Arns participa de Fórum de Autodefensoria das Apaes 15/09/2011 - 17:10
O vice-governador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, participou nessa quinta-feira (15), em Curitiba, do 3º Fórum de Autodefensoria das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) do Estado do Paraná. O evento é uma realização da Federação das Apaes em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e contou com representantes da Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria de Estado da Família e desenvolvimento Social.
O evento é importante espaço para que ocorram discussões realizadas pelos próprios alunos que frequentam as Apaes. “Estas discussões ajudam o governo do Estado a traçar políticas públicas voltadas às necessidades destas pessoas que estão reunidas para apontar o que é importante para suas vidas em todas as áreas”, ressaltou Arns.
Os autodefensores exercem um papel de representação dos alunos das Apaes . “Fazemos um trabalho para mostrar aos alunos que temos que buscar coisas boas para a vida deles. Conversamos com os outros alunos para mostrar os seus direitos e deveres”, disse Valdecir Scheneider, autodefensor do Paraná e aluno da Apae de Apucarana.
Durante dois dias, alunos que atuam como autodefensores nos Conselhos Regionais das Apaes do Paraná discutem temas que envolvem trabalho, família, envelhecimento, sexualidade, abuso e assédio sexual. O evento ainda serve para eleger o casal da Autodefensoria do Paraná. A escolha será feita entre os alunos participantes que são autodefensores de 28 Conselhos Regionais das Apaes.
Ao final do encontro será elaborada a Carta de Curitiba, com propostas para serem enviadas aos poderes públicos e outras instituições para que sejam efetivadas políticas de atendimento para a área. A Carta ainda será apresentada no Congresso Nacional da Apaes que acontece em novembro em Belém, PA. No sábado (17), os participantes ainda visitam Morretes.
Além do trabalho junto aos alunos das Apaes, o evento ainda promove uma interação entre os participantes. “Nós trocamos experiências, conhecemos outros alunos e a realidade das outras Apaes”, explica Ângela Batista de Almeida, atual autodefensora do Paraná que estuda na Apae de Campo Mourão.
AUTODEFENSORIA – As Autodefensorias foram criadas nas Apaes para que os alunos expressem suas ideias, desejos e sentimentos, baseados em direitos e deveres da pessoas com deficiência mental e múltipla. “É um casal, acima de 16 anos, eleito pelos seus pares que fazem parte da Diretoria da Apaes”, explicou Neuza Soares de Sá, vice-presidente da Federação das Apaes do Paraná.
As reivindicações dos alunos são formuladas e a Federação atua junto aos órgãos competentes para atendê-las. “Durante nossa a trajetória de 56 anos sempre falamos por eles. Agora é o momento de mostras à sociedade que eles são capazes, quebrando a cultura da indiferença e estimulando esses alunos, dentro das suas possibilidades, a exercer sua cidadania”, concluiu a vice-presidente.
No Paraná, são 327 Apaes e 13 coirmãs – entidades filiadas às Apaes que prestam serviços de atendimento especializados a cerca de 40 mil alunos com deficiência mental e múltipla.
APRESENTAÇÃO – Na abertura do evento houve apresentações musicais da Banda Entre Amigos da Apae de Marmeleiros que existe há seis anos. Os alunos são talentos natos surgidos nas aulas de música da instituição durante o aprendizado de ritmo, voz e afinação.
O evento é importante espaço para que ocorram discussões realizadas pelos próprios alunos que frequentam as Apaes. “Estas discussões ajudam o governo do Estado a traçar políticas públicas voltadas às necessidades destas pessoas que estão reunidas para apontar o que é importante para suas vidas em todas as áreas”, ressaltou Arns.
Os autodefensores exercem um papel de representação dos alunos das Apaes . “Fazemos um trabalho para mostrar aos alunos que temos que buscar coisas boas para a vida deles. Conversamos com os outros alunos para mostrar os seus direitos e deveres”, disse Valdecir Scheneider, autodefensor do Paraná e aluno da Apae de Apucarana.
Durante dois dias, alunos que atuam como autodefensores nos Conselhos Regionais das Apaes do Paraná discutem temas que envolvem trabalho, família, envelhecimento, sexualidade, abuso e assédio sexual. O evento ainda serve para eleger o casal da Autodefensoria do Paraná. A escolha será feita entre os alunos participantes que são autodefensores de 28 Conselhos Regionais das Apaes.
Ao final do encontro será elaborada a Carta de Curitiba, com propostas para serem enviadas aos poderes públicos e outras instituições para que sejam efetivadas políticas de atendimento para a área. A Carta ainda será apresentada no Congresso Nacional da Apaes que acontece em novembro em Belém, PA. No sábado (17), os participantes ainda visitam Morretes.
Além do trabalho junto aos alunos das Apaes, o evento ainda promove uma interação entre os participantes. “Nós trocamos experiências, conhecemos outros alunos e a realidade das outras Apaes”, explica Ângela Batista de Almeida, atual autodefensora do Paraná que estuda na Apae de Campo Mourão.
AUTODEFENSORIA – As Autodefensorias foram criadas nas Apaes para que os alunos expressem suas ideias, desejos e sentimentos, baseados em direitos e deveres da pessoas com deficiência mental e múltipla. “É um casal, acima de 16 anos, eleito pelos seus pares que fazem parte da Diretoria da Apaes”, explicou Neuza Soares de Sá, vice-presidente da Federação das Apaes do Paraná.
As reivindicações dos alunos são formuladas e a Federação atua junto aos órgãos competentes para atendê-las. “Durante nossa a trajetória de 56 anos sempre falamos por eles. Agora é o momento de mostras à sociedade que eles são capazes, quebrando a cultura da indiferença e estimulando esses alunos, dentro das suas possibilidades, a exercer sua cidadania”, concluiu a vice-presidente.
No Paraná, são 327 Apaes e 13 coirmãs – entidades filiadas às Apaes que prestam serviços de atendimento especializados a cerca de 40 mil alunos com deficiência mental e múltipla.
APRESENTAÇÃO – Na abertura do evento houve apresentações musicais da Banda Entre Amigos da Apae de Marmeleiros que existe há seis anos. Os alunos são talentos natos surgidos nas aulas de música da instituição durante o aprendizado de ritmo, voz e afinação.