Escolas abaixo da média no Enem têm acompanhamento especial da Seed 29/04/2009 - 18:19
O desempenho dos alunos das escolas estaduais do Paraná nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) melhorou em 2009, em comparação com o ano anterior, avalia a superintendente da Secretaria da Educação (Seed), Alayde Digiovanni. “Em 2008, as escolas estaduais ficaram em quinto lugar na prova objetiva. Este ano, estão em quarto. A média geral das escolas estaduais paranaenses este ano foi a sexta melhor do País, com desempenho acima da média nacional”, avalia.
O Enem é uma prova realizada anualmente pelo Ministério da Educação (MEC) com alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Nas escolas estaduais em que o desempenho está abaixo da média nacional, a Seed implantou o Programa Superação. “Ele monitora 358 escolas para detectar e sanar fragilidades, sejam relativas à qualidade pedagógica, ao abandono ou à violência”, explica Digiovanni.
No Paraná a rede estadual oferece 90% das vagas no ensino médio. “Em seis anos, o número de matrículas cresceu 25%, e a qualidade do ensino na rede estadual está sendo mantida.” Segundo ela, o Paraná é o estado em que a oferta de vagas no ensino médio mais cresceu em todo o Brasil. “Aumentar tão significativamente o número de matrículas e ser capaz de manter a qualidade do ensino é um desafio que estamos enfrentando com bons resultados”, afirma a superintendente.
A secretária da Educação, Yvelise Arco-Verde, já havia comentado a variação de resultados em diferentes provas do Enem, que são anuais. Ela ressalta que os resultados do Enem não são comparáveis ao longo dos anos, já que as provas não são elaboradas com o mesmo grau de dificuldade. “As análises sobre a evolução com base na comparação entre diferentes edições não têm respaldo metodológico e levam a interpretações tecnicamente equivocadas”, lembra a secretária.
Além disso, Alayde Digiovanni alerta ainda que um resultado aparentemente negativo nem sempre indica uma situação desfavorável. É o caso da Escola Estadual Alcindo Fanaya, de Curitiba, que ficou em penúltimo lugar na classificação do Enem. A escola é uma das referências nacionais no ensino a portadores de surdez.
“Chegar a ser mencionada nos registros do Enem é motivo de comemoração para a escola. Os alunos fazem questão de participar da avaliação, embora o INEP não ofereça provas específicas para as diferentes deficiências”, argumenta a superintendente. Alayde lembra que o desempenho desses alunos melhorou cerca de 40% em relação ao ano passado.
O Enem é uma prova realizada anualmente pelo Ministério da Educação (MEC) com alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Nas escolas estaduais em que o desempenho está abaixo da média nacional, a Seed implantou o Programa Superação. “Ele monitora 358 escolas para detectar e sanar fragilidades, sejam relativas à qualidade pedagógica, ao abandono ou à violência”, explica Digiovanni.
No Paraná a rede estadual oferece 90% das vagas no ensino médio. “Em seis anos, o número de matrículas cresceu 25%, e a qualidade do ensino na rede estadual está sendo mantida.” Segundo ela, o Paraná é o estado em que a oferta de vagas no ensino médio mais cresceu em todo o Brasil. “Aumentar tão significativamente o número de matrículas e ser capaz de manter a qualidade do ensino é um desafio que estamos enfrentando com bons resultados”, afirma a superintendente.
A secretária da Educação, Yvelise Arco-Verde, já havia comentado a variação de resultados em diferentes provas do Enem, que são anuais. Ela ressalta que os resultados do Enem não são comparáveis ao longo dos anos, já que as provas não são elaboradas com o mesmo grau de dificuldade. “As análises sobre a evolução com base na comparação entre diferentes edições não têm respaldo metodológico e levam a interpretações tecnicamente equivocadas”, lembra a secretária.
Além disso, Alayde Digiovanni alerta ainda que um resultado aparentemente negativo nem sempre indica uma situação desfavorável. É o caso da Escola Estadual Alcindo Fanaya, de Curitiba, que ficou em penúltimo lugar na classificação do Enem. A escola é uma das referências nacionais no ensino a portadores de surdez.
“Chegar a ser mencionada nos registros do Enem é motivo de comemoração para a escola. Os alunos fazem questão de participar da avaliação, embora o INEP não ofereça provas específicas para as diferentes deficiências”, argumenta a superintendente. Alayde lembra que o desempenho desses alunos melhorou cerca de 40% em relação ao ano passado.