A Secretaria de Estado da Educação está levando o programa Brigada Escolar para as Escolas de Educação Básica na Modalidade Educação Especial e escolas coirmãs. Todas as escolas regulares da rede estadual de ensino já possuem brigadistas.

O curso de brigadista tem duração de 60 horas e conta com atividades práticas e teóricas. O programa formou brigadistas em todas as 2.200 escolas regulares da rede estadual de ensino.

Todas as 413 escolas especiais receberão o treinamento de plano de abandono, além de equipamentos como extintores, sinalização e luz de emergência. “Neste governo tratamos as escolas especiais com os mesmos direitos das demais escolas da rede estadual, por isso o programa Brigada Escolar, que reforça a cultura da segurança, chega a toda comunidade escolar paranaense, seja ela na rede regular ou na educação especial”, disse o secretário de Educação e vice-governador, Flávio Arns.

Os agentes dos Núcleos Regionais de Educação receberam o treinamento e estão repassando as informações para os brigadistas de cada escola. As nove escolas da educação especial atendidas pelo Núcleo de Irati e as pertencentes aos municípios de Imbituva e Ivaí, pertencentes ao núcleo de Ponta Grossa, já participaram das atividades práticas.

Os professores e funcionários desenvolveram treinamentos de combate a princípio de incêndio, primeiro socorros e manuseio de extintores. Além disso, os funcionários receberam também um material didático com as funções que devem desenvolver nas escolas.

“Esse tipo de treinamento é muito importante para nós que trabalhamos com a educação especial, principalmente os conhecimentos de primeiros socorros e de como manusear os extintores. É muito válido, porque se acaso aconteça algum problema nós já estamos preparados”, contou a diretora da Escola Andréia Cristina Cabral – Educação Infantil e Ensino Médio na Modalidade Educação Especial, do município de Fernandes Pinheiro, Ivana Carla Cordeiro da Silva Francos, que participou da capacitação na terça-feira (3). A escola atende a 32 alunos.

SURDOS - Em Curitiba, os alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual para Surdos, Alcindo Fanaya Junior participaram do treinamento. O colégio atende 140 alunos surdos. “Fomos capacitados para levar essas informações para os nossos alunos pela linguagem dos sinais para que estejam preparados em caso de alguma emergência”, explicou a professora Liliane Assumpção Oliveira.

O treinamento foi feito com aviso sonoro para os profissionais não surdos e com placas de iluminação para os professores surdos. De acordo com Liliane, o treinamento serviu ainda para detectar possíveis falhas de segurança na estrutura da escola e melhorá-la oferecendo um ambiente mais seguro para alunos, professores e funcionários.

O vice-presidente da Apae de Maringá, Fernando Meneguetti, acompanhou o treinamento. “Aqui no Paraná as escolas especiais e escolas regulares são tratadas com igualdade”, disse. Ele tem um filho que estuda em escola especial. Também acompanharam o treinamento os membros executivos da Apae, professores e funcionários da escola, além de representantes da equipe técnica do Núcleo de Educação e do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional da SEED.