Escolas da rede pública estadual dão início as atividades do programa Viva a Escola 27/03/2009 - 15:50
Desde o início de março, as escolas da rede pública estadual estão realizando o projeto Viva a Escola, que prevê atividades de contraturno. São mais de 2.700 atividades propostas, atendendo 1.260 estabelecimentos de ensino e com a participação de cerca de 100 mil alunos. O valor liberado para o Programa é de R$ 1,8 milhão, sendo que R$ 700 mil serão utilizados para aquisição de materiais. As ações do Viva a Escola são coordenadas pela Diretoria de Políticas e Programas Educacionais da Secretaria da Educação (Seed).
Segundo Ademir Pinhelli Mendes, coordenador da Coordenação de Integração das Atividades de Complementação Curricular (Ciac), o programa é resultado de uma necessidade de centralizar, no contraturno, as atividades de caráter, cultural, artístico e esportivo que já eram realizadas pelas escolas. "O que se proporciona agora é a unidade de encaminhamento, com professores supridos, as verbas para material e a orientação pedagógica específica", afirmou.
As atividades do programa são realizadas nas escolas como complementação curricular e contemplam a Proposta Pedagógica Curricular descrita no Projeto Político Pedagógico de cada escola, que têm como referencial as Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação Básica do Paraná. "Cria-se uma atividade com conteúdo diferente do currículo mas com um recorte específico dentro de um conteúdo de cada disciplina", explicou Mendes.
As escolas ficaram responsáveis em determinar as atividades que serão desenvolvidas, obedecendo a três núcleos de conhecimentos: Expressivo-Corporal - esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos, teatro e danças; Científico-Cultural - história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias; e Integração Comunidade e Escola - Fórum de Estudo e Discussões e curso preparatório para o vestibular. "A Seed proporciona as condições, mas a proposta é da escola", disse.
"Os próprios colégios indicaram os alunos que participam do programa, levando em consideração uma vulnerabilidade social ou de aprendizagem", disse Mendes. É permitido ao aluno participar de todas as atividades do programa oferecidas pela escola. Os conteúdos e a carga horária serão registrados no histórico escolar do estudante.
Alguns dos trabalhos do Viva a Escola, após passarem por critérios de escolha, poderão participar de eventos do Fera Com Ciência - que este ano tem o tema "Cultura e tecnologia na preservação ambiental", sendo envolvidos em quatro instâncias: local (na própria escola, por meio da Semana Cultural), municipal, regional e estadual. "Serão aceitas atividades artísticas, culturais e esportivas de exposição, uma vez que não têm caráter de competição", destacou o coordenador. Ele ainda lembrou que o Fera Com Ciência aceitará também outros projetos que não estão diretamente relacionados com o Viva a Escola.
Exemplo - Para muitos alunos da escola pública, o único espaço disponível para um acréscimo na sua formação pessoal é o próprio estabelecimento de ensino. Oferecendo aos alunos atividades culturais e esportivas em horários alternativos aos de aula, cumprindo o princípio da escola integral que o Viva a Escola propõe, o Colégio Estadual João Bettega, de Curitiba, oferta Fórum de Estudos e Discussões, Clube de Ciências, Cultura Regional do Paraná e Futebol Cidadão
A diretora auxiliar, Dinair de Oliveira Ruiz, relatou que a atual Direção já havia pensado em desenvolver projetos para a escola e que o Programa Viva a Escola surgiu como um meio de concretizar o que planejavam. "A escola não é só para a aprendizagem do conhecimento formal, mas também ofertar ao aluno uma formação de cidadão", explicou.
O Viva a Escola, ainda segundo Ruiz, também ajudará na melhora dos trabalhos de professores e dos alunos, inclusive ocasionando uma melhora no índice do Ideb. "A implantação de projetos é um estímulo a todos, inclusive à comunidade, para o interesse pelo conhecimento. E o índice do Ideb deve melhorar com a realização dos projetos", afirmou a diretora auxiliar.
Para Roseli Albini Petersen, professora de Língua Portuguesa e responsável pelo Fórum de Discussões, o programa permite uma contato maior entre a comunidade escolar e a escola. "É uma forma de reaproximação, até mesmo de resgate da comunidade para participar da vida da escola", comentou. O Fórum conta com presença de 30 pessoas, entre estudantes e pais de alunos, e realiza discussões sobre temas presentes na realidade dos alunos e de seus familiares. A atividade ainda conta com o desenvolvimento de palestras com voluntários, oficinas variadas e ações que possibilitam aos educandos maior integração junto à comunidade.
