Projeto Fera com Ciência 2008 reúne 2.500 estudantes em Curitiba 16/09/2008 - 16:36
O Projeto Fera com Ciência 2008, edição Curitiba, reúne até sexta-feira (19) cerca de 2.500 alunos e professores dos 165 colégios da capital. Esta é a sétima edição, neste ano, do evento que une o Festival de Arte da Rede Estudantil (Fera), com apresentações artísticas, e o Educação com Ciência, com experiências científicas. A abertura foi realizada na segunda-feira (15), na Praça Nossa Senhora da Salete, Centro Cívico, e contou a presença da secretária da Educação Yvelise Arco-Verde, que acompanhou diversas apresentações artísticas.
Segundo a secretária, o Fera com Ciência é um evento singular. “Não é comum encontrarmos espaços como esses no Brasil, nos outros Estados isso não acontece. Foi uma conquista dos alunos e professores paranaenses”, diz. Yvelise explica que o governo do Estado entende que a educação deve contribuir para a formação integral do ser humano. “A formação escolar é a principal característica da educação, mas se nós não complementarmos com essas atividades, nós não teremos a formação integral de nossos alunos”, afirma.
Para Sheila Marize, chefe do Núcleo Regional de Educação de Curitiba o principal objetivo do Fera com Ciência é mostrar as atividades culturais e projetos científicos dos alunos. “Esse evento é o auge dos trabalhos desenvolvidos na escola, com conotação diferente, porque o Fera e o Com Ciência estão juntos”, comenta.
Também participaram da abertura, o diretor-geral da Secretaria da Educação, Ricardo Bezerra, a diretora de Políticas e Programas Educacionais da Secretaria, Fátima Ikiko Yokohama, o coordenador estadual de Integração das Atividades Curriculares do Projeto Fera com Ciência, Ademir Pinheli, e a chefe do NRE de Curitiba, Scheila Toledo.
DESFILE – O desfile de abertura contou com alunos e professores de escolas da rede estadual. A concentração foi no Colégio Estadual do Paraná, com caminhada até a Praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio Iguaçu.
A banda musical Bento Mossorunga abriu o desfile, às 16h, seguida pelos atores fantasiados do Gruta – Grupo de Teatro Amador, ambos do Colégio Estadual. De acordo com a professora do grupo, Raquel Masley, é importante compartilhar experiências com outros colégios. “As políticas públicas favorecem a produção artística dos alunos de todo Estado”.
Outro colégio que trouxe sua banda foi o Colégio Estadual Vitor Ferreira do Amaral, que vinha antecedido pelas balizas. “Curitiba viveu momentos de saudosismo, de resgate da nossa infância, de quando a gente ainda via a banda passar”, contou Alair Wenpap, a “Lala”, coordenadora de arte da equipe disciplinar do Núcleo Regional de Educação de Curitiba.
Dois enormes dragões passeavam pelo desfile, entre alunas de diferentes idades e escolas fantasiadas de gueixas. As menores eram da Escola Estadual Maria Nicolas, que tinham entre 8 e 10 anos. Há dois meses, as professoras de arte Beatriz Cruz e Larissa Hnatiuk ensaiam duas coreografias baseadas em danças típicas japonesas, uma tradicional e outra moderna. “Esse evento é uma chance de valorizar o trabalho realizado dentro das escolas, e um incentivo à arte e a cultura em geral”, ressaltou Beatriz.
Participaram também alunos do programa Paraná Alfabetizado do Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato, do Tatuquara. Entre eles, Sebastião Eduardo da Silva, de 72 anos que acabou de entrar no projeto, ao lado de sua professora, Zildinha Lopes Teixeira.
Para os alunos, o Fera com ciência é uma oportunidade de troca de experiências. “Fiz uma oficina de hip-hop, que era um tipo de música que eu não gostava e aprendi muito, acabei mudando meu conceito”, comenta Lilian de Oliveira. Para a aluna, que participa pela terceira vez do projeto, o mais interessante é descobrir os talentos escondidos dentro das escolas. “O Fera é bom, porque se pode apreciar vários tipos de arte em um mesmo evento, você conhece um mundo novo”, diz.
