Professor de apoio da educação especial ajuda aluno com Transtorno Global do Desenvolvimento 09/06/2009 - 18:29
O professor de apoio Valdeir Rozendo de Queiroz tem feito a diferença no processo de aprendizado e na vida do aluno Richard de Ramos Laba, 12 anos, da Escola Estadual Dom Pedro II de Curitiba. O garoto tem sintomas compatíveis com o Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e recebe acompanhamento especial desde o início deste ano.
Richard conta que antes, quando não tinha o professor de apoio, era difícil acompanhar o ritmo das aulas e entender as explicações dos professores. Hoje, o rendimento dele é outro.
“O professor é legal, me ajuda a entender a matéria e me mostra a melhor maneira de fazer os exercícios” diz. Dessa forma, Richard e os colegas se beneficiam. Enquanto ele recebe um atendimento diferenciado, conforme suas necessidades, o restante da turma segue normalmente seu ritmo, sem precisar fazer pausas para atender Richard.
PARTICIPAÇÃO - O professor de apoio de Richard, Valdeir Rozendo de Queiroz explica que atua como elo entre o professor regular da disciplina e o aluno com TGD. “Na sala de aula, sento ao lado do Richard e viabilizo sua participação efetiva nas diferentes situações de aprendizagem, além de ajudá-lo a acompanhar as aulas de forma que facilite e acelere seu processo de aprendizado”, afirma o professor. Valdeir conta ainda que em dias de prova, quando Richard fica tenso, o acompanha até uma sala para que faça a prova tranqüilo, sozinho.
O professor de apoio permanente faz parte de um conjunto de serviços e apoios especializados oferecidos pelo Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein) da Secretaria da Educação (Seed). Estes serviços, que atendem alunos com necessidades especiais, complementam o trabalho desenvolvido na sala de aula comum. São salas de recursos, centros de atendimento, professores de apoio permanente, tradutores e intérpretes de Libras/Língua Portuguesa e instrutores surdos.
Segundo Shirley dos Santos, da equipe do Deein, o Paraná tem, atualmente, 14 professores na área de apoio de TGD. “Existem algumas condições para liberar estes professores de apoio permanente: se o aluno já foi para a sala de recursos trabalhar o conteúdo que precisava e não foi constatada melhora ou evolução, ou ainda em caso de o aluno vir a ser discriminado pelos colegas”, exemplifica.
“Abordar o atendimento educacional de alunos que apresentam TGD é deparar-se com um campo em construção. Há um consenso entre psicanalistas e educadores a respeito da importância da escola para crianças com este transtorno. Além do aspecto da socialização, a freqüência à escola é um recurso fundamental para a conservação das capacidades cognitivas já adquiridas”, afirma Shirley.
Alunos com TGD, como Richard, apresentam alterações qualitativas nas interações sociais e na comunicação. Têm um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares. Incluem-se nesse grupo, alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo (entre elas, a síndrome de Asperge) e psicose infantil.
Os TGD não são definidos pelas alterações nos processos de desenvolvimento cognitivo ou de aprendizagem, mas por falhas na estruturação psíquica. Essa estruturação permite pensar como uma criança interpreta o mundo e como constrói laços sociais.
No Paraná, a Rede Conveniada – escolas especiais que tem convenio com a Seed – atende 42 mil alunos. São atendidos alunos com deficiência intelectual, visual, física neuromotora e surdez), transtornos globais do desenvolvimento, transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação. Sete escolas atendem alunos com TGD.
Richard conta que antes, quando não tinha o professor de apoio, era difícil acompanhar o ritmo das aulas e entender as explicações dos professores. Hoje, o rendimento dele é outro.
“O professor é legal, me ajuda a entender a matéria e me mostra a melhor maneira de fazer os exercícios” diz. Dessa forma, Richard e os colegas se beneficiam. Enquanto ele recebe um atendimento diferenciado, conforme suas necessidades, o restante da turma segue normalmente seu ritmo, sem precisar fazer pausas para atender Richard.
PARTICIPAÇÃO - O professor de apoio de Richard, Valdeir Rozendo de Queiroz explica que atua como elo entre o professor regular da disciplina e o aluno com TGD. “Na sala de aula, sento ao lado do Richard e viabilizo sua participação efetiva nas diferentes situações de aprendizagem, além de ajudá-lo a acompanhar as aulas de forma que facilite e acelere seu processo de aprendizado”, afirma o professor. Valdeir conta ainda que em dias de prova, quando Richard fica tenso, o acompanha até uma sala para que faça a prova tranqüilo, sozinho.
O professor de apoio permanente faz parte de um conjunto de serviços e apoios especializados oferecidos pelo Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein) da Secretaria da Educação (Seed). Estes serviços, que atendem alunos com necessidades especiais, complementam o trabalho desenvolvido na sala de aula comum. São salas de recursos, centros de atendimento, professores de apoio permanente, tradutores e intérpretes de Libras/Língua Portuguesa e instrutores surdos.
Segundo Shirley dos Santos, da equipe do Deein, o Paraná tem, atualmente, 14 professores na área de apoio de TGD. “Existem algumas condições para liberar estes professores de apoio permanente: se o aluno já foi para a sala de recursos trabalhar o conteúdo que precisava e não foi constatada melhora ou evolução, ou ainda em caso de o aluno vir a ser discriminado pelos colegas”, exemplifica.
“Abordar o atendimento educacional de alunos que apresentam TGD é deparar-se com um campo em construção. Há um consenso entre psicanalistas e educadores a respeito da importância da escola para crianças com este transtorno. Além do aspecto da socialização, a freqüência à escola é um recurso fundamental para a conservação das capacidades cognitivas já adquiridas”, afirma Shirley.
Alunos com TGD, como Richard, apresentam alterações qualitativas nas interações sociais e na comunicação. Têm um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares. Incluem-se nesse grupo, alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo (entre elas, a síndrome de Asperge) e psicose infantil.
Os TGD não são definidos pelas alterações nos processos de desenvolvimento cognitivo ou de aprendizagem, mas por falhas na estruturação psíquica. Essa estruturação permite pensar como uma criança interpreta o mundo e como constrói laços sociais.
No Paraná, a Rede Conveniada – escolas especiais que tem convenio com a Seed – atende 42 mil alunos. São atendidos alunos com deficiência intelectual, visual, física neuromotora e surdez), transtornos globais do desenvolvimento, transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação. Sete escolas atendem alunos com TGD.