A professora ainda destacou que já sentiu mudanças na atitude dos alunos que participam da atividade. "Aqueles que frequentam o Fórum têm uma postura diferenciada em sala de aula", afirmou. Ela lembrou que, devido a um planejamento flexível, é possível abordar todo o tipo de informação que interesse aos participantes. Outro questão importante é o apoio que recebe da equipe pedagógica e dos professores. "Além da Direção, existem duas pedagogas responsáveis que acompanham todo o projeto", relatou Petersen. Os professores contribuem na medida das possibilidades dos horários.
Segundo Ademir Pinhelli Mendes, coordenador da Coordenação de Integração das Atividades de Complementação Curricular (Ciac), o programa é resultado de uma necessidade de centralizar, no contraturno, as atividades de caráter, cultural, artístico e esportivo que já eram realizadas pelas escolas. "O que se proporciona agora é a unidade de encaminhamento, com professores supridos, as verbas para material e a orientação pedagógica específica", afirmou.
As atividades do programa são realizadas nas escolas como complementação curricular e contemplam a Proposta Pedagógica Curricular descrita no Projeto Político Pedagógico de cada escola, que têm como referencial as Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação Básica do Paraná. "Cria-se uma atividade com conteúdo diferente do currículo mas com um recorte específico dentro de um conteúdo de cada disciplina", explicou Mendes.
As escolas ficaram responsáveis em determinar as atividades que serão desenvolvidas, obedecendo a três núcleos de conhecimentos: Expressivo-Corporal - esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos, teatro e danças; Científico-Cultural - história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias; e Integração Comunidade e Escola - Fórum de Estudo e Discussões e curso preparatório para o vestibular. "A Seed proporciona as condições, mas a proposta é da escola", disse.
"Os próprios colégios indicaram os alunos que participam do programa, levando em consideração uma vulnerabilidade social ou de aprendizagem", disse Mendes. É permitido ao aluno participar de todas as atividades do programa oferecidas pela escola. Os conteúdos e a carga horária serão registrados no histórico escolar do estudante.
Alguns dos trabalhos do Viva a Escola, após passarem por critérios de escolha, poderão participar de eventos do Fera Com Ciência - que este ano tem o tema "Cultura e tecnologia na preservação ambiental", sendo envolvidos em quatro instâncias: local (na própria escola, por meio da Semana Cultural), municipal, regional e estadual. "Serão aceitas atividades artísticas, culturais e esportivas de exposição, uma vez que não têm caráter de competição", destacou o coordenador. Ele ainda lembrou que o Fera Com Ciência aceitará também outros projetos que não estão diretamente relacionados com o Viva a Escola.
Exemplo - Para muitos alunos da escola pública, o único espaço disponível para um acréscimo na sua formação pessoal é o próprio estabelecimento de ensino. Oferecendo aos alunos atividades culturais e esportivas em horários alternativos aos de aula, cumprindo o princípio da escola integral que o Viva a Escola propõe, o Colégio Estadual João Bettega, de Curitiba, oferta Fórum de Estudos e Discussões, Clube de Ciências, Cultura Regional do Paraná e Futebol Cidadão
A diretora auxiliar, Dinair de Oliveira Ruiz, relatou que a atual Direção já havia pensado em desenvolver projetos para a escola e que o Programa Viva a Escola surgiu como um meio de concretizar o que planejavam. "A escola não é só para a aprendizagem do conhecimento formal, mas também ofertar ao aluno uma formação de cidadão", explicou.
O Viva a Escola, ainda segundo Ruiz, também ajudará na melhora dos trabalhos de professores e dos alunos, inclusive ocasionando uma melhora no índice do Ideb. "A implantação de projetos é um estímulo a todos, inclusive à comunidade, para o interesse pelo conhecimento. E o índice do Ideb deve melhorar com a realização dos projetos", afirmou a diretora auxiliar.
Para Roseli Albini Petersen, professora de Língua Portuguesa e responsável pelo Fórum de Discussões, o programa permite uma contato maior entre a comunidade escolar e a escola. "É uma forma de reaproximação, até mesmo de resgate da comunidade para participar da vida da escola", comentou. O Fórum conta com presença de 30 pessoas, entre estudantes e pais de alunos, e realiza discussões sobre temas presentes na realidade dos alunos e de seus familiares. A atividade ainda conta com o desenvolvimento de palestras com voluntários, oficinas variadas e ações que possibilitam aos educandos maior integração junto à comunidade.
A professora ainda destacou que já sentiu mudanças na atitude dos alunos que participam da atividade. "Aqueles que frequentam o Fórum têm uma postura diferenciada em sala de aula", afirmou. Ela lembrou que, devido a um planejamento flexível, é possível abordar todo o tipo de informação que interesse aos participantes. Outro questão importante é o apoio que recebe da equipe pedagógica e dos professores. "Além da Direção, existem duas pedagogas responsáveis que acompanham todo o projeto", relatou Petersen. Os professores contribuem na medida das possibilidades dos horários.