Escolas do Paraná celebram o Dia da Consciência Negra 23/11/2015 - 08:00
As escolas da rede estadual de ensino participaram nessa semana de uma série de atividades para a promoção, reflexão e homenagem ao Dia da Consciência Negra, celebrado oficialmente nesta sexta-feira (20). Durante o mês de novembro o tema da igualdade etnicorracial serviu de inspiração para trabalhos interdisciplinares em sala de aula e no cotidiano escolar.
As atividades são realizadas pelas equipes multidisciplinares com simpósios, seminários, pesquisas e apresentações culturais de matriz afrobrasileira e africana. “Essas ações contribuem para a reflexão e promoção da igualdade etnicorracial dentro das escolas. O tema é trabalhado nas diferentes formas do conhecimento para que os alunos conheçam e debatam a cultura, história e a situação do povo afrobrasileiro”, disse Edna Coqueiro, coordenadora da Educação das Relações da Diversidade Etnicorracial da Secretaria de Estado da Educação.
Em Curitiba, os 120 alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Helena Dionysio promoveram uma feira cultural para apresentar à comunidade o resultado de pesquisas históricas e culturais dos povos de origem africana. Os trabalhos incluíram apresentações musicais, danças, pesquisas geográficas, artesanais e de confecção. “É diferente e ao mesmo tempo interessante poder estudar outras culturas que deveriam ser mais valorizadas em nossa sociedade”, revelou a aluna Gabriela Salviano dos Santos, 13 anos, do 9° ano.
A feira cultural “Educando pela diversidade 2015 – respeito e amor não tem cor”, promovida pela escola, apresentou também pesquisas relacionadas à cultura indígena e cigana. A exposição é resultado do trabalho desenvolvido pela escola durante todo o ano. “Nós resolvemos pesquisar sobre os povos indígenas pela riqueza cultural que eles possuem”, contou a aluna Estefani de Oliveira, 12 anos, do 7° ano.
O contato com diferentes culturas não se limita apenas à sala de aula. O colégio promove periodicamente visitas a museus para que os alunos possam vivenciar na prática o que estudam em sala. “O nosso objetivo é mostrar para os alunos importâncias que esses povos tiveram na composição da sociedade brasileira”, explicou a diretora Franciane de Oliveira.
REFLEXÃO – Além das pesquisas culturais e históricas, os estudantes também assistiram e elaboraram palestras sobre o tema. Foi o que fez a aluna Gabriela Cristina Rocha Moreira, 17 anos, do 3° ano do ensino médio do Colégio Estadual Doutor Xavier da Silva, em Curitiba.
Gabriela fez uma palestra aos colegas abordando a situação da população afrobrasileira no país com um resgate histórico posterior à Abolição da escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888. “Existe um pensamento em nossa sociedade que o negro possui um lugar secundário, e não é isso. É preciso quebrar esse preconceito enraizado em nossa sociedade”, disse a aluna. “O dia 20 é um dia de comemoração de grandes conquistas, mas a reflexão tem que ser todos os dias”, lembrou Gabriela.
A Secretaria da Educação elaborou um cronograma especial com atividades que são realizadas até o dia 27 em parceria com especialistas, pesquisadores, docentes e organizações que trabalham com a questão afrodescendente.
As atividades são realizadas pelas equipes multidisciplinares com simpósios, seminários, pesquisas e apresentações culturais de matriz afrobrasileira e africana. “Essas ações contribuem para a reflexão e promoção da igualdade etnicorracial dentro das escolas. O tema é trabalhado nas diferentes formas do conhecimento para que os alunos conheçam e debatam a cultura, história e a situação do povo afrobrasileiro”, disse Edna Coqueiro, coordenadora da Educação das Relações da Diversidade Etnicorracial da Secretaria de Estado da Educação.
Em Curitiba, os 120 alunos do ensino fundamental da Escola Estadual Helena Dionysio promoveram uma feira cultural para apresentar à comunidade o resultado de pesquisas históricas e culturais dos povos de origem africana. Os trabalhos incluíram apresentações musicais, danças, pesquisas geográficas, artesanais e de confecção. “É diferente e ao mesmo tempo interessante poder estudar outras culturas que deveriam ser mais valorizadas em nossa sociedade”, revelou a aluna Gabriela Salviano dos Santos, 13 anos, do 9° ano.
A feira cultural “Educando pela diversidade 2015 – respeito e amor não tem cor”, promovida pela escola, apresentou também pesquisas relacionadas à cultura indígena e cigana. A exposição é resultado do trabalho desenvolvido pela escola durante todo o ano. “Nós resolvemos pesquisar sobre os povos indígenas pela riqueza cultural que eles possuem”, contou a aluna Estefani de Oliveira, 12 anos, do 7° ano.
O contato com diferentes culturas não se limita apenas à sala de aula. O colégio promove periodicamente visitas a museus para que os alunos possam vivenciar na prática o que estudam em sala. “O nosso objetivo é mostrar para os alunos importâncias que esses povos tiveram na composição da sociedade brasileira”, explicou a diretora Franciane de Oliveira.
REFLEXÃO – Além das pesquisas culturais e históricas, os estudantes também assistiram e elaboraram palestras sobre o tema. Foi o que fez a aluna Gabriela Cristina Rocha Moreira, 17 anos, do 3° ano do ensino médio do Colégio Estadual Doutor Xavier da Silva, em Curitiba.
Gabriela fez uma palestra aos colegas abordando a situação da população afrobrasileira no país com um resgate histórico posterior à Abolição da escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888. “Existe um pensamento em nossa sociedade que o negro possui um lugar secundário, e não é isso. É preciso quebrar esse preconceito enraizado em nossa sociedade”, disse a aluna. “O dia 20 é um dia de comemoração de grandes conquistas, mas a reflexão tem que ser todos os dias”, lembrou Gabriela.
A Secretaria da Educação elaborou um cronograma especial com atividades que são realizadas até o dia 27 em parceria com especialistas, pesquisadores, docentes e organizações que trabalham com a questão afrodescendente.














