Pedreiro constrói escola onde sua neta irá estudar 04/11/2013 - 08:20

A construção do Colégio Ambrósio Bini, em Almirante Tamandaré, é uma das cinco grandes obras da Secretaria de Estado da Educação em Curitiba e região, que juntas empregam 223 operários. Um deles é José Dimas de Almeida, morador do bairro São Domingos, a quatro quadras do colégio. “Além de poder trabalhar perto de casa estou ajudando a construir a escola em que minha neta vai estudar no futuro. É muito gratificante”, conta Dimas.

Só nas construções e reconstruções de cinco estabelecimentos, em Curitiba e região metropolitana, classificadas como obras grandes, são 223 postos de trabalho, fora os contratados para pequenos reformas pontuais, ampliações e melhorias das instalações. A prioridade para o preenchimento de vagas é para trabalhadores da comunidade em que a escola está inserida.

Há 30 anos na construção civil, Dimas ficou três anos trabalhando como autônomo até conseguir a vaga. Agora está com carteira assinada. Com ele, são 40 operários que erguem as paredes do Colégio Estadual Ambrósio Bini. O mestre de obras José Silvério da Silva afirma que a contratação de funcionários locais motiva os operários. “Procuramos contratar os funcionários próximos da obra. Eles ficam mais motivados porque estão construindo um bem que será usado pela sua família e a comunidade”, diz.

Em Fazenda Rio Grande, estão empregados 35 funcionários na construção do Centro Estadual de Educação Profissional, obra do Governo do Estado em parceria com o Governo Federal. João Amariz da Silva mora no bairro Santa Terezinha e depois de um ano desempregado conseguiu vaga na obra do colégio que depois de pronto vai beneficiar cerca de 1.200 alunos por ano.

CONTRATAÇÃO - O empresário Jairo Valente, dono da empresa Machado Valente Engenharia Ltda., responsável pela reconstrução do Colégio Estadual Yvone Pimentel, em Curitiba pretende abrir novos postos de trabalho ano que vem. Dos 90 funcionários da empresa, 38 estão na obra do Yvone Pimentel, e a meta é chegar ano quem a 150 empregados. “Os operários morarem perto da obra ajuda muito na qualidade de vida deles, o que acaba refletindo também na qualidade do trabalho”, conta Valente.

Grandes obras em Curitiba e região:

Colégio Estadual Yvone Pimentel (Curitiba) – 38 operários

Colégio Estadual Amâncio Moro (Curitiba) – 20 operários

Colégio Estadual Ambrósio Bini (Almirante Tamandaré) – 40 operários

Centro Estadual de Educação Profissional (Almirante Tamandaré) – 90 operários

Centro Estadual de Educação Profissional (Fazenda Rio Grande) – 35 operários

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