Alunos do Programa Paraná Alfabetizado recebem óculos 18/03/2009 - 19:12
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) realizou nesta quarta-feira (18) a entrega dos óculos aos alunos do Paraná Alfabetizado. O projeto foi uma iniciativa da Seed em parceria da Fundação da Universidade Federal do Paraná - Funpar, como forma de garantir que os educandos com algum tipo de dificuldade visual, tivessem acesso a exames oftalmológicos.
Desde o inicio do Projeto, em 2007, foram realizados 1.300 atendimentos. Nessa primeira etapa, foram entregues 420 óculos para os estudantes, em sua maioria adultos, que passaram por avaliação de acuidade visual e receberam óculos de leitura. Na etapa seguinte, prevista para a segunda quinzena de abril, os alunos que necessitam de óculos bifocais passarão por exames de medição e aqueles com sequelas mais graves, como catarata, serão encaminhados para cirurgia.
A chefe do Núcleo Regional de Curitiba, Sheila Marise Toledo disse que a grande meta é erradicar o analfabetismo do Paraná. “ A entrega desses óculos, favorece o aprendizado desses educandos, pois muitos desistem de estudar por problemas de visão”, ressalta.
A coordenadora do Paraná Alfabetizado Izabel Cordeiro Ribas Andrade destacou a importância de mais uma ação do Paraná Alfabetizado, envolvendo um grande número de pessoas em prol do bem comum. ”Queremos estender o projeto para todo o Paraná”, disse.
PROJETO PILOTO – O projeto que serviu de modelo para o Programa Olhar Brasil do Governo Federal foi idealizado por Carlos Moreira Junior, médico oftalmologista, ex-reitor da UFPR e atual chefe de gabinete do governo.
“ Como médico oftalmologista eu sei que tão importante quanto ensinar a ler e escrever é dar condições visuais para isso”, enfatizou. A parceria possibilitou que a UFPR realizasse os exames e encaminhamentos e o Estado a aquisição dos óculos.
Segundo Carlos Moreira Junior, em um atendimento, uma senhora de 52 anos relatou que havia abandonado a escola ainda criança, pois tinha imensa dificuldade para enxergar e como nunca pode ir ao médico. “Ela abandonou a escola e só retornou agora, 40 anos depois e, com o resultado do exame que atestou 12 graus de miopia, aguarda ansiosa a próxima etapa do projeto que dará a alfabetizanda um óculos bifocal”, disse Moreira.
“Ações para detectar problemas da visão são realizadas nas séries iniciais com crianças, mas projetos como o nosso, que beneficiem a melhor idade, são poucos. Nosso objetivo é fortalecer nossas ações junto aos municípios para que toda a população paranaense tenha o direito a ter acesso a leitura”, destacou Alayde Maria Pinto Digiovanni superintendente de Educação da Seed.
Para Marina Oliveira Souza da Silva, alfabetizadora “é um orgulho contribuir para termos um Brasil melhor”. Segundo a professora, o conhecimento é feito para transmiti-lo da melhor maneira. “Tenho um aluno de 87 anos que foi alfabetizado e sempre me agradece”, contou.
A aluna Aparecida da Silva Vilas Boas foi alfabetizada pela professora Marina e está feliz em voltar a estudar. “ Hoje eu estou bem, escrevo o nome da minha neta e o meu nome. Antes tinha que pedir para alguém avisar qual era o nome do ônibus”, comemorou emocionada.
Outro aluno alfabetizado, o Sr. Augusto Ventorini da Cruz , 76 anos, falou da emoção de voltar a estudar e ainda receber os óculos. “Fui criado em sítio, sempre trabalhei e nunca pude estudar, pois era longe de tudo. Depois que eu mudei para a cidade, voltei a estudar”.
Desde o inicio do Projeto, em 2007, foram realizados 1.300 atendimentos. Nessa primeira etapa, foram entregues 420 óculos para os estudantes, em sua maioria adultos, que passaram por avaliação de acuidade visual e receberam óculos de leitura. Na etapa seguinte, prevista para a segunda quinzena de abril, os alunos que necessitam de óculos bifocais passarão por exames de medição e aqueles com sequelas mais graves, como catarata, serão encaminhados para cirurgia.
A chefe do Núcleo Regional de Curitiba, Sheila Marise Toledo disse que a grande meta é erradicar o analfabetismo do Paraná. “ A entrega desses óculos, favorece o aprendizado desses educandos, pois muitos desistem de estudar por problemas de visão”, ressalta.
A coordenadora do Paraná Alfabetizado Izabel Cordeiro Ribas Andrade destacou a importância de mais uma ação do Paraná Alfabetizado, envolvendo um grande número de pessoas em prol do bem comum. ”Queremos estender o projeto para todo o Paraná”, disse.
PROJETO PILOTO – O projeto que serviu de modelo para o Programa Olhar Brasil do Governo Federal foi idealizado por Carlos Moreira Junior, médico oftalmologista, ex-reitor da UFPR e atual chefe de gabinete do governo.
“ Como médico oftalmologista eu sei que tão importante quanto ensinar a ler e escrever é dar condições visuais para isso”, enfatizou. A parceria possibilitou que a UFPR realizasse os exames e encaminhamentos e o Estado a aquisição dos óculos.
Segundo Carlos Moreira Junior, em um atendimento, uma senhora de 52 anos relatou que havia abandonado a escola ainda criança, pois tinha imensa dificuldade para enxergar e como nunca pode ir ao médico. “Ela abandonou a escola e só retornou agora, 40 anos depois e, com o resultado do exame que atestou 12 graus de miopia, aguarda ansiosa a próxima etapa do projeto que dará a alfabetizanda um óculos bifocal”, disse Moreira.
“Ações para detectar problemas da visão são realizadas nas séries iniciais com crianças, mas projetos como o nosso, que beneficiem a melhor idade, são poucos. Nosso objetivo é fortalecer nossas ações junto aos municípios para que toda a população paranaense tenha o direito a ter acesso a leitura”, destacou Alayde Maria Pinto Digiovanni superintendente de Educação da Seed.
Para Marina Oliveira Souza da Silva, alfabetizadora “é um orgulho contribuir para termos um Brasil melhor”. Segundo a professora, o conhecimento é feito para transmiti-lo da melhor maneira. “Tenho um aluno de 87 anos que foi alfabetizado e sempre me agradece”, contou.
A aluna Aparecida da Silva Vilas Boas foi alfabetizada pela professora Marina e está feliz em voltar a estudar. “ Hoje eu estou bem, escrevo o nome da minha neta e o meu nome. Antes tinha que pedir para alguém avisar qual era o nome do ônibus”, comemorou emocionada.
Outro aluno alfabetizado, o Sr. Augusto Ventorini da Cruz , 76 anos, falou da emoção de voltar a estudar e ainda receber os óculos. “Fui criado em sítio, sempre trabalhei e nunca pude estudar, pois era longe de tudo. Depois que eu mudei para a cidade, voltei a estudar”.