INCENTIVO – Este é o primeiro ano em que os dois projetos são veiculados juntos. O Fera com Ciência é uma promoção é da Secretaria da Educação e dos NREs, em parceria com as prefeituras municipais, Copel, Sanepar, Paraná Alfabetizado, Secretaria de Turismo, Instituto Ambiental do Paraná , Escola de Belas Artes, Secretaria do Meio Ambiente, Cohapar, Patrulha Escolar, Detran, Diretran, Polícia Militar, Universidade Federal do Paraná, Paraná Esportes e Loja do Quimono.
O projeto tem como objetivo incentivar experiências nas diversas linguagens artísticas e da produção científica, desenvolvendo a interdisciplinaridade, trabalhando com o conhecimento da arte, ciência e cultura. Todas as ações do projeto são executadas em consonância com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Paraná.
Durante quatro dias, os alunos da rede estadual de ensino participarão de atividades de dança, pintura, poesia, show de talentos e oficinas científicas. O tema desse ano é Centenário da Imigração Japonesa e as raízes culturais que os imigrantes plantaram em solo paranaense, onde é viva a sua cultura. Estão previstas exposição de trajes típicos japoneses, oficina de ideogramas e apresentações com grupos de dança típica como o Minbu Aikoki que se apresentou na cerimônia de abertura.
Serão desenvolvidas 50 oficinas com diversos temas, como Oficinas de Haicai, Origami, espaço Zen, Hokusai e a arte japonesa e Ikebana, além de robótica, mecatrônica, refração da luz, entre outras. Haverá ainda apresentações de grupos de dança, música e teatro, exposições, palestras e visitas à patrimônios culturais (Museu Oscar Niemeyer e Teatro Guaira), científicos (Museu da Copel e Museu das Ciências Naturais) e tecnológicos (Parque das Ciências e Universidade Livre do Meio Ambiente).
Dessa etapa, que termina sexta-feira (19), participam 2.500 alunos da cidade de Curitiba. Ao todo, serão 32.730 participantes dos 32 NREs, reunidos em 15 municípios sede. O fechamento do programa será em Paranaguá, no mês de novembro.
Segundo a secretária, o Fera com Ciência é um evento singular. “Não é comum encontrarmos espaços como esses no Brasil, nos outros Estados isso não acontece. Foi uma conquista dos alunos e professores paranaenses”, diz. Yvelise explica que o governo do Estado entende que a educação deve contribuir para a formação integral do ser humano. “A formação escolar é a principal característica da educação, mas se nós não complementarmos com essas atividades, nós não teremos a formação integral de nossos alunos”, afirma.
Para Sheila Marize, chefe do Núcleo Regional de Educação de Curitiba o principal objetivo do Fera com Ciência é mostrar as atividades culturais e projetos científicos dos alunos. “Esse evento é o auge dos trabalhos desenvolvidos na escola, com conotação diferente, porque o Fera e o Com Ciência estão juntos”, comenta.
Também participaram da abertura, o diretor-geral da Secretaria da Educação, Ricardo Bezerra, a diretora de Políticas e Programas Educacionais da Secretaria, Fátima Ikiko Yokohama, o coordenador estadual de Integração das Atividades Curriculares do Projeto Fera com Ciência, Ademir Pinheli, e a chefe do NRE de Curitiba, Scheila Toledo.
DESFILE – O desfile de abertura contou com alunos e professores de escolas da rede estadual. A concentração foi no Colégio Estadual do Paraná, com caminhada até a Praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio Iguaçu.
A banda musical Bento Mossorunga abriu o desfile, às 16h, seguida pelos atores fantasiados do Gruta – Grupo de Teatro Amador, ambos do Colégio Estadual. De acordo com a professora do grupo, Raquel Masley, é importante compartilhar experiências com outros colégios. “As políticas públicas favorecem a produção artística dos alunos de todo Estado”.
