Recursos descentralizados a escolas estimulam negócios 06/06/2013 - 15:34
Os recursos descentralizados repassados pelo Governo do Estado para as escolas da rede estadual estão movimentando pequenos negócios e a economia de municípios. O empresário Alvir Lopes, dono de uma construtora em Cruz Machado, região Sul do Estado, contratou mais funcionários e comprou novos equipamentos para atender à demanda das novas obras.
No ramo de construção civil há 20 anos, até 2011, Alvir executava pequenos trabalhos. Com o novo Programa de Descentralização de Recursos, em que as escolas estaduais recebem até R$ 150 mil para reparos e melhorias, ele e outros empresários regionais podem participar das licitações e fazer obras maiores.
Todos os funcionários contratados por Alvir são do município. Outra preocupação do empresário é em adquirir o máximo possível dos materiais para as obras no comércio local. “O benefício que o Governo proporcionou para os pequenos negócios foi enorme. Além de melhorar as escolas, a economia dos pequenos municípios também gira, e temos condições de crescer e criar empregos”, afirma.
Apenas com as obras descentralizadas, na modalidade até R$ 150 mil por escola, a Secretaria de Estado da Educação estima investimentos de cerca de R$ 75 milhões. O valor atenderá, até o fim do ano, 500 escolas. Parte das obras já está em andamento.
As escolas atendidas participam da licitação junto com os Núcleos Regionais de Educação. Cada diretor decide com outros integrantes da escola, como Associação de Pais e Mestres (APMF), grêmios estudantis, professores, conselhos de classes quais são as prioridades para os reparos.
ROTATIVO – Além dos recursos descentralizados para obras, outros R$ 70 milhões serão repassados para as despesas do dia a dia das escolas, como materiais de limpeza e de expediente. Outras cotas quadrimestrais são usadas para serviços de manutenção como reposição de vidros, trincos e limpezas de caixas d’água e de telhados.
“O governo repassa os recursos rigorosamente em dia, e isso deu crédito para as escolas, que fazem suas compras e contratam os serviços no comércio de suas regiões”, destaca coordenador-geral de Apoio Financeiro da Rede Escolar, Manoel José Vicente.
ALIMENTOS – A compra de alimentos da agricultura familiar também ajuda no desenvolvimento regional. Para a agricultura familiar a Secretaria destinou este ano mais de R$ 32 milhões. O valor pode aumentar para R$ 45 milhões até dezembro.
A compra dos produtos é feita por associações de pequenos produtores. Este ano, serão adquiridas 11.779 toneladas de alimento da agricultura familiar, beneficiando 130 cooperativas e associações de produtores. “É renda garantida para os agricultores. Percebemos um planejamento melhor dos agricultores, que agora contam com recursos certos e podem investir na produção”, explica o diretor da Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia (Aopa), José Antonio Marfil.
A associação atende 350 agricultores da Região Metropolitana de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Vale do Ribeira. De acordo com Marfil, com mais renda e perspectiva, a juventude está voltando para o campo para trabalhar com a agricultura. “Houve uma evolução muito grande nesses últimos anos. A renda aumentou o que é um estímulo muito grande, uma geração de renda que há cinco anos não tinham”, diz Marfil.
No ramo de construção civil há 20 anos, até 2011, Alvir executava pequenos trabalhos. Com o novo Programa de Descentralização de Recursos, em que as escolas estaduais recebem até R$ 150 mil para reparos e melhorias, ele e outros empresários regionais podem participar das licitações e fazer obras maiores.
Todos os funcionários contratados por Alvir são do município. Outra preocupação do empresário é em adquirir o máximo possível dos materiais para as obras no comércio local. “O benefício que o Governo proporcionou para os pequenos negócios foi enorme. Além de melhorar as escolas, a economia dos pequenos municípios também gira, e temos condições de crescer e criar empregos”, afirma.
Apenas com as obras descentralizadas, na modalidade até R$ 150 mil por escola, a Secretaria de Estado da Educação estima investimentos de cerca de R$ 75 milhões. O valor atenderá, até o fim do ano, 500 escolas. Parte das obras já está em andamento.
As escolas atendidas participam da licitação junto com os Núcleos Regionais de Educação. Cada diretor decide com outros integrantes da escola, como Associação de Pais e Mestres (APMF), grêmios estudantis, professores, conselhos de classes quais são as prioridades para os reparos.
ROTATIVO – Além dos recursos descentralizados para obras, outros R$ 70 milhões serão repassados para as despesas do dia a dia das escolas, como materiais de limpeza e de expediente. Outras cotas quadrimestrais são usadas para serviços de manutenção como reposição de vidros, trincos e limpezas de caixas d’água e de telhados.
“O governo repassa os recursos rigorosamente em dia, e isso deu crédito para as escolas, que fazem suas compras e contratam os serviços no comércio de suas regiões”, destaca coordenador-geral de Apoio Financeiro da Rede Escolar, Manoel José Vicente.
ALIMENTOS – A compra de alimentos da agricultura familiar também ajuda no desenvolvimento regional. Para a agricultura familiar a Secretaria destinou este ano mais de R$ 32 milhões. O valor pode aumentar para R$ 45 milhões até dezembro.
A compra dos produtos é feita por associações de pequenos produtores. Este ano, serão adquiridas 11.779 toneladas de alimento da agricultura familiar, beneficiando 130 cooperativas e associações de produtores. “É renda garantida para os agricultores. Percebemos um planejamento melhor dos agricultores, que agora contam com recursos certos e podem investir na produção”, explica o diretor da Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia (Aopa), José Antonio Marfil.
A associação atende 350 agricultores da Região Metropolitana de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Vale do Ribeira. De acordo com Marfil, com mais renda e perspectiva, a juventude está voltando para o campo para trabalhar com a agricultura. “Houve uma evolução muito grande nesses últimos anos. A renda aumentou o que é um estímulo muito grande, uma geração de renda que há cinco anos não tinham”, diz Marfil.