Arns lança plano de obras do Colégio Estadual do Paraná 17/03/2014 - 08:12
O ginásio de esportes do Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, será restaurado e recuperado. A primeira etapa da autorização para a licitação foi assinada quinta-feira (13) pelo vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns. A obra faz parte do plano de restauração do colégio, onde outras reformas estão previstas. O evento também marca os 168 anos da instituição.
O CEP faz parte das escolas tombadas pelo patrimônio histórico e cultural e as obras precisam respeitar as características originais do prédio. Na reforma do ginásio de esportes do colégio será investido R$ 1,6 milhão.
Serão restauradas as paredes, pisos e esquadrias. Novas instalações sanitárias e vestiários adequados às normas vigentes, construção de rampas de acessibilidade, adequação para o uso de lâmpadas mais econômicas e também adequação para prevenção contra incêndio.
“Além da quadra esportiva, está sendo feito o projeto para restauração do prédio central”, destacou Flávio Arns. As obras de restaurações no CEP e em mais 13 escolas tombadas fazem parte do Programa Nossa Escola tem História. O objetivo não é preservar somente a edificação das escolas, mas também resguardar as histórias vividas nos colégios, os documentos e móveis que possuem, ou seja, tudo aquilo que ajuda a contar a história da Educação do Paraná, explicou o vice-governador.
Desde 2011, o Colégio Estadual do Paraná recebeu reparos emergenciais no telhado e em outras áreas internas e externas do prédio, como o aquecimento da piscina olímpica. Foram investidos R$ 406 mil nos reparos que beneficiam mais 5 mil estudantes. “O Colégio é referência em diversas modalidades esportivas e necessitamos da obra para a continuidade do trabalho dos nossos alunos e professores”, disse a diretora Laureci Schmitz Rauth.
Para a aluna e presidente do grêmio estudantil, Ana Paula Nogueira, a obra vai contribuir com a prática esportiva. “A reforma é importante para todos os alunos, pois o colégio é referência esportiva do Estado. O ginásio de esportes é necessário para os atletas do colégio e para os demais alunos”, contou Ana.
HISTÓRIA - O Colégio Estadual do Paraná foi tombado em 1994. Três ex-alunas fizeram o pedido de tombamento ao Conselho Estadual de Patrimônio Histórico. O colégio surgiu em 1846, com o nome Licêo de Curitiba, época em que o Paraná ainda era uma província de São Paulo.
A construção do prédio atual aconteceu entre 1944 e 1945 (em plena Segunda Guerra Mundial, ao qual o Brasil participava, juntamente com os Aliados, em campanha na Itália). O projeto e a construção do prédio foram feitos pela Cia. Constructora Nacional S.A. e o engenheiro responsável pela obra foi Theodoro Braun.
Uma das curiosidades do prédio é a construção de um abrigo antiaéreo na escola em função da Guerra e do receio de que o Brasil fosse atacado naquele período. Hoje, o abrigo antiaéreo é usado pelos alunos como sala de oficinas de arte.
A arquitetura do Colégio Estadual do Paraná é clássica e nele está um dos mais importantes acervos de documentos da história da Educação do Estado, além de abrigar vários livros e obras de arte históricas.
Diariamente, 7 mil pessoas circulam pelo Colégio Estadual. São 5 mil alunos divididos nos turnos de manhã, tarde e noite, que ocupam os 44 mil metros quadrados do colégio.
O CEP faz parte das escolas tombadas pelo patrimônio histórico e cultural e as obras precisam respeitar as características originais do prédio. Na reforma do ginásio de esportes do colégio será investido R$ 1,6 milhão.
Serão restauradas as paredes, pisos e esquadrias. Novas instalações sanitárias e vestiários adequados às normas vigentes, construção de rampas de acessibilidade, adequação para o uso de lâmpadas mais econômicas e também adequação para prevenção contra incêndio.
“Além da quadra esportiva, está sendo feito o projeto para restauração do prédio central”, destacou Flávio Arns. As obras de restaurações no CEP e em mais 13 escolas tombadas fazem parte do Programa Nossa Escola tem História. O objetivo não é preservar somente a edificação das escolas, mas também resguardar as histórias vividas nos colégios, os documentos e móveis que possuem, ou seja, tudo aquilo que ajuda a contar a história da Educação do Paraná, explicou o vice-governador.
Desde 2011, o Colégio Estadual do Paraná recebeu reparos emergenciais no telhado e em outras áreas internas e externas do prédio, como o aquecimento da piscina olímpica. Foram investidos R$ 406 mil nos reparos que beneficiam mais 5 mil estudantes. “O Colégio é referência em diversas modalidades esportivas e necessitamos da obra para a continuidade do trabalho dos nossos alunos e professores”, disse a diretora Laureci Schmitz Rauth.
Para a aluna e presidente do grêmio estudantil, Ana Paula Nogueira, a obra vai contribuir com a prática esportiva. “A reforma é importante para todos os alunos, pois o colégio é referência esportiva do Estado. O ginásio de esportes é necessário para os atletas do colégio e para os demais alunos”, contou Ana.
HISTÓRIA - O Colégio Estadual do Paraná foi tombado em 1994. Três ex-alunas fizeram o pedido de tombamento ao Conselho Estadual de Patrimônio Histórico. O colégio surgiu em 1846, com o nome Licêo de Curitiba, época em que o Paraná ainda era uma província de São Paulo.
A construção do prédio atual aconteceu entre 1944 e 1945 (em plena Segunda Guerra Mundial, ao qual o Brasil participava, juntamente com os Aliados, em campanha na Itália). O projeto e a construção do prédio foram feitos pela Cia. Constructora Nacional S.A. e o engenheiro responsável pela obra foi Theodoro Braun.
Uma das curiosidades do prédio é a construção de um abrigo antiaéreo na escola em função da Guerra e do receio de que o Brasil fosse atacado naquele período. Hoje, o abrigo antiaéreo é usado pelos alunos como sala de oficinas de arte.
A arquitetura do Colégio Estadual do Paraná é clássica e nele está um dos mais importantes acervos de documentos da história da Educação do Estado, além de abrigar vários livros e obras de arte históricas.
Diariamente, 7 mil pessoas circulam pelo Colégio Estadual. São 5 mil alunos divididos nos turnos de manhã, tarde e noite, que ocupam os 44 mil metros quadrados do colégio.