Alunos de Curitiba conhecem aldeia indígena 20/04/2012 - 10:40
Estudantes do da Escola Estadual Dona Carola, em Curitiba, visitaram nessa quarta-feira (18), os índios Guaranis da aldeia Araça-i, em Piraquara. A atividade é uma continuação das ações da equipe multidisciplinar da escola que na semana passada realizou apresentação cultural da nação Fulni-ô, um dos mais tradicionais povos indígenas do Nordeste.
A visita é um exercício de cidadania, promove a valorização da memória histórica brasileira, o diálogo, a integração entre povos, o companheirismo e solidariedade. “Estou animada em poder conversar com eles, conhecer sua cultura, como trabalham e sua crença. Quero dividir esta experiência com outras pessoas e ajudar a quebrar o preconceito que ainda existe”, comentou a aluna Lohayni Orlowski, 15 anos.
Para a vice-cacique da aldeia, Florinda da Silva, esta mobilização entre os alunos emociona e ajuda a quebrar o estereótipo dos índios lembrados em livros. “Esta toca de experiência é fundamental, pois hoje em dia não há como ficarmos isolados. A nossa luta é que nossas raízes sejam mantidas”, afirmou.
Durante a visita, foram entregues os alimentos arrecadados pelo grêmio estudantil na apresentação cultural do projeto “Povos Indígenas na Escola”.
ARAÇÁ-I – Vindos da região de Mangueirinha, região Central do Paraná, os índios Guaranis vivem há 12 anos em Piraquara. Atualmente, a comunidade é formada por 18 famílias. A aldeia Araçá-i está localizada em uma Área de Proteção Ambiental (APA), por isso, os indígenas não podem plantar. As rendas familiares são provenientes da comercialização de artesanato (colares, cestos, flechas, entre outros), e de programas governamentais.
EDUCAÇÃO ESCOLAR – No Paraná existem 35 escolas indígenas em funcionamento, que atendem 4.204 estudantes (3.241 alunos Kaingang e 963 Guarani).
A SEED orienta que as disciplinas sejam trabalhadas dentro da cultura da comunidade indígena, de acordo com a Resolução nº 2075/2008 que dispõe sobre a organização e o funcionamento das Escolas Indígenas no Sistema de Ensino do Estado do Paraná, pelo respeito à tradição, língua e costumes das etnias.
No Paraná, vivem cerca de 13.300 indígenas. Aproximadamente 70% pertencem ao povo Kaingang (tronco linguístico Macro-Jê) e 30% ao povo Guarani (tronco linguístico Tupi-Guarani). São famílias descendentes do povo Xetá (tronco linguístico Tupi-Guarani) e algumas do povo Xokleng (tronco-linguístico Macro-Jê), distribuídas em 23 Terras Indígenas/Aldeias.
JACAREZINHO - Os técnicos Pedagógicos do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho visitaram a Escola Estadual Indígena Nimboéaty Mborowitxa Awa Tirope, na sexta-feira (19). “Temos o dever e respeito pelo povo indígena, eles representam uma história de luta, união pelos seus ideais e nos dão muitos exemplos de sabedoria, coragem e dinamismo”, salientou Silvia Regina de Souza, chefe do Núcleo Regional.
A comunidade indígena preparou momentos festivos em comemoração ao Dia do Índio. As crianças e adolescentes apresentaram uma dança sagrada de agradecimento a Deus e aos visitantes, denominada Mboraimitã.
Um grupo de jovens e adultos dançou o grito de guerra ou protesto, de nome Txondaro. Segundo a diretora da escola Dalides Carmelos Teixeira, é gratificante dar aula na comunidade. “Tudo é partilhado, nós aprendemos e ensinamos uma cultura diferente da nossa”, disse.
A visita é um exercício de cidadania, promove a valorização da memória histórica brasileira, o diálogo, a integração entre povos, o companheirismo e solidariedade. “Estou animada em poder conversar com eles, conhecer sua cultura, como trabalham e sua crença. Quero dividir esta experiência com outras pessoas e ajudar a quebrar o preconceito que ainda existe”, comentou a aluna Lohayni Orlowski, 15 anos.
Foto: Giuliano Gomes/SEED
Para a vice-cacique da aldeia, Florinda da Silva, esta mobilização entre os alunos emociona e ajuda a quebrar o estereótipo dos índios lembrados em livros. “Esta toca de experiência é fundamental, pois hoje em dia não há como ficarmos isolados. A nossa luta é que nossas raízes sejam mantidas”, afirmou.
Durante a visita, foram entregues os alimentos arrecadados pelo grêmio estudantil na apresentação cultural do projeto “Povos Indígenas na Escola”.
ARAÇÁ-I – Vindos da região de Mangueirinha, região Central do Paraná, os índios Guaranis vivem há 12 anos em Piraquara. Atualmente, a comunidade é formada por 18 famílias. A aldeia Araçá-i está localizada em uma Área de Proteção Ambiental (APA), por isso, os indígenas não podem plantar. As rendas familiares são provenientes da comercialização de artesanato (colares, cestos, flechas, entre outros), e de programas governamentais.
EDUCAÇÃO ESCOLAR – No Paraná existem 35 escolas indígenas em funcionamento, que atendem 4.204 estudantes (3.241 alunos Kaingang e 963 Guarani).
Foto: Giuliano Gomes/SEED
A SEED orienta que as disciplinas sejam trabalhadas dentro da cultura da comunidade indígena, de acordo com a Resolução nº 2075/2008 que dispõe sobre a organização e o funcionamento das Escolas Indígenas no Sistema de Ensino do Estado do Paraná, pelo respeito à tradição, língua e costumes das etnias.
No Paraná, vivem cerca de 13.300 indígenas. Aproximadamente 70% pertencem ao povo Kaingang (tronco linguístico Macro-Jê) e 30% ao povo Guarani (tronco linguístico Tupi-Guarani). São famílias descendentes do povo Xetá (tronco linguístico Tupi-Guarani) e algumas do povo Xokleng (tronco-linguístico Macro-Jê), distribuídas em 23 Terras Indígenas/Aldeias.
JACAREZINHO - Os técnicos Pedagógicos do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho visitaram a Escola Estadual Indígena Nimboéaty Mborowitxa Awa Tirope, na sexta-feira (19). “Temos o dever e respeito pelo povo indígena, eles representam uma história de luta, união pelos seus ideais e nos dão muitos exemplos de sabedoria, coragem e dinamismo”, salientou Silvia Regina de Souza, chefe do Núcleo Regional.
A comunidade indígena preparou momentos festivos em comemoração ao Dia do Índio. As crianças e adolescentes apresentaram uma dança sagrada de agradecimento a Deus e aos visitantes, denominada Mboraimitã.
Um grupo de jovens e adultos dançou o grito de guerra ou protesto, de nome Txondaro. Segundo a diretora da escola Dalides Carmelos Teixeira, é gratificante dar aula na comunidade. “Tudo é partilhado, nós aprendemos e ensinamos uma cultura diferente da nossa”, disse.