Paraná avalia andamento dos programas do FNDE no Estado 19/02/2014 - 17:30
Secretários municipais de Educação e da Agricultura, gestores municipais e da Secretaria Estadual da Educação participaram nesta quarta-feira (19) de um encontro para debater o andamento dos programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O encontro foi no auditório da Emater, em Curitiba. Participaram representantes das cidades dos núcleos regionais de educação da Região Metropolitana de Curitiba.
Técnicos do FNDE apresentaram as diretrizes e o funcionamento do Programa Nacional do Livro Didático, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar e Programa Caminho da Escola, e o Programa Dinheiro Direto na Escola. O objetivo do debate foi um intercâmbio de informações entre os técnicos do FNDE e os gestores que aplicam e cuidam dos programas nacionais nos municípios e no Estado.
Jaime Sunye Neto, superintendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria Estadual da Educação destacou a parceria entre o governo federal, governo estadual e municípios. “É fundamental que Estado, União e municípios trabalharem juntos para que a Educação possa evoluir, especialmente nessa área da infraestrutura e logística. Não existe outra maneira de resolver o problema da educação brasileira sem uma colaboração muito estreita entre as três esferas”, afirmou Sunye.
Ele também explicou que a reunião com os técnicos do FNDE pode trazer avanços para os municípios. “Daqui pode sair colaboração para aprimorar esses programas nacionais”, disse. De acordo com a assessora da Diretoria de Ações Educacionais do FNDE, Juliana Barbosa, o objetivo principal do fundo é fazer o monitoramento integrado dos programas nacionais no Estado e nos municípios.
TRANSPORTE - Na terça-feira (18), os técnicos visitaram dez escolas estaduais da Região Metropolitana de Curitiba. “Viemos para orientar, ver como estão as escolas e o andamento dos programas. Verificamos como os recursos estão sendo aplicados e como está sendo feita a gestão. A agricultura familiar tem um papel bem forte na merenda nas escolas estaduais do Paraná e ficamos bem felizes com isso”, afirmou Juliana Barbosa.
A merenda escolar e o transporte escolar são duas áreas que tiveram muitos avanços nos últimos anos no Paraná. Todos os 399 municípios do Estado estão interligados no Sistema de Gestão do Transporte Escolar (Siget). Pelo sistema, que neste ano ganhou nova versão, os gestores municipais podem calcular as rotas e, assim, melhorar tempo e custos operacionais das frotas de ônibus escolares.
Desde 2011, o Governo do Estado mantém constante diálogo com os municípios para melhoria da qualidade da educação em todas as cidades. A melhoria da gestão do transporte escolar era uma reivindicação antiga que foi atendida com aumento do repasse de recursos que passaram de R$ 28 milhões em 2010 para R$ 91 milhões em 2013 – aumento de 200%.
MERENDA - Avanços significativos aconteceram, também, na merenda escolar do Paraná. Neste ano, foram contratadas 134 cooperativas que irão fornecer alimentos da agricultura familiar. Pelo quinto ano, a Secretaria Estadual da Educação realiza chamadas públicas para contratação de agricultores familiares. Os investimentos, que foram de R$ 3 milhões em 2011, podem chegar a R$ 58 milhões em 2014.
“Isso significa que temos avanços em todos os lados. Nossos alunos estão com alimentos mais saudáveis e diversificados e também conseguimos fazer uma verdadeira revolução no campo. Hoje o pequeno agricultor tem uma perspectiva de vida melhor, com uma contratação garantida da produção”, disse Márcia Stolarski, diretora de Infraestrutura e Logística da Secretaria Estadual da Educação.
Ao somar os alimentos perecíveis contratados em pregões eletrônicos, mais a agricultora familiar, o estado do Paraná vai investir R$ 150 milhões para a alimentação escolar em 2014. O secretário de Agricultura de São Mateus do Sul, Antonio Gilberto Volochen, afirmou que a venda dos alimentos para a merenda escolar dá mais segurança para os produtores.
“Na agricultura tradicional, as famílias têm renda uma ou duas vezes por ano. Com os programas como esse da merenda escolar, passam a ter uma renda mensal ou pelo menos trimestral, porque toda vez que eles entregam os alimentos eles tiram uma nota e recebem. As famílias podem contar com essa renda que ajuda nas despesas da casa”, disse Volochen.
SUGESTÕES - A diretora pedagógica da secretaria de Educação de Campina Grande do Sul, Izolete Miranda de Oliveira, disse que a reunião com os técnicos do FNDE foi importante para esclarecer dúvidas dos gestores. “Aqui falaram sobre a destinação final do livro didático e foi bem esclarecedor. Nós pudemos tirar dúvidas e fazer sugestões, além de que algumas divergências puderam ser solucionadas nessas palestras”, definiu Izolete.
