Feira de Ciências é evento oficial de Mercedes 20/09/2011 - 17:20

O Colégio Estadual Leonilda Papen, realizou no fim de agosto a Feira de Ciências, Letras e Arte, no município de Mercedes, na região Oeste do Estado. O evento, que acontece a cada dois anos, faz parte do calendário oficial de solenidades do município e movimenta a comunidade escolar com a exposição das pesquisas, experiências científicas dos alunos e apresentações culturais e artísticas.

A abertura oficial aconteceu na praça ao lado do colégio. Estavam presentes autoridades locais, representantes da Secretaria Municipal de Educação, da equipe de Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Toledo, além da direção, e da equipe de educadores do colégio.

De acordo com o diretor Edo Hobus, a Feira é o resultado de uma construção coletiva entre os alunos. “A Feira dinamiza o aprendizado, os estudantes discutem em grupo o projeto, pesquisam e, desta forma, aprendem a buscar informações com mais autonomia”, disse. Ao todo a exposição contemplou 41 estandes, onde foram mostrados trabalhos dos alunos das 7as e 8as séries do ensino fundamental e das turmas do ensino médio.

Em outros dez espaços foram apresentados trabalhos em parceria com instituições do município. As alunas do 3º ano do ensino médio, Nádia Fabiane Kobstein, 16 anos, Daniele Berger, 17 anos, Karim Hermes Fülber, 17 anos e Daiane Lieske, 17 anos pesquisaram e expuseram sobre características históricas, biológicas e de produção do vinho. “O que achei mais interessante foi descobrir os benefícios do vinho para a prevenção de doenças”, afirmou Nádia.

Já os alunos da 7ª série, Luca Weber Kinast, 13 anos, André Luis Herdt, 14 anos e Jocimar Becker, 12 anos, participaram de uma pesquisa que envolveu as disciplinas de Arte e Língua Portuguesa, com a exposição da Literatura de Cordel. “Com a novela das seis todo mundo ouve a palavra cordel, mas nem todo mundo sabe o que significa. Cordel era um tipo de música que veio de Portugal, e começou no Brasil primeiro em Salvador. As poesias eram penduradas em uma corda, e as capas dos livrinhos eram feitas com xilogravura”, disseram os alunos.