Comunidade participa de decisões para melhorar projetos de escolas 30/07/2013 - 11:00

A reforma do Colégio Estadual Maria José Aguilera, em Londrina, será marcada pela participação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e do Grêmio Estudantil nas decisões sobre a obra que começa em outubro. A mesma experiência participativa vem acontecendo em várias escolas da rede estadual.

“A planilha de obras foi alterada por sugestão da comunidade. Uma das decisões foi a de transferir o recurso de um material impermeabilizante para reparos em um bloco inteiro da escola”, conta o diretor Norberto Giacomini.

A melhoria da infraestrutura nas escolas estaduais tem se fortalecido com a participação efetiva de pais de alunos, professores, funcionários e estudantes. Nas escolas em que o diretor conta com esse apoio, até mesmo alterações em projetos arquitetônicos são feitas para atender necessidades específicas da comunidade escolar.

Desde 2011, nas visitas aos 32 Núcleos Regionais de Educação pelo vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, uma das recomendações aos diretores sempre é para que as APMFs e Grêmios Estudantis sejam atuantes. “A comunidade deve participar junto com a direção para que todos tenham um colégio com boa infraestrutura e ensino de qualidade aos nossos alunos”, destacou Arns.

No Colégio Estadual João Sampaio, também em Londrina, a participação da comunidade trouxe melhorias para todos. Com o recurso da verba descentralizada, o piso e o telhado da escola foram trocados por novos. “A participação de todos possibilita a destinação correta do investimento empregado na escola. Quando a família se envolve, acaba motivando os próprios estudantes que passam a cuidar melhor da escola”, destacou o diretor Vlademir Nunes Ribeiro.

Além de participar da APMF da escola, Silvia Luzia Gonçalves também estuda no Colégio João Sampaio. “Como mãe acho importante participar, pois vemos de perto o que é feito na escola e muitas vezes também podemos ajudar”, disse.

A participação da comunidade escolar acontece desde grandes reformas até em obras de reparos descentralizados. No Colégio Estadual Yvone Pimentel, em Curitiba, o projeto de R$ 5 milhões foi todo discutido com a direção, Grêmio e APMF. Várias sugestões foram acatadas pela Secretaria de Estado da Educação.

Uma das mudanças feitas foi a de mudar a entrada principal do colégio para uma rua com menos trânsito de veículos.

“O novo prédio vai ficar a cara da comunidade Yvone Pimentel”, comemora a diretora Adriana Kampa. O local do refeitório, perto da quadra, a posição da secretária do colégio logo na entrada para facilitar o atendimento da comunidade.

Por sugestão da comunidade escolar o colégio não terá mais escadas nem corredores. As portas das salas de aula serão todas voltadas para um pátio de jardim coberto. “Fizemos cerca de 28 reuniões, mas conseguimos chegar a um projeto exclusivo para nossas necessidades”, diz Adriana.

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