Inclusão é discutida em evento 15/05/2012 - 12:00
Professores de alunos com deficiência auditiva inclusos do ensino regular normal e da educação especial participaram, no início do mês, em Curitiba, da última etapa do 2º Encontro de reflexões sobre a educação das pessoas com surdez e 18º Encontro com os profissionais do ensino regular da Epheta para debaterem sobre políticas públicas e os impactos na educação e na inclusão das pessoas com deficiência auditiva, além de trocas colaborativas entre os profissionais do ensino comum e do especializado.
Entre os presentes, Walquíria Onete Gomes, diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (DEEIN), falou sobre os caminhos e desafios da educação especial. “Estamos vivenciando a cultura do conhecimento, daí a importância de tratar sobre os desafios contemporâneos, que englobam tecnologia, conhecimento, cultura, diversidade e aspectos sociais”, disse.
Ainda segundo ela, a educação inclusiva é uma realidade em todas as escolas. “Temos que conhecer o aluno, a família. Isso é essencial para o desenvolvimento do trabalho pedagógico, tanto para atender alunos da modalidade educação especial quanto os do ensino comum”, explicou Walquíria.
Neide Mitiyo Tsukamoto, professora da Escola de Educação Especial Epheta e uma das organizadoras do evento, disse que o encontro propõe um momento de estudo, com base no guia de inclusão de alunos com surdez/deficiência auditiva. “Com a realidade da inclusão, a educação das pessoas surdas vem se modificando, seja por consequência histórica, seja por determinações legais, até mesmo como resultados de lutas”, afirmou.
Tsukamoto, que desenvolveu pesquisa sobre o trabalho pedagógico com alunos surdos durante o período que participou do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), espera que a atuação do professor possa ser cada vez mais ampliada, com base em ações pensadas, planejadas e executadas, associadas ao compromisso coletivo de responsabilidade por uma educação de qualidade.
Entre os palestrantes, diretores de quatro escolas especiais abordaram sobre o trabalho desenvolvido e suas especificidades. Participaram também alunos com deficiência auditiva e surdos, os quais deram depoimentos. À noite, além de uma mesa-redonda, houve apresentações artísticas.