A Secretaria de Estado da Educação (SEED), por meio do Departamento da Diversidade (Dedi), realizou na sexta-feira (23) o 1º Encontro de Lideranças Ciganas no Paraná. O evento, que também reuniu representantes de setores do Governo Estadual, marcou o início das discussões para a criação de políticas públicas que atendam às necessidades da etnia cigana no Estado.

De acordo com Luciane Vanessa Fagundes, chefe do Dedi, o Paraná tem evoluído muito nas ações para a diversidade. “Estamos avançando na criação de políticas públicas específicas para os diversos segmentos da população, como as comunidades indígenas, as remanescentes de quilombos, as que vivem em assentamentos. O povo cigano não poderia ficar de fora, já que também são amparados pela Constituição Federal e, portanto, precisam ter seus direitos sociais respeitados. Que são o direito à educação, à saúde, à segurança, ao trabalho, entre outros”, ressaltou.

Para o secretário Especial de Relações com a Comunidade (SERC), Wilson Quinteiro, um governo democrático precisa se aproximar da sociedade. “Queremos demonstrar que é possível construir um novo mecanismo de Estado que procura fazer políticas que realmente atendam a sociedade”, afirmou.

O presidente da Associação de Preservação da Cultura Cigana (Apreci) no Paraná, Cláudio Iovanovitchi, agradeceu ao Governo do Paraná ao destacar o inédito diálogo criado entre o Estado e a comunidade cigana para tratar do tema. Iovanovitchi salientou: “A melhor forma de aniquilar a autoestima de um povo é negar-lhe sua cultura. É preciso ensinar aos paranaenses quem são os ciganos e aos ciganos o que é o Estado”.