Especialista português conhece escola de educação especial 14/03/2013 - 15:20
Representantes do Departamento de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação e professoras do curso de Psicologia da Universidade Federal do Paraná acompanharam nessa quarta-feira (13) a visita do professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Évora, Portugal, Vitor Franco à Apae Curitiba. Franco é especialista na área de intervenção precoce no desenvolvimento infantil.
A visita serviu para apresentar as ações realizadas pela escola para estimular o desenvolvimento das crianças com deficiência. “No Paraná, este trabalho é resultado de políticas públicas na área da educação que oportunizam aos alunos atendimento adequado e respeito à especificidade visando seu pleno desenvolvimento”, comentou a diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional, Walquiria Onete Gomes.
Franco está em Curitiba desde segunda-feira (11) para realizar palestras no curso de extensão Intervenção Precoce no Desenvolvimento Infantil promovido pela Universidade Federal do Paraná, em conjunto com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná/ Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional e Federação das Apaes do estado do Paraná. “Os conteúdos estimularam uma reflexão a cerca das práticas pedagógicas com destaque ao envolvimento da família neste processo”, disse a diretora da escola - Apae, MargarethTerra Alcântara.
Para Franco, o melhor atendimento é aquele que respeita as necessidades da família, responsável por ter um contato maior com a criança. “Além de técnicos com boa formação para dar as respostas necessárias, não podemos esquecer que o desenvolvimento se faz no contexto em que a criança está, e o primeiro contexto é a família”, explicou.
Na oportunidade o professor português observou a prática das atividades pedagógicas e terapêuticas ofertadas pela escola no atendimento a 132 crianças de 0 a 8 anos com deficiência intelectual e múltipla.
O professor ainda afirmou que não é possível transferir modelos prontos para todas as instituições porque é preciso respeitar a realidade de cada uma delas para organizar a sua forma de trabalho.