escolar do aluno entre as escolas municipais e estaduais. “É uma segurança tanto para a criança quanto para a escola. Nós saberemos o histórico de aprendizagem do aluno, teremos conhecimento sobre laudos ou sobre a família. Isso vai contribuir e muito para o nosso trabalho”, explicou a pedagoga do colégio Pio Lanteri, Iolanda Colle.
Os alunos do 6º ano do ensino fundamental das escolas estaduais também farão visitas às escolas municipais para contar um pouco de como foi a experiência de mudar para a rede estadual. Outro objetivo é mostrar a realidade dos alunos municipais aos da rede estadual para melhorar o relacionamento entre eles no próximo ano.
QUALIDADE – Todas estas ações são resultado do trabalho de um grupo de transição criado pela Secretaria de Estado da Educação e pela rede municipal de ensino de Curitiba para melhorar a qualidade de ensino público. O desafio é aumentar o índice de aprovação, além de corrigir a distorção entre idade e série.
Uma das metas estabelecidas pelo projeto é diminuir os 18,4% de distorção entre idade e série do ensino fundamental (séries finais) das escolas da rede estadual, em Curitiba. Outra expectativa é a de aumentar a aprovação desta mesma fase de ensino, que atualmente é de 86%.
O projeto serve de modelo e, dependendo dos resultados, a Secretaria da Educação pretende ampliar a iniciativa aos demais 31 Núcleos Regionais de Educação do Paraná.
O Colégio Estadual Pio Lanteri, no bairro do Uberaba, recebeu os alunos das Escolas Municipais Dr. Guilherme Lacerda Braga Sobrinho e Dona Lula para apresentar a equipe pedagógica, o sistema de organização e alguns ambientes do colégio. “Acho importante conhecer o dia a dia da escola. A gente fica menos ansiosa com o que vai acontecer no ano que vem. Fiquei muito tempo, seis anos na escola que estudo”, disse a aluna da Escola Lacerda Braga, Thalita Bayer, 11 anos.
No 6º ano a mudança do ambiente escolar é grande. Em vez de um professor polivalente, como estava acostumado, o aluno passa a ter até 12 professores de diferentes disciplinas. A organização da grade horária também é uma novidade. Em alguns casos, o número maior de alunos na nova escola também pode trazer algumas dificuldades.
“A iniciativa é muito valiosa, pois permite ao aluno conhecer a dinâmica, as regras e o espaço. É um primeiro contato que vai colaborar na continuação do desenvolvimento do nosso aluno”, comentou Débora Bini, pedagoga da Escola Municipal Dr. Guilherme Lacerda Braga Sobrinho.
A transição incluirá também o repasse de informações da vida escolar do aluno entre as escolas municipais e estaduais. “É uma segurança tanto para a criança quanto para a escola. Nós saberemos o histórico de aprendizagem do aluno, teremos conhecimento sobre laudos ou sobre a família. Isso vai contribuir e muito para o nosso trabalho”, explicou a pedagoga do colégio Pio Lanteri, Iolanda Colle.
Os alunos do 6º ano do ensino fundamental das escolas estaduais também farão visitas às escolas municipais para contar um pouco de como foi a experiência de mudar para a rede estadual. Outro objetivo é mostrar a realidade dos alunos municipais aos da rede estadual para melhorar o relacionamento entre eles no próximo ano.
QUALIDADE – Todas estas ações são resultado do trabalho de um grupo de transição criado pela Secretaria de Estado da Educação e pela rede municipal de ensino de Curitiba para melhorar a qualidade de ensino público. O desafio é aumentar o índice de aprovação, além de corrigir a distorção entre idade e série.
Uma das metas estabelecidas pelo projeto é diminuir os 18,4% de distorção entre idade e série do ensino fundamental (séries finais) das escolas da rede estadual, em Curitiba. Outra expectativa é a de aumentar a aprovação desta mesma fase de ensino, que atualmente é de 86%.
O projeto serve de modelo e, dependendo dos resultados, a Secretaria da Educação pretende ampliar a iniciativa aos demais 31 Núcleos Regionais de Educação do Paraná.
