Escola indígena terá educação para jovens e adultos 12/03/2013 - 08:24
Estudantes indígenas da Aldeia Tekohá Añetete, em Diamante do Oeste, que saíram do Programa Paraná Alfabetizado poderão continuar os estudos na própria comunidade. O Núcleo Regional de Educação de Toledo vai oferecer Educação de Jovens e Adultos (Eja) indígena no Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo.
O interesse partiu dos indígenas em continuar os estudos após alfabetização. “Os adultos começaram a ter uma visão diferente da escola com a experiência de retorno aos estudos”, afirmou o diretor do colégio Jairo César Bortolini. Este é um momento de grande importância para o colégio e para a comunidade. “Agora que tivemos a autorização de funcionamento, cabe a nós aqui da escola a continuidade deste trabalho”, completou o diretor.
Será a primeira vez que a Eja indígena será implantada no Núcleo. “É um desafio pensar e organizar em seu currículo as relações com a educação escolar indígena, tendo em vista que sua identidade se constrói a partir dos sujeitos, que estabelecem vínculos com um modo específico de organização e trabalho, com os saberes e culturas que se produzem no campo e, contudo, sem perder de vista os conhecimentos e a cultura historicamente acumulada na comunidade indígena de um modo geral”, disse a coordenadora de EJA na regional, Simone Zucchi.
ORGANIZAÇÃO - As etapas de autorização do curso, alteração de nomenclatura e documentação escolar já foram concluídas a as atividades com os alunos iniciam já no segundo semestre deste ano. Estão previstas, em um primeiro momento, a formação de uma turma de Eja fundamental fase 1 (1º ao 5º anos), outras de fase 2 (6º ao 9º anos) e uma para o ensino médio.
A formação dessas turmas atende a uma demanda de 50 a 60 alunos, desde jovens até adultos em torno com 70 anos. “Alguns desejam retornar aos estudos, outros nunca tiveram oportunidade de estar em uma escola”, explicou o diretor do colégio indígena.
A Eja tem papel fundamental na socialização dos sujeitos, pois agrega elementos e valores que contribuem para a emancipação da identidade cultural do aluno. Este é um processo que abrange todo o processo formativo e se desenvolve na vida familiar, na convivência humana nas diversas etnias e nas manifestações culturais. ”O atendimento à escolarização de jovens, adultos e idosos, não é voltado exclusivamente a uma característica etária, mas se articula com a diversidade sociocultural de seu público, neste caso, educação indígena”, completou Simone.
O interesse partiu dos indígenas em continuar os estudos após alfabetização. “Os adultos começaram a ter uma visão diferente da escola com a experiência de retorno aos estudos”, afirmou o diretor do colégio Jairo César Bortolini. Este é um momento de grande importância para o colégio e para a comunidade. “Agora que tivemos a autorização de funcionamento, cabe a nós aqui da escola a continuidade deste trabalho”, completou o diretor.
Será a primeira vez que a Eja indígena será implantada no Núcleo. “É um desafio pensar e organizar em seu currículo as relações com a educação escolar indígena, tendo em vista que sua identidade se constrói a partir dos sujeitos, que estabelecem vínculos com um modo específico de organização e trabalho, com os saberes e culturas que se produzem no campo e, contudo, sem perder de vista os conhecimentos e a cultura historicamente acumulada na comunidade indígena de um modo geral”, disse a coordenadora de EJA na regional, Simone Zucchi.
ORGANIZAÇÃO - As etapas de autorização do curso, alteração de nomenclatura e documentação escolar já foram concluídas a as atividades com os alunos iniciam já no segundo semestre deste ano. Estão previstas, em um primeiro momento, a formação de uma turma de Eja fundamental fase 1 (1º ao 5º anos), outras de fase 2 (6º ao 9º anos) e uma para o ensino médio.
A formação dessas turmas atende a uma demanda de 50 a 60 alunos, desde jovens até adultos em torno com 70 anos. “Alguns desejam retornar aos estudos, outros nunca tiveram oportunidade de estar em uma escola”, explicou o diretor do colégio indígena.
A Eja tem papel fundamental na socialização dos sujeitos, pois agrega elementos e valores que contribuem para a emancipação da identidade cultural do aluno. Este é um processo que abrange todo o processo formativo e se desenvolve na vida familiar, na convivência humana nas diversas etnias e nas manifestações culturais. ”O atendimento à escolarização de jovens, adultos e idosos, não é voltado exclusivamente a uma característica etária, mas se articula com a diversidade sociocultural de seu público, neste caso, educação indígena”, completou Simone.


