Enem: escolas com melhores resultados contam com participação ativa da comunidade 17/08/2015 - 12:10
As escolas da rede estadual que obtiveram as melhores resultados no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm as mesmas regras em comum: disciplina, dedicação de professores e alunos e a participação dos pais no cotidiano escolar.
Essa combinação, aliada a uma excelente estrutura, fez com que o Colégio da Polícia Militar de Curitiba se tornasse uma das referências de ensino público no país, seja pela organização, disciplina ou comprometimento com o ensino de qualidade. “O nosso compromisso não é formar alunos apenas para tirar boas notas, mas formar bons cidadãos”, comenta o diretor do colégio, capitão Marcelo Toniolo de Oliveira. Segundo ele, a disciplina que a escola ensina tem uma função pedagógica e começa nas pequenas coisas e isso reflete no aprendizado dos estudantes e na formação humana.
Além de professores da rede estadual de ensino, cedidos pela Secretaria de Estado da Educação, os militares também completam o quadro do magistério. Todos os oficiais que atuam na escola possuem formação pedagógica. “Trabalhamos com o potencial humano dos nossos alunos e damos a eles todo o suporte necessário para que desenvolvam o melhor de si”, diz Toniolo, que é tem mestrado em Educação.
Segundo o diretor pedagógico do colégio, tenente George Luiz Dal`Apria, a participação da comunidade escolar é essencial para os bons resultados obtidos pela escola. “A parceria do colégio com os pais é fundamental para o bom desempenho dos nossos estudantes”, diz o tenente.
Dal`Apria explica ainda que a participação da comunidade escolar no cotidiano do colégio incentiva os alunos a continuarem com a mesma dedicação aos estudos fora da escola. “Quando os pais procuram o nosso colégio é porque eles já possuem uma afinidade com a metodologia que pregamos e isso torna o nosso trabalho mais fácil”, lembra.
LEITURA E DEDICAÇÃO – “Quem lê escreve bem”. A dica é da professora Ângela Maria Fernandes, que ensina Língua Portuguesa no Colégio Estadual Sagrada Família, em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), que obteve uma das melhores notas em redação no exame. “Nós incentivamos os alunos a lerem de tudo, jornais, revistas e não apenas obras literárias”, diz Ângela.
Há três anos o colégio oferece oficinas literárias por meio do projeto Portfólio Literário. Os alunos estudam a estrutura de redação, produzem textos e debatem temas que estão em pauta na sociedade. “Na medida em que eles participam dessas atividades, aprimoram as técnicas da escrita e assim desenvolvem uma boa redação”, explica a professora.
Barbara Fonseca, 17 anos, aluna do 3° ano do ensino médio, prestou o exame pela primeira vez e teve facilidade para desenvolver a redação. “Nós trabalhamos com vários temas durante o ano e praticamos muito. Para fazer uma boa redação tem que ler e praticar bastante. É o que fazemos na escola, por isso não tivemos dificuldade”, conta a aluna, que tem o hábito de ler jornais diariamente.
A aluna do 4° ano de Formação de Docente (antigo Magistério), Giovanna Ceccatto, 18 anos, também teve na leitura a sua principal ferramenta para desenvolver uma boa redação. “Os professores sempre nos incentivaram a desenvolver o hábito da leitura. Isso nos ajuda a termos argumentos e desenvolvermos uma boa redação”, diz a aluna, que lê em média cinco livros por mês.
O hábito da leitura é incentivado pela escola. Uma vez por semana, durante 30 minutos, direção, professores, alunos e funcionários suspendem as atividades cotidianas para reservar um tempo exclusivamente à leitura.
Segundo a diretora do colégio, Lúcia Staron, o empenho dos professores, alunos e a participação dos pais são fundamentais para o bom desempenho do colégio. “Percebemos um grande compromisso de toda a comunidade com o aprendizado. Os professores são dedicados no que fazem, os pais participam da vida escolar dos filhos e os alunos são comprometidos em aprender. Somando tudo isso nós alcançamos bons resultados”, diz Lúcia.
TRABALHO EM EQUIPE - Em Maringá, no Noroeste do estado, o trabalho em grupo também foi determinante para o Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira obter uma das melhores pontuações em redação.
O bom desempenho do colégio é fruto do trabalho coletivo desenvolvido durante todo o ano. Segundo a diretora Marcia Celestino Nesi, funcionários, professores e pais se reúnem uma vez a cada trimestre para diagnosticar as dificuldades de aprendizado apresentadas pelos alunos e estabelecer ações. “Após as reuniões estabelecemos planos para sanar essas dificuldades”, conta Marcia.
A unidade escolar oferece aulas-extras no contraturno, nas quais os alunos aproveitam o reforço para tirar dúvidas nas disciplinas em que apresentam mais dificuldade de aprendizado. “Esse trabalho é feito independente de haver prova ou não. Nosso objetivo não é apenas passar os alunos, mas fazer com que eles aprendam os conteúdos”, ressalta a diretora. “É um trabalho em equipe”, diz.
No final do trimestre é feita outra reunião de avaliação geral. “Optamos por trabalhar com essa metodologia para que os professores tenham mais tempo para lecionar bem os conteúdos e os alunos aprendam da maneira correta”, frisa.
Segundo Márcia, a procura por vagas na escola é grande, devido à metodologia de ensino aplicada. “Nós damos todo o suporte pedagógico para os alunos, mas também cobramos o comprometimento e a dedicação deles”, explica. O colégio reúne cerca de 1.200 alunos do ensino fundamental, médio e profissionalizante.