Outro colégio que trouxe sua banda foi o Colégio Estadual Vitor Ferreira do Amaral, que vinha antecedido pelas balizas. “Curitiba viveu momentos de saudosismo, de resgate da nossa infância, de quando a gente ainda via a banda passar”, contou Alair Wenpap, a “Lala”, coordenadora de arte da equipe disciplinar do Núcleo Regional de Educação de Curitiba.
Dois enormes dragões passeavam pelo desfile, entre alunas de diferentes idades e escolas fantasiadas de gueixas. As menores eram da Escola Estadual Maria Nicolas, que tinham entre 8 e 10 anos. Há dois meses, as professoras de arte Beatriz Cruz e Larissa Hnatiuk ensaiam duas coreografias baseadas em danças típicas japonesas, uma tradicional e outra moderna. “Esse evento é uma chance de valorizar o trabalho realizado dentro das escolas, e um incentivo à arte e a cultura em geral”, ressaltou Beatriz.
Participaram também alunos do programa Paraná Alfabetizado do Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato, do Tatuquara. Entre eles, Sebastião Eduardo da Silva, de 72 anos que acabou de entrar no projeto, ao lado de sua professora, Zildinha Lopes Teixeira.
Para os alunos, o Fera com ciência é uma oportunidade de troca de experiências. “Fiz uma oficina de hip-hop, que era um tipo de música que eu não gostava e aprendi muito, acabei mudando meu conceito”, comenta Lilian de Oliveira. Para a aluna, que participa pela terceira vez do projeto, o mais interessante é descobrir os talentos escondidos dentro das escolas. “O Fera é bom, porque se pode apreciar vários tipos de arte em um mesmo evento, você conhece um mundo novo”, diz.
INCENTIVO – Este é o primeiro ano em que os dois projetos são veiculados juntos. O Fera com Ciência é uma promoção é da Secretaria da Educação e dos NREs, em parceria com as prefeituras municipais, Copel, Sanepar, Paraná Alfabetizado, Secretaria de Turismo, Instituto Ambiental do Paraná , Escola de Belas Artes, Secretaria do Meio Ambiente, Cohapar, Patrulha Escolar, Detran, Diretran, Polícia Militar, Universidade Federal do Paraná, Paraná Esportes e Loja do Quimono.
O projeto tem como objetivo incentivar experiências nas diversas linguagens artísticas e da produção científica, desenvolvendo a interdisciplinaridade, trabalhando com o conhecimento da arte, ciência e cultura. Todas as ações do projeto são executadas em consonância com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Paraná.
Durante quatro dias, os alunos da rede estadual de ensino participarão de atividades de dança, pintura, poesia, show de talentos e oficinas científicas. O tema desse ano é Centenário da Imigração Japonesa e as raízes culturais que os imigrantes plantaram em solo paranaense, onde é viva a sua cultura. Estão previstas exposição de trajes típicos japoneses, oficina de ideogramas e apresentações com grupos de dança típica como o Minbu Aikoki que se apresentou na cerimônia de abertura.
Serão desenvolvidas 50 oficinas com diversos temas, como Oficinas de Haicai, Origami, espaço Zen, Hokusai e a arte japonesa e Ikebana, além de robótica, mecatrônica, refração da luz, entre outras. Haverá ainda apresentações de grupos de dança, música e teatro, exposições, palestras e visitas à patrimônios culturais (Museu Oscar Niemeyer e Teatro Guaira), científicos (Museu da Copel e Museu das Ciências Naturais) e tecnológicos (Parque das Ciências e Universidade Livre do Meio Ambiente).
Dessa etapa, que termina sexta-feira (19), participam 2.500 alunos da cidade de Curitiba. Ao todo, serão 32.730 participantes dos 32 NREs, reunidos em 15 municípios sede. O fechamento do programa será em Paranaguá, no mês de novembro.