Municípios discutem elaboração dos planos educacionais 05/11/2014 - 15:20

Cerca de 150 representantes de 15 municípios da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral do Paraná se reuniram, nessa quarta-feira (5), em Colombo, para discutir sobre a construção dos seus planos educacionais para os próximos dez anos. O evento conta com a orientação da Secretaria de Estado da Educação, Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime).

A proposta do grupo é apoiar os municípios paranaenses a construírem os planos de educação em consonância com o Plano Nacional de Educação. “A expectativa é muito grande. Precisamos elaborar o nosso plano, mas não deixando de observar as estratégias e metas do Plano Nacional de Educação para extrair e trazer para a realidade do nosso município”, comentou a secretária municipal de educação de Colombo, Aziolê Pavin.

Já foram realizadas outras sete reuniões em várias regiões do Paraná, que reuniram mais de 1.000 dirigentes locais de educação. Ainda serão realizados mais dois encontros de orientação e outros nove para colocar em prática a construção dos documentos. A previsão é que os 399 municípios paranaenses estejam com seus planos prontos em junho de 2015.

Em alguns municípios o trabalho está bem avançado. É o caso de Jardim Alegre, Região Central, cujo plano elaborado será enviado à Câmara Municipal para apreciação. “Teremos uma audiência com os profissionais da educação e com a comunidade escolar e aguardaremos o retorno da Câmara para fazer as adequações, se necessárias”, disse a secretária municipal, Simone Colombo.

“Os planos municipais no Paraná devem ter a cara do estado e serem pactuados com o Plano Nacional, para isso estamos montado uma rede de apoio técnica aos municípios”, disse o secretário de estado da educação Paulo Schmidt.

INVESTIMENTOS – Segundo o secretário de Estado da Educação, Paulo Schmidt, houve um compromisso com Ministério da Educação para mobilizar os municípios e oferecer o apoio necessário para que seus planos educacionais possam ser desenvolvidos.

Schmidt afirmou que Estados e municípios precisam planejar as suas ações para obter melhores resultados na qualidade da educação. “Além disso, precisamos constituir uma rede, com a oportunidade de estabelecermos o diálogo, avaliarmos as opiniões, procurando construir uma convergência em relação aos objetivos planejados”, disse.

Outra importante questão se refere aos investimentos. O secretário defende que os recursos para a educação devem estar alocados integralmente nos Estados e municípios para a melhoria da educação básica. “Os Estados e municípios, por meio das pessoas que se dedicam à educação, conhecem suas necessidades e quais as melhores maneiras de aplicar os recursos na infraestrutura, na valorização dos seus profissionais e no que julgarem imprescindível para que a educação avance”, explicou.

O atual modelo de repasse de recursos precisa ser repensado, com uma distribuição que siga critérios justos e que ofereça condições propícias para a gestão educacional. “Precisamos nos mobilizar por recursos, por autonomia e por condições à altura da nossa responsabilidade”, ressaltou Schmidt.

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