Escolas de todo o Paraná debatem, na quinta-feira, 19, a Conferência Nacional da Educação 16/03/2009 - 17:21
A Secretaria da Educação realiza nesta quinta-feira (19) o “Dia de Debates nas Escolas – Conae Paraná”. Os trabalhos são referentes às etapas municipal/intermunicipal dos encontros preparatórios para a Conferência Nacional de Educação (Conae), que acontecerá em 2010, em Brasília. Segundo a superintendente de Educação, Alayde Maria Pinto Digiovanni, a conferência servirá para delinear as políticas que serão implementadas na Educação nos próximos anos. “Conversar nacionalmente é um ganho, aprende-se a discutir nacionalmente os problemas e soluções, principalmente com uma política de aproximação que vai do ensino básico às universidades", afirma.
O dia 19 de março de 2009 foi eleito pela Comissão Geral como o dia de debates do documento base da conferência nas unidades escolares, que devem organizar as atividades de modo a garantir que os coletivos das escolas, sobretudo os professores, pedagogos, assim como os alunos e demais trabalhadores, se envolvam nos debates e com as propostas gerais da conferência. Nesta primeira etapa, a superintendente valoriza a presença de segmentos representativos envolvidos pela melhoria da Educação. “É um momento em que representantes das entidades sentam e conversam, existem as diferenças, mas todos querem discutir para que se consiga uma educação de qualidade”, comenta.
É a primeira vez que uma iniciativa desta proporção acontece. Todos os níveis da educação, da básica até a superior, em todas as etapas, da educação infantil à pós-graduação, além de todas as modalidades de aprendizagem, como a educação à distância e a indígena; serão tratados nas conferências. Dentre os eixos que serão abordados, a superintendente destacou a discussão que envolverá as políticas de inclusão: “Discutir políticas de inclusão é um desafio grande, além das que contemplem a igualdade e a diversidade”.
Mário Luiz Neves de Azevedo, vice-reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), representante da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, e membro da Comissão Nacional da Conae, ressalta a importância da participação para conseguir resultados efetivos. “A participação da comunidade e de todos os atores sociais vai auxiliar na construção de políticas públicas que irão ajudar na qualidade da Educação, promovendo a igualdade e a inclusão”, disse. O vice-reitor lembra que apenas podem ser eleitos como delegados nacionais aqueles que participaram dos trabalhos municipais e estaduais.
Outro fator que merece destaque, segundo Azevedo, é a realização dos debates com antecedência. Ele afirma também que é preciso a participação conjunta da sociedade. “A conferência vai se tornar referência para a formatação de políticas públicas. Quanto maior a participação, maiores serão os resultados para um sistema nacional de educação”, diz.
“A Conae será um marco na educação brasileira. Ela é resultado de uma demanda histórica por parte da sociedade civil e irá proporcionar uma discussão inovadora de um sistema nacional de educação de forma articulada”, comenta José Thadeu Rodrigues de Almeida, coordenador de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino e integrante da Comissão Nacional Organizadora da Conae.
O presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Rafael Clabonde, disse que a Conae servirá para apresentar as propostas de todos os envolvidos nos processos educacionais. “É um momento de fazer uma discussão mais ampla da Educação e de mostrar como a escola pode influenciar a sociedade”, disse. Segundo ele, a conferência será uma chance única para os alunos participarem: “Esta abertura permite a concretização de um espaço democrático no qual se possa ouvir a juventude”.
Para Mercedes Panassol Demore, 3ª vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e coordenadora da Comissão de Mulheres da entidade, esta primeira etapa da Conae é uma oportunidade para conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria da Educação. Além disso, a preocupação maior, segundo ela, é valorizar a educação do campo. “É preciso assegurar nos currículos temas que envolvam a área rural, para que os jovens que trabalham no campo se sintam incentivados, para que não recebam somente uma educação urbana”, comentou.
O “Dia de Debates nas Escolas – Conae Paraná” antecede as conferências municipais e intermunicipais, sendo considerado um dia letivo, cabendo a cada escola organizar os trabalhos internos com orientação dos Núcleos Regionais da Educação. Conforme os princípios e práticas de gestão democrática, dentro das possibilidades e realidades locais, é importante que ocorra a participação efetiva dos estudantes, bem como dos pais e mães, comunidade em geral e outras entidades ligadas à unidade escolar.