Técnicos do FNDE apresentaram as diretrizes e o funcionamento do Programa Nacional do Livro Didático, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar e Programa Caminho da Escola, e o Programa Dinheiro Direto na Escola. O objetivo do debate foi um intercâmbio de informações entre os técnicos do FNDE e os gestores que aplicam e cuidam dos programas nacionais nos municípios e no Estado.
Jaime Sunye Neto, superintendente de Desenvolvimento Educacional da Secretaria Estadual da Educação destacou a parceria entre o governo federal, governo estadual e municípios. “É fundamental que Estado, União e municípios trabalharem juntos para que a Educação possa evoluir, especialmente nessa área da infraestrutura e logística. Não existe outra maneira de resolver o problema da educação brasileira sem uma colaboração muito estreita entre as três esferas”, afirmou Sunye.
Ele também explicou que a reunião com os técnicos do FNDE pode trazer avanços para os municípios. “Daqui pode sair colaboração para aprimorar esses programas nacionais”, disse. De acordo com a assessora da Diretoria de Ações Educacionais do FNDE, Juliana Barbosa, o objetivo principal do fundo é fazer o monitoramento integrado dos programas nacionais no Estado e nos municípios.
TRANSPORTE - Na terça-feira (18), os técnicos visitaram dez escolas estaduais da Região Metropolitana de Curitiba. “Viemos para orientar, ver como estão as escolas e o andamento dos programas. Verificamos como os recursos estão sendo aplicados e como está sendo feita a gestão. A agricultura familiar tem um papel bem forte na merenda nas escolas estaduais do Paraná e ficamos bem felizes com isso”, afirmou Juliana Barbosa.
A merenda escolar e o transporte escolar são duas áreas que tiveram muitos avanços nos últimos anos no Paraná. Todos os 399 municípios do Estado estão interligados no Sistema de Gestão do Transporte Escolar (Siget). Pelo sistema, que neste ano ganhou nova versão, os gestores municipais podem calcular as rotas e, assim, melhorar tempo e custos operacionais das frotas de ônibus escolares.
Desde 2011, o Governo do Estado mantém constante diálogo com os municípios para melhoria da qualidade da educação em todas as cidades. A melhoria da gestão do transporte escolar era uma reivindicação antiga que foi atendida com aumento do repasse de recursos que passaram de R$ 28 milhões em 2010 para R$ 91 milhões em 2013 – aumento de 200%.
MERENDA - Avanços significativos aconteceram, também, na merenda escolar do Paraná. Neste ano, foram contratadas 134 cooperativas que irão fornecer alimentos da agricultura familiar. Pelo quinto ano, a Secretaria Estadual da Educação realiza chamadas públicas para contratação de agricultores familiares. Os investimentos, que foram de R$ 3 milhões em 2011, podem chegar a R$ 58 milhões em 2014.
“Isso significa que temos avanços em todos os lados. Nossos alunos estão com alimentos mais saudáveis e diversificados e também conseguimos fazer uma verdadeira revolução no campo. Hoje o pequeno agricultor tem uma perspectiva de vida melhor, com uma contratação garantida da produção”, disse Márcia Stolarski, diretora de Infraestrutura e Logística da Secretaria Estadual da Educação.
Ao somar os alimentos perecíveis contratados em pregões eletrônicos, mais a agricultora familiar, o estado do Paraná vai investir R$ 150 milhões para a alimentação escolar em 2014. O secretário de Agricultura de São Mateus do Sul, Antonio Gilberto Volochen, afirmou que a venda dos alimentos para a merenda escolar dá mais segurança para os produtores.
“Na agricultura tradicional, as famílias têm renda uma ou duas vezes por ano. Com os programas como esse da merenda escolar, passam a ter uma renda mensal ou pelo menos trimestral, porque toda vez que eles entregam os alimentos eles tiram uma nota e recebem. As famílias podem contar com essa renda que ajuda nas despesas da casa”, disse Volochen.
SUGESTÕES - A diretora pedagógica da secretaria de Educação de Campina Grande do Sul, Izolete Miranda de Oliveira, disse que a reunião com os técnicos do FNDE foi importante para esclarecer dúvidas dos gestores. “Aqui falaram sobre a destinação final do livro didático e foi bem esclarecedor. Nós pudemos tirar dúvidas e fazer sugestões, além de que algumas divergências puderam ser solucionadas nessas palestras”, definiu Izolete.