Profissionais discutem avanços no ensino médio 27/11/2015 - 14:49

O 2° Seminário Estadual do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio terminou nesta sexta-feira (27), em Curitiba. Durante dois dias, profissionais que atuam com o ensino médio discutiram avanços das atividades e apresentaram resultados vivenciados após o início do programa, em 2013. No Paraná, o trabalho foi realizado de maneira descentralizada em parceria com sete universidades estaduais e duas federais.

Assim, foi possível atender todos os professores e coordenadores pedagógicos que trabalham com o ensino médio na rede estadual de ensino, nas áreas urbanas e rurais. Mais de 21 mil docentes que atuam receberam a capacitação. “As capacitações dos educadores resultam em uma educação de melhor qualidade”, disse a superintendente da Educação, Fabiana Campos.

O objetivo é contribuir para a formação continuada e a atualização de práticas pedagógicas de acordo com as propostas previstas na Base Nacional Comum Curricular. “O que nós percebemos é que as ações já mudaram a maneira desses profissionais olharem a atuação nas escolas e sobre como atingir as expectativas dos estudantes”, disse a coordenadora nacional executiva do Pacto Nacional, Monica Ribeiro da Silva.

De acordo com a professora de Química Lisiane Vallejo Zananki, do Colégio Estadual Professor Loureiro Fernandes, em Curitiba, o Pacto Nacional proporcionou mais interação entre os profissionais. “Nós estávamos precisando desse momento de interação entre professores de diferentes disciplinas para trocarmos experiências e trabalharmos o ensino médio de maneira integrada”, contou a docente.

PACTO – O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é uma proposta do Ministério da Educação, iniciada em 2013, com o objetivo de oferecer aos profissionais que atuam com o ensino médio novas experiências através da interação entre ensino superior e rede estadual de ensino.

“O nosso papel é dinamizar o debate de cada caderno proposto pelo Pacto através da interação do que discutimos no contexto universitário com o cotidiano escolar e ampliar as possiblidades de ações nas escolas”, explicou Graciete Tozetto Góes, professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que trabalhou com os municípios da região dos Campos Gerais.

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