Paraná garante a inclusão de alunos surdos nas escolas estaduais 26/09/2019 - 12:00
26 de setembro marca o Dia Nacional dos Surdos, data estipulada pela Lei n. 11.796/2008 com o objetivo de integrar ainda mais as pessoas com perda auditiva à sociedade. No Paraná, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte garante a inclusão dos jovens surdos nas instituições de ensino estaduais, fazendo com que esses alunos tenham acesso a um processo de ensino e aprendizagem de qualidade.
Atualmente, 1,9 mil estudantes com deficiência auditiva estão matriculados na rede estadual de ensino paranaense. Esses alunos têm direito à mediação de profissional tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), sendo que a solicitação de tal profissional deve ser realizada pela escola onde haja alunos surdos matriculados ao Núcleo Regional de Educação correspondente.
Esse é o caso de Maria Eduarda Ramos, estudante do Instituto de Educação do Paraná Erasmo Pilotto, em Curitiba. A sala onde a menina estuda, composta por estudantes ouvintes, conta com a presença de uma intérprete de Libras.
"Eu não me sinto excluída de nenhuma forma. Sempre estou junto com meus colegas, fazendo trabalhos em grupo. Quando eu iniciei aqui, no sexto ano, eu nunca tinha estudado com alunos ouvintes. Eu vim de uma escola que era apenas para surdos. Eu achei muito legal, tanto é que fiz amizades e ensino os sinais para meus amigos”, afirma.
Na sala de Maria Eduarda, quem atua é a intérprete Juliana Serrato, que está no Instituto de Educação há 14 anos. Ela explica que, por ser simultâneo, o processo não envolve apenas a mera tradução da Língua Portuguesa falada para as Libras, mas também uma interpretação das línguas. “Também é preciso ter uma base do conteúdo que vai ser passado em sala”, diz, para que o estudante surdo não perca nada das aulas.
INCLUSÃO – Além de garantir a presença do intérprete em sala aos estudantes que dominam a Libras, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte também coloca à disposição dos alunos com deficiência auditiva as Salas de Recursos Multifuncionais – Surdez.
Trata-se de um Atendimento Educacional Especializado (AEE), realizado no contraturno, que complementa a escolarização curricular dos estudantes surdos via reforço da aprendizagem da Libras e da Língua Portuguesa. Caso não haja uma sala assim na escola onde o aluno está matriculado, é possível frequentar a da instituição mais próxima.
Ainda, o Estado mantém três escolas bilíngues (Libras – Português) no Paraná, instaladas em Curitiba e Londrina, com aulas voltadas somente a alunos surdos, ministradas em Libras por professores que também são surdos ou ouvintes e dominam a língua de sinais. Além das escolas mantidas pelo Estado, a pasta tem parceria com outras nove instituições do gênero, em várias regiões do Paraná.
Atualmente, 1,9 mil estudantes com deficiência auditiva estão matriculados na rede estadual de ensino paranaense. Esses alunos têm direito à mediação de profissional tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), sendo que a solicitação de tal profissional deve ser realizada pela escola onde haja alunos surdos matriculados ao Núcleo Regional de Educação correspondente.
Esse é o caso de Maria Eduarda Ramos, estudante do Instituto de Educação do Paraná Erasmo Pilotto, em Curitiba. A sala onde a menina estuda, composta por estudantes ouvintes, conta com a presença de uma intérprete de Libras.
"Eu não me sinto excluída de nenhuma forma. Sempre estou junto com meus colegas, fazendo trabalhos em grupo. Quando eu iniciei aqui, no sexto ano, eu nunca tinha estudado com alunos ouvintes. Eu vim de uma escola que era apenas para surdos. Eu achei muito legal, tanto é que fiz amizades e ensino os sinais para meus amigos”, afirma.
Na sala de Maria Eduarda, quem atua é a intérprete Juliana Serrato, que está no Instituto de Educação há 14 anos. Ela explica que, por ser simultâneo, o processo não envolve apenas a mera tradução da Língua Portuguesa falada para as Libras, mas também uma interpretação das línguas. “Também é preciso ter uma base do conteúdo que vai ser passado em sala”, diz, para que o estudante surdo não perca nada das aulas.
INCLUSÃO – Além de garantir a presença do intérprete em sala aos estudantes que dominam a Libras, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte também coloca à disposição dos alunos com deficiência auditiva as Salas de Recursos Multifuncionais – Surdez.
Trata-se de um Atendimento Educacional Especializado (AEE), realizado no contraturno, que complementa a escolarização curricular dos estudantes surdos via reforço da aprendizagem da Libras e da Língua Portuguesa. Caso não haja uma sala assim na escola onde o aluno está matriculado, é possível frequentar a da instituição mais próxima.
Ainda, o Estado mantém três escolas bilíngues (Libras – Português) no Paraná, instaladas em Curitiba e Londrina, com aulas voltadas somente a alunos surdos, ministradas em Libras por professores que também são surdos ou ouvintes e dominam a língua de sinais. Além das escolas mantidas pelo Estado, a pasta tem parceria com outras nove instituições do gênero, em várias regiões do Paraná.