Essa combinação, aliada a uma excelente estrutura, fez com que o Colégio da Polícia Militar de Curitiba se tornasse uma das referências de ensino público no país, seja pela organização, disciplina ou comprometimento com o ensino de qualidade. “O nosso compromisso não é formar alunos apenas para tirar boas notas, mas formar bons cidadãos”, comenta o diretor do colégio, capitão Marcelo Toniolo de Oliveira. Segundo ele, a disciplina que a escola ensina tem uma função pedagógica e começa nas pequenas coisas e isso reflete no aprendizado dos estudantes e na formação humana.
Além de professores da rede estadual de ensino, cedidos pela Secretaria de Estado da Educação, os militares também completam o quadro do magistério. Todos os oficiais que atuam na escola possuem formação pedagógica. “Trabalhamos com o potencial humano dos nossos alunos e damos a eles todo o suporte necessário para que desenvolvam o melhor de si”, diz Toniolo, que é tem mestrado em Educação.
Segundo o diretor pedagógico do colégio, tenente George Luiz Dal`Apria, a participação da comunidade escolar é essencial para os bons resultados obtidos pela escola. “A parceria do colégio com os pais é fundamental para o bom desempenho dos nossos estudantes”, diz o tenente.
Dal`Apria explica ainda que a participação da comunidade escolar no cotidiano do colégio incentiva os alunos a continuarem com a mesma dedicação aos estudos fora da escola. “Quando os pais procuram o nosso colégio é porque eles já possuem uma afinidade com a metodologia que pregamos e isso torna o nosso trabalho mais fácil”, lembra.
LEITURA E DEDICAÇÃO – “Quem lê escreve bem”. A dica é da professora Ângela Maria Fernandes, que ensina Língua Portuguesa no Colégio Estadual Sagrada Família, em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), que obteve uma das melhores notas em redação no exame. “Nós incentivamos os alunos a lerem de tudo, jornais, revistas e não apenas obras literárias”, diz Ângela.
Há três anos o colégio oferece oficinas literárias por meio do projeto Portfólio Literário. Os alunos estudam a estrutura de redação, produzem textos e debatem temas que estão em pauta na sociedade. “Na medida em que eles participam dessas atividades, aprimoram as técnicas da escrita e assim desenvolvem uma boa redação”, explica a professora.
Barbara Fonseca, 17 anos, aluna do 3° ano do ensino médio, prestou o exame pela primeira vez e teve facilidade para desenvolver a redação. “Nós trabalhamos com vários temas durante o ano e praticamos muito. Para fazer uma boa redação tem que ler e praticar bastante. É o que fazemos na escola, por isso não tivemos dificuldade”, conta a aluna, que tem o hábito de ler jornais diariamente.
A aluna do 4° ano de Formação de Docente (antigo Magistério), Giovanna Ceccatto, 18 anos, também teve na leitura a sua principal ferramenta para desenvolver uma boa redação. “Os professores sempre nos incentivaram a desenvolver o hábito da leitura. Isso nos ajuda a termos argumentos e desenvolvermos uma boa redação”, diz a aluna, que lê em média cinco livros por mês.
O hábito da leitura é incentivado pela escola. Uma vez por semana, durante 30 minutos, direção, professores, alunos e funcionários suspendem as atividades cotidianas para reservar um tempo exclusivamente à leitura.
Segundo a diretora do colégio, Lúcia Staron, o empenho dos professores, alunos e a participação dos pais são fundamentais para o bom desempenho do colégio. “Percebemos um grande compromisso de toda a comunidade com o aprendizado. Os professores são dedicados no que fazem, os pais participam da vida escolar dos filhos e os alunos são comprometidos em aprender. Somando tudo isso nós alcançamos bons resultados”, diz Lúcia.
TRABALHO EM EQUIPE - Em Maringá, no Noroeste do estado, o trabalho em grupo também foi determinante para o Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira obter uma das melhores pontuações em redação.
O bom desempenho do colégio é fruto do trabalho coletivo desenvolvido durante todo o ano. Segundo a diretora Marcia Celestino Nesi, funcionários, professores e pais se reúnem uma vez a cada trimestre para diagnosticar as dificuldades de aprendizado apresentadas pelos alunos e estabelecer ações. “Após as reuniões estabelecemos planos para sanar essas dificuldades”, conta Marcia.
A unidade escolar oferece aulas-extras no contraturno, nas quais os alunos aproveitam o reforço para tirar dúvidas nas disciplinas em que apresentam mais dificuldade de aprendizado. “Esse trabalho é feito independente de haver prova ou não. Nosso objetivo não é apenas passar os alunos, mas fazer com que eles aprendam os conteúdos”, ressalta a diretora. “É um trabalho em equipe”, diz.
No final do trimestre é feita outra reunião de avaliação geral. “Optamos por trabalhar com essa metodologia para que os professores tenham mais tempo para lecionar bem os conteúdos e os alunos aprendam da maneira correta”, frisa.
Segundo Márcia, a procura por vagas na escola é grande, devido à metodologia de ensino aplicada. “Nós damos todo o suporte pedagógico para os alunos, mas também cobramos o comprometimento e a dedicação deles”, explica. O colégio reúne cerca de 1.200 alunos do ensino fundamental, médio e profissionalizante.