Secretária analisa os avanços na educação que elevaram IPDM 22/10/2010 - 17:14
Os avanços obtidos na educação do Paraná elevaram os resultados do Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), divulgados nesta quinta-feira (21). O investimento na área, realizado pelo governo desde 2003, tem reflexos na melhoria da qualidade de vida do paranaense. “É um fato que vem confirmar as nossas políticas públicas, os números têm demonstrado que no Paraná a educação está no caminho certo, o que coloca o Estado como referência para o Brasil”, ressalta Yvelise Arco-Verde, secretária de Estado da Educação.
Os avanços são reflexo de uma política não apenas de governo, mas de Estado, construída com a participação da sociedade. “A boa relação entre as rede estadual e as redes municipais de ensino, cumprindo o regime de colaboração posto na Constituição, que é complexo de ser executado, também contribuiu para conseguirmos estes índices”, afirma Yvelise.
A divisão de tarefas entre os níveis de governo permitiu que fosse construída no Estado uma visão única para a educação, fundamental para o planejamento de futuras ações de gestão. “Atualmente, temos clareza dos pontos que precisamos focar na educação, onde precisamos atuar neste momento para melhorar esses índices e estabelecermos metas para o próximo decênio”, analisa a secretária.
Segundo ela, a garantia da qualidade do ensino paranaense é resultado do investimento em quatro eixos: infraestrutura, valorização dos profissionais, práticas pedagógicas e gestão escolar. “Às vezes, era tratado apenas um aspecto educacional sem avançar nos demais. No entanto, para se obter uma educação de qualidade é preciso que uma série de elementos seja posta em conjunto, de maneira articulada”, comenta.
Números – O índice avalia o desempenho de gestão e ações públicas sobre os 399 municípios do Paraná em três eixos principais: trabalho e renda, saúde e educação. Das três áreas avaliadas, a educação apresentou maior avanço nos números. A nota, que era de 0,589 em 2002, aumentou para 0,717 em 2008. Dessa forma, o índice deixou de ser considerado de nível médio baixo e passou para médio alto.
O levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) apontou que a Educação foi a área que apresentou mais avanços no Paraná, de 2002 para 2008. O desempenho municipal varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o nível de desempenho do município. O índice é classificado em quatro grupos: baixo (com nota de 0,1 a 0,4), médio baixo (0,41 a 0,6), médio (0,61 a 0,8) e alto (0,81 a 1).
Para obter o índice na Educação são considerados taxa de matrícula na educação infantil, taxa de abandono escolar (1ª a 4ª; 5ª a 8ª e médio), taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª; 5ª a 8ª e médio), percentual de docentes com ensino superior (1ª a 4ª; 5ª a 8ª, médio) e resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) (1ª a 4ª e 5ª a 8ª).
As taxas de abandono escolar diminuíram, tanto no ensino fundamental como no nível médio. Em 2008 a taxa situava-se em 10,3%. Nas séries finais do ensino fundamental (5ª a 8ª) e no ensino médio, quase 100% dos professores possuem nível superior. Nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª) houve, entre 2000 e 2008, um aumento de quase 31 pontos percentuais nesta taxa.
Em relação à taxa de distorção idade-série, há estabilidade no ensino fundamental e melhoria no ensino médio. Nas séries finais do ensino fundamental (5ª a 8ª) e no ensino médio, etapas nas quais, em 2008, as taxas eram superiores a 20%.
Os avanços são reflexo de uma política não apenas de governo, mas de Estado, construída com a participação da sociedade. “A boa relação entre as rede estadual e as redes municipais de ensino, cumprindo o regime de colaboração posto na Constituição, que é complexo de ser executado, também contribuiu para conseguirmos estes índices”, afirma Yvelise.
A divisão de tarefas entre os níveis de governo permitiu que fosse construída no Estado uma visão única para a educação, fundamental para o planejamento de futuras ações de gestão. “Atualmente, temos clareza dos pontos que precisamos focar na educação, onde precisamos atuar neste momento para melhorar esses índices e estabelecermos metas para o próximo decênio”, analisa a secretária.
Segundo ela, a garantia da qualidade do ensino paranaense é resultado do investimento em quatro eixos: infraestrutura, valorização dos profissionais, práticas pedagógicas e gestão escolar. “Às vezes, era tratado apenas um aspecto educacional sem avançar nos demais. No entanto, para se obter uma educação de qualidade é preciso que uma série de elementos seja posta em conjunto, de maneira articulada”, comenta.
Números – O índice avalia o desempenho de gestão e ações públicas sobre os 399 municípios do Paraná em três eixos principais: trabalho e renda, saúde e educação. Das três áreas avaliadas, a educação apresentou maior avanço nos números. A nota, que era de 0,589 em 2002, aumentou para 0,717 em 2008. Dessa forma, o índice deixou de ser considerado de nível médio baixo e passou para médio alto.
O levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) apontou que a Educação foi a área que apresentou mais avanços no Paraná, de 2002 para 2008. O desempenho municipal varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o nível de desempenho do município. O índice é classificado em quatro grupos: baixo (com nota de 0,1 a 0,4), médio baixo (0,41 a 0,6), médio (0,61 a 0,8) e alto (0,81 a 1).
Para obter o índice na Educação são considerados taxa de matrícula na educação infantil, taxa de abandono escolar (1ª a 4ª; 5ª a 8ª e médio), taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª; 5ª a 8ª e médio), percentual de docentes com ensino superior (1ª a 4ª; 5ª a 8ª, médio) e resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) (1ª a 4ª e 5ª a 8ª).
As taxas de abandono escolar diminuíram, tanto no ensino fundamental como no nível médio. Em 2008 a taxa situava-se em 10,3%. Nas séries finais do ensino fundamental (5ª a 8ª) e no ensino médio, quase 100% dos professores possuem nível superior. Nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª) houve, entre 2000 e 2008, um aumento de quase 31 pontos percentuais nesta taxa.
Em relação à taxa de distorção idade-série, há estabilidade no ensino fundamental e melhoria no ensino médio. Nas séries finais do ensino fundamental (5ª a 8ª) e no ensino médio, etapas nas quais, em 2008, as taxas eram superiores a 20%.