O vice-governador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, visitou nessa quarta-feira (1º) o Colégio Estadual Tiradentes, o Colégio Estadual Júlia Wanderley, a Escola Estadual Dom Pedro II e a Escola Especial Osni Saldanha Macedo. As visitas dão continuidade ao trabalho de verificação das 163 escolas estaduais e das 45 escolas conveniadas de educação especial de Curitiba – iniciado na última segunda-feira (30) com equipes pedagógicas e de infraestrutura do Núcleo Regional de Educação (NRE).

Durante as visitas, Flávio Arns voltou afirmar a importância da proximidade entre o governo, escola e comunidade para o desenvolvimento do ensino. “A construção de uma educação melhor implica em superar os muitos desafios, mas todos nós juntos, concentrando esforços, somos capazes de realizar grandes transformações”, avaliou.

Com o auxílio dos diretores dos estabelecimentos, Arns verificou a situação dos prédios escolares, dos acessos públicos, se inteirou das necessidades específicas de cada estabelecimento e do andamento de solicitações anteriores.

De acordo com o diretor do Colégio Tiradentes, Dario Zocchi, as orientações da SEED e do NRE são fundamentais. “Nossa escola foi tombada no ano passado e temos muitas dúvidas de como proceder com a manutenção. Sinto-me mais confiante com esse apoio que estamos recebendo”, contou. No caso do Colégio Tiradentes e da Escola Dom Pedro II, que são edifícios tombados, as obras de reparos são elevadas à condição de restauro e precisam ter o projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura.

Idamaris Singulani Costa, diretora da Escola Especial Osni Saldanha Macedo, que oferece atendimento especializado e ensino fundamental a cegos e deficientes visuais, está animada com a visita e os seus reflexos. “É essencial que o próprio secretário da Educação conheça a nossa realidade e as alterações que são necessárias para que possamos melhorar o serviço que prestamos à comunidade”, afirmou.

Na noite de terça-feira (31), o Flávio Arns visitou mais duas escolas em Curitiba, o Colégio Estadual Dezenove de Dezembro e o Instituto de Educação do Paraná. Arns ressaltou a importância do trabalho em conjunto. “Uma escola só será boa se tiver profissionais comprometidos com o trabalho pedagógico e o envolvimento da comunidade. É preciso haver diálogo, entendimento e união”, destacou.

Para ele, uma Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) atuante ajuda muito a escola. “A Secretaria de Estado da Educação e os Núcleos Regionais de Educação existem em função da escola. A educação de qualidade tem que ser fruto dos esforços de todos nós”. A educação é responsabilidade do poder público, da comunidade e da família.

Eliana Denise Klein, diretora do Colégio Estadual Dezenove de Dezembro, disse ser necessário algumas reformas no prédio para o bom funcionamento da escola. “Essas ações irão contribuir para promover um sentimento de pertencimento do aluno à escola, pois todos têm que se sentir como parte da história do colégio”, relatou.