Estudantes tiram dúvidas sobre a Síndrome de Down 21/03/2019 - 18:40

Estudantes do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Professora Maria Balbina, em Curitiba, participaram de uma programação especial nessa quinta-feira (21). Além das aulas do currículo escolar, eles assistiram a palestras sobre a Síndrome de Down, interagiram, tiraram dúvidas e contaram experiências pessoais que tiveram com colegas ou parentes com alguma necessidade especial.

Quem coordenou a atividade foi a bacharel em direito Vanessa Dlugosz, mãe do aluno Gabriel Dlugosz Lopes, de 14 anos, do 7° ano do Ensino Fundamental, com Síndrome de Down. A data foi escolhida por Vanessa para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down.

TODOS IGUAIS - “Meu melhor amigo é especial e eu aproveitei a palestra para tirar algumas dúvidas porque quando eu o encontrar, quero agir melhor. Também aprendi que todo mundo tem que ser respeitado e precisamos pensar mais nisso”, disse a aluna Anna Júlia Kekes Franco, de 10 anos.

“Quando falam que uma pessoa tem Síndrome de Down eu quero logo ajudar porque eu gosto muito dessas pessoas. Aprendi que cada um tem a sua individualidade, como eu e meu irmão, que somos diferentes, mas que ninguém é melhor que o outro”, disse a estudante Hyonara de Sousa Quadros, de 11 anos, que tem um irmão de seis anos com Síndrome de Down.

DESPERTAR - A iniciativa faz parte do grupo “Despertar – um novo olhar sobre a educação inclusiva” criado por Vanessa e outra mãe de aluno com Síndrome de Down para levar mais informações sobre o tema nas escolas onde os filhos passam boa parte do dia.

“A escola é o ambiente de maior convívio social onde eles têm a oportunidade de estar com outras crianças e adultos, por isso decidimos fazer esse trabalho para levar informação e reflexão sobre a Síndrome de Down”, explicou Vanessa.

Essa é a primeira vez que ela palestrou em uma escola. “As informações sempre são levadas aos professores e é a primeira vez que uma escola abre espaço para falar sobre o tema com uma mãe, que vive diariamente com a Síndrome de Down e tem informações mais práticas e menos técnicas que são fundamentais para transformar esse convívio dentro da escola”, disse. “A informação liberta e o conhecimento é o principal caminho para termos uma sociedade mais inclusiva”, finalizou.

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