Os debates dever se concentrar no Documento de Referência da Conferência Nacional de Educação (Conae), já disponível nos informativos enviados aos Núcleos Regionais de Educação e, principalmente, dos registros disponíveis no sítio do MEC. Deve-se acessar o portal MEC (www.portal.mec.gov.br), clicar, no ícone da conferência (Conae). No título “Documentos de Referência” estão todos os documentos necessários à organização das conferências locais e demais discussões.
O dia 19 de março de 2009 foi eleito pela Comissão Geral como o dia de debates do documento base da conferência nas unidades escolares, que devem organizar as atividades de modo a garantir que os coletivos das escolas, sobretudo os professores, pedagogos, assim como os alunos e demais trabalhadores, se envolvam nos debates e com as propostas gerais da conferência. Nesta primeira etapa, a superintendente valoriza a presença de segmentos representativos envolvidos pela melhoria da Educação. “É um momento em que representantes das entidades sentam e conversam, existem as diferenças, mas todos querem discutir para que se consiga uma educação de qualidade”, comenta.
É a primeira vez que uma iniciativa desta proporção acontece. Todos os níveis da educação, da básica até a superior, em todas as etapas, da educação infantil à pós-graduação, além de todas as modalidades de aprendizagem, como a educação à distância e a indígena; serão tratados nas conferências. Dentre os eixos que serão abordados, a superintendente destacou a discussão que envolverá as políticas de inclusão: “Discutir políticas de inclusão é um desafio grande, além das que contemplem a igualdade e a diversidade”.
Mário Luiz Neves de Azevedo, vice-reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), representante da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, e membro da Comissão Nacional da Conae, ressalta a importância da participação para conseguir resultados efetivos. “A participação da comunidade e de todos os atores sociais vai auxiliar na construção de políticas públicas que irão ajudar na qualidade da Educação, promovendo a igualdade e a inclusão”, disse. O vice-reitor lembra que apenas podem ser eleitos como delegados nacionais aqueles que participaram dos trabalhos municipais e estaduais.
Outro fator que merece destaque, segundo Azevedo, é a realização dos debates com antecedência. Ele afirma também que é preciso a participação conjunta da sociedade. “A conferência vai se tornar referência para a formatação de políticas públicas. Quanto maior a participação, maiores serão os resultados para um sistema nacional de educação”, diz.
“A Conae será um marco na educação brasileira. Ela é resultado de uma demanda histórica por parte da sociedade civil e irá proporcionar uma discussão inovadora de um sistema nacional de educação de forma articulada”, comenta José Thadeu Rodrigues de Almeida, coordenador de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino e integrante da Comissão Nacional Organizadora da Conae.
O presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Rafael Clabonde, disse que a Conae servirá para apresentar as propostas de todos os envolvidos nos processos educacionais. “É um momento de fazer uma discussão mais ampla da Educação e de mostrar como a escola pode influenciar a sociedade”, disse. Segundo ele, a conferência será uma chance única para os alunos participarem: “Esta abertura permite a concretização de um espaço democrático no qual se possa ouvir a juventude”.
Para Mercedes Panassol Demore, 3ª vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep) e coordenadora da Comissão de Mulheres da entidade, esta primeira etapa da Conae é uma oportunidade para conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria da Educação. Além disso, a preocupação maior, segundo ela, é valorizar a educação do campo. “É preciso assegurar nos currículos temas que envolvam a área rural, para que os jovens que trabalham no campo se sintam incentivados, para que não recebam somente uma educação urbana”, comentou.
O “Dia de Debates nas Escolas – Conae Paraná” antecede as conferências municipais e intermunicipais, sendo considerado um dia letivo, cabendo a cada escola organizar os trabalhos internos com orientação dos Núcleos Regionais da Educação. Conforme os princípios e práticas de gestão democrática, dentro das possibilidades e realidades locais, é importante que ocorra a participação efetiva dos estudantes, bem como dos pais e mães, comunidade em geral e outras entidades ligadas à unidade escolar.
Os debates dever se concentrar no Documento de Referência da Conferência Nacional de Educação (Conae), já disponível nos informativos enviados aos Núcleos Regionais de Educação e, principalmente, dos registros disponíveis no sítio do MEC. Deve-se acessar o portal MEC (www.portal.mec.gov.br), clicar, no ícone da conferência (Conae). No título “Documentos de Referência” estão todos os documentos necessários à organização das conferências locais e demais discussões.