Fórum quer participação de universidades em programas 07/05/2014 - 16:00
Integrantes do Fórum de Apoio à Formação Docente do Paraná defenderam, nesta quarta-feira (7), mais autonomia para as universidades estaduais na oferta de cursos de formação continuada aos professores da rede pública de educação do estado. Atualmente o catálogo de cursos do Ministério da Educação (MEC) fica centralizado nas universidades federais.
“A centralização do sistema dificulta tanto no atendimento das verdadeiras demandas dos nossos professores quanto na participação deles nesses cursos. Seria muito importante que as universidades estaduais tenham mais participação no sistema de oferta de cursos”, disse Elizamara Goulart Araújo, representante da APP-Sindicato na reunião.
A opinião de Elizamara é praticamente unânime entre os integrantes do Fórum e uma das propostas surgidas na reunião foi a criação de um grupo de trabalho que levante quais as necessidades do estado e dos municípios na formação continuada de professores. Algumas demandas dos professores da rede estadual já foram identificadas e serão cruzadas com os cursos propostos pelo MEC para 2015.
Outro grupo de trabalho vai articular um seminário do fórum que deve acontecer em agosto próximo. A ideia do seminário é traçar um planejamento estratégico para ações de formação inicial e continuada dos professores do Paraná.
A necessidade de fortalecer também a formação inicial dos professores foi defendida amplamente pelo presidente do Conselho Estadual de Educação do Paraná, Oscar Alves. “Não é apenas no Paraná, mas o Brasil todo tem necessidades urgentes de ter mais professores com licenciaturas em química, física e sociologia, por exemplo, e o papel do Fórum é muito relevante para fomentar a formação de professores nessas áreas” disse Alves.
PARFOR – O Fórum também vai encaminhar um ofício a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligado ao MEC, pedindo a alteração dos critérios de validação dos professores interessados em fazer a 2ª licenciatura pelo Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR).
Muito professores do Paraná tiveram problemas neste ano por não atenderem aos critérios do CAPES/MEC como a exigência de no mínimo três anos de docência em disciplina diferente da formação inicial.
POSSE – Durante a reunião aconteceu também a posse do secretário de estado da Educação, Paulo Schmidt, como presidente do fórum. O órgão colegiado reúne representantes de universidades estaduais e federais, sindicatos, conselhos estaduais e municipais de educação e outras instituições ligadas à educação.
Schmidt ocupa a vaga do ex-secretário Flávio Arns. “Venho para somar ao trabalho de todos vocês e contribuir de forma positiva na educação do Paraná”, afirmou Schmidt.
O novo presidente do fórum também destacou o empenho de Arns e do fórum na solução de problemas históricos como o caso de ex-alunos da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali). “Era uma questão espinhosa que afetava milhares de professores paranaenses e que foi habilmente lapidada pelo Flávio Arns, bem como outros tantos casos que ele conduziu com muito diálogo para uma solução”.
“A centralização do sistema dificulta tanto no atendimento das verdadeiras demandas dos nossos professores quanto na participação deles nesses cursos. Seria muito importante que as universidades estaduais tenham mais participação no sistema de oferta de cursos”, disse Elizamara Goulart Araújo, representante da APP-Sindicato na reunião.
A opinião de Elizamara é praticamente unânime entre os integrantes do Fórum e uma das propostas surgidas na reunião foi a criação de um grupo de trabalho que levante quais as necessidades do estado e dos municípios na formação continuada de professores. Algumas demandas dos professores da rede estadual já foram identificadas e serão cruzadas com os cursos propostos pelo MEC para 2015.
Outro grupo de trabalho vai articular um seminário do fórum que deve acontecer em agosto próximo. A ideia do seminário é traçar um planejamento estratégico para ações de formação inicial e continuada dos professores do Paraná.
A necessidade de fortalecer também a formação inicial dos professores foi defendida amplamente pelo presidente do Conselho Estadual de Educação do Paraná, Oscar Alves. “Não é apenas no Paraná, mas o Brasil todo tem necessidades urgentes de ter mais professores com licenciaturas em química, física e sociologia, por exemplo, e o papel do Fórum é muito relevante para fomentar a formação de professores nessas áreas” disse Alves.
PARFOR – O Fórum também vai encaminhar um ofício a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligado ao MEC, pedindo a alteração dos critérios de validação dos professores interessados em fazer a 2ª licenciatura pelo Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR).
Muito professores do Paraná tiveram problemas neste ano por não atenderem aos critérios do CAPES/MEC como a exigência de no mínimo três anos de docência em disciplina diferente da formação inicial.
POSSE – Durante a reunião aconteceu também a posse do secretário de estado da Educação, Paulo Schmidt, como presidente do fórum. O órgão colegiado reúne representantes de universidades estaduais e federais, sindicatos, conselhos estaduais e municipais de educação e outras instituições ligadas à educação.
Schmidt ocupa a vaga do ex-secretário Flávio Arns. “Venho para somar ao trabalho de todos vocês e contribuir de forma positiva na educação do Paraná”, afirmou Schmidt.
O novo presidente do fórum também destacou o empenho de Arns e do fórum na solução de problemas históricos como o caso de ex-alunos da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali). “Era uma questão espinhosa que afetava milhares de professores paranaenses e que foi habilmente lapidada pelo Flávio Arns, bem como outros tantos casos que ele conduziu com muito diálogo para uma solução”.