A Secretaria Estadual da Educação (Seed) do Paraná, em parceria com o Núcleo Regional da Educação (NRE) de Cascavel, promoveu nesta semana a 1ª Oficina de Produção, Alternativas e Possibilidades com diretores e pedagogos das Escolas de Educação Especial atendidas pelos NREs de Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand e Foz do Iguaçu.

O objetivo do encontro foi atualizar os profissionais ligados à educação especial sobre a mudança na concepção administrativa destes estabelecimentos de ensino. “A partir de 2011, as escolas de educação especial passam a incorporar a rede estadual de ensino como escola de educação básica na modalidade de educação especial. Por isso, a importância do evento, que busca a atualização dos gestores e pedagogos da educação especial”, explicou a professora Ana Maria Garcia, coordenadora da equipe de educação especial da regional de Cascavel.

Segundo a professora Inez Aliete Dalavechia, as mudanças aconteceram para tornar o processo mais dinâmico. “Esta ação da Seed também promove a inserção social dos alunos na comunidade, além da escola ter a oportunidade de providenciar a certificação escolar oficial”, disse.

O evento contou com palestras dos professores da Seed, Promotoria Pública do Trabalho, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e com a apresentação artística dos alunos da Escola de Educação Especial Valéria Meneghel, de Cascavel.

TOLEDO - Cerca de 100 pedagogos dos municípios de Diamante do Oeste, Ouro Verde do Oeste, São José das Palmeiras, São Pedro do Iguaçu e Toledo, participaram durante a última semana da formação continuada promovida pelo Núcleo Regional de Educação de Toledo, realizado no auditório da Pontifícia Universidade Católica (PUC).

De acordo com a coordenadora pedagógica do NRE, Iria Schallenberger Kappel, o tema principal do encontro é a transição do ensino fundamental de 8 para 9 anos, que acontece de maneira simultânea na rede estadual de ensino.

Isso significa que a partir do ano que vem, não haverá mais turmas de 5ª a 8ª série, mas apenas turmas de 6º a 9º ano. “As Diretrizes Curriculares Estaduais e as Expectativas de Aprendizagem da Educação Básica continuam as mesmas, mas as equipes pedagógicas devem adequar os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) e as Propostas Pedagógicas Curriculares (PPC) à nova nomenclatura e legislação vigente”, explica Iria.

O evento tratou também sobre a reflexão do espaço da escola e o papel do pedagogo. “É preciso pensar na escola como um espaço de trocas culturais, sociais e históricas, de construção do conhecimento, um espaço de organização de relação políticas, de contradições, conquistas e derrotas. E refletir sobre como os educadores podem contribuir para o desenvolvimento dos alunos neste espaço”, afirmou a coordenadora.

A exemplo das últimas reuniões realizadas pelo NRE com os diretores e diretores auxiliares, o plano de metas formulado pela Seed para o segundo semestre entrou novamente em discussão, com enfoque nas ações que envolvem a equipe pedagógica: a participação na construção de um plano de avaliação estadual, alternativas para diminuir as distorções idade série, e a implantação das atividades complementares curriculares de contraturno. Os pedagogos devem participar mediando e acompanhando o desenvolvimento destas propostas na realidade escolar.

Segundo o chefe do NRE de Toledo, Léo Inácio Anschau, a formação continuada trouxe temas relevantes para os profissionais das equipes pedagógicas. Na abertura do evento, ele ainda lembrou uma conquista recente obtida pelos pedagogos. “A mudança na jornada de trabalho, que deixa de ser contada em hora/relógio para ser contada em hora/aula, a exemplo dos professores das disciplinas”, disse. A alteração consta na Instrução Normativa 002/2011-GRHS/SEED, anunciada pela Secretaria em 29 de julho deste ano.