Colégio é premiado por ações de igualdade de gênero 12/03/2013 - 08:40

Um trabalho desenvolvido há três anos no Colégio Estadual Astolpho Macedo Souza, de União da Vitória, para estimular a reflexão dos estudantes sobre a desigualdade entre homens e mulheres levou a escola a vencer o 8º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. O concurso é organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e da ONU Mulheres.

A escola paranaense concorreu com outros 76 projetos pedagógicos na modalidade “Escola Promotora da Igualdade de Gênero”, onde participavam escolas públicas e privadas de todo o país. “Compilamos uma série de atividades que desenvolvemos na escola nos últimos três anos. A proposta desta ação é despir o preconceito, tratar destas questões com mais tranquilidade e assim contribuir para a percepção de que a convivência entre as diferenças é fundamental para a formação social e cultural de toda comunidade escolar”, afirma a professora de Educação Física, Gisele Camargo Feldemann, responsável pelo projeto.

Para esse ano o Colégio vai incluir o cinema, por meio de apresentações de filmes sobre o tema. A ideia é abranger além dos alunos, as famílias, funcionários e toda a comunidade escolar.

Gisele destacou ainda a importância da formação oferecida para os professores da rede estadual por meio da Coordenação da Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexuais da Secretaria de Estado da Educação. “A formação desenvolve o olhar do professor para que possam criar ações na escola de combate à discriminação e ao preconceito”, disse a professora.

A entrega do prêmio será feita durante o 3º Encontro Nacional de Grupos e Núcleos de Pesquisa – Pensando Gênero e Ciências, no mês de maio, em Brasília.

PRÊMIO – O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero foi instituído em 2005 com objetivo de estimular e fortalecer a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres, e assim sensibilizar a sociedade para as questões.

O concurso é dividido em cinco categorias, onde os inscritos concorrem por meio de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos. Podem participar estudantes do ensino médio, graduação, pós-graduação e as escolas da educação básica. Em sua oitava edição, o prêmio registrou o maior número de inscrições, somando mais de 5,1 mil trabalhos.

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