Sistema usado para controle da merenda recebe prêmio 20/11/2013 - 11:20
O sistema eletrônico usado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) para a compra e controle de alimentos da agricultura familiar foi um dos premiados, na noite desta terça-feira (19) em Brasília, na 7ª Edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013. A Secretaria ficou em terceiro lugar na categoria Gestores Públicos e levou um prêmio de R$ 30 mil.
No Brasil inteiro haviam sido inscritas 1.011 ações e 30 foram para a fase final. “O resultado que conseguimos foi bastante expressivo e mostra que estamos no caminho certo para melhorar cada vez mais a logística de entrega e controle da merenda escolar”, afirmou o secretário da Educação e vice-governador Flávio Arns.
Desde 2010, a SEED realiza chamadas públicas pela internet para selecionar cooperativas e associações de produtores que fornecem alimentos da agricultura familiar para a merenda dos 1,3 milhão de estudantes da rede estadual. Na premiação em Brasília a Secretaria foi representada pelo diretor-geral Jorge Eduardo Wekerlin e pela diretora de Infraestrutura e Logística da SEED, Márcia Cristina Stolarski.
O sistema usado para compra dos produtos da agricultura familiar foi desenvolvido em conjunto pela secretaria da Educação e pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).
Ao longo de 2013 o governo do Paraná está investindo R$ 32 milhões para compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda. Ao todo, foram cadastrados 132 instituições de agricultores familiares no sistema eletrônico de chamada pública. São 83 itens alimentícios de 12 grupos diferentes para a merenda: açúcares, carne e ovos, cereal, feijão, frutas, hortaliças, iogurte e similar, legumes, leite, outros lácteos, panificados e sucos.
Outra grande vantagem da participação de pequenos produtores no fornecimento da merenda é que houve ampliação da utilização dos gêneros perecíveis e que os alimentos não precisam percorrer grandes distâncias para chegarem às escolas. O sistema eletrônico faz a classificação dos agricultores conforme a proximidade entre o produtor e os colégios que ele pode atender. Isso poupa tempo e gera menos poluição com o transporte dos alimentos.
Além disso, a tecnologia permite a classificação entre produtores orgânicos, sazonalidade do produto e produção de comunidades tradicionais como indígenas e quilombolas. Desde 2010, o sistema eletrônico passou por vários aperfeiçoamentos e hoje é possível buscar informações sobre cada grupo de produto oferecido na merenda escolar no estado inteiro.
Essa facilidade de pesquisa ajuda muito na parte logística de levar os alimentos para as 2.368 escolas da rede estadual de ensino. Em três anos, a quantidade de alimentos da agricultura familiar subiu de 1.885 toneladas para 12.477 toneladas. Os alimentos orgânicos na merenda dos alunos também subiu de 9 toneladas para 2.537 toneladas.
AUMENTO DE RENDA E DE SAÚDE - A introdução de gêneros da agricultura familiar na alimentação escolar, além de melhorar a qualidade dos alimentos para os estudantes, ajudou a aumentar a renda dos pequenos agricultores no estado inteiro. “A ação que está levando mais qualidade na alimentação e estimulando hábitos saudáveis nos alunos também é um fator de geração de renda e de associativismo no Paraná”, disse o diretor-geral da Secretaria da Educação, Jorge Eduardo Wekerlin.
Esse é o caso da produtora Maria Jacinta Marcovicz, de Prudentópolis, região Central, que há três anos vende frutas e verduras para a merenda. “A renda melhorou bastante e está dando para a gente continuar no campo. Já pude reformar a casa e trocar meu carrinho velho por outro melhor”.
Outro ponto positivo é que os alimentos da agricultura familiar na merenda ajudam a incentivar uma alimentação mais saudável entre os alunos. Essa também é uma das ações da Secretaria de Estado da Educação para reverter o quadro de obesidade e sobrepeso que atinge 25% dos estudantes da rede estadual.
“A utilização dos alimentos da agricultura familiar pelas escolas proporciona uma maior diversificação nos cardápios das escolas, maior aporte de nutrientes e saúde para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou a nutricionista e diretora de Infraestrutura e Logística da SEED, Márcia Cristina Stolarski.
AGRICULTURA FAMILIAR - Agora no mês de novembro também está aberta a chamada pública para seleção de agricultores familiares que poderão fornecer alimentos para merenda escolar de 2014. Para o próximo ano, o valor destinado aos pequenos produtores será de R$ 58 milhões, quase 20 vezes mais que o investido em 2010 e 81% superior ao valor de 2013.
Podem participar pequenos produtores paranaenses vinculados a cooperativas e a associações de agricultores familiares. Eles poderão fornecer frutas, sucos, hortaliças, leite, panificados, produtos de origem animal e os minimamente processados, como mel, doces, geleias, arroz, feijão, canjica, fubá, macarrão e molho de tomate.
As inscrições podem ser feitas até as 17 horas do dia 27 de novembro. O edital está disponível na página da Agricultura Familiar: http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=96
No Brasil inteiro haviam sido inscritas 1.011 ações e 30 foram para a fase final. “O resultado que conseguimos foi bastante expressivo e mostra que estamos no caminho certo para melhorar cada vez mais a logística de entrega e controle da merenda escolar”, afirmou o secretário da Educação e vice-governador Flávio Arns.
Desde 2010, a SEED realiza chamadas públicas pela internet para selecionar cooperativas e associações de produtores que fornecem alimentos da agricultura familiar para a merenda dos 1,3 milhão de estudantes da rede estadual. Na premiação em Brasília a Secretaria foi representada pelo diretor-geral Jorge Eduardo Wekerlin e pela diretora de Infraestrutura e Logística da SEED, Márcia Cristina Stolarski.
O sistema usado para compra dos produtos da agricultura familiar foi desenvolvido em conjunto pela secretaria da Educação e pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).
Ao longo de 2013 o governo do Paraná está investindo R$ 32 milhões para compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda. Ao todo, foram cadastrados 132 instituições de agricultores familiares no sistema eletrônico de chamada pública. São 83 itens alimentícios de 12 grupos diferentes para a merenda: açúcares, carne e ovos, cereal, feijão, frutas, hortaliças, iogurte e similar, legumes, leite, outros lácteos, panificados e sucos.
Outra grande vantagem da participação de pequenos produtores no fornecimento da merenda é que houve ampliação da utilização dos gêneros perecíveis e que os alimentos não precisam percorrer grandes distâncias para chegarem às escolas. O sistema eletrônico faz a classificação dos agricultores conforme a proximidade entre o produtor e os colégios que ele pode atender. Isso poupa tempo e gera menos poluição com o transporte dos alimentos.
Além disso, a tecnologia permite a classificação entre produtores orgânicos, sazonalidade do produto e produção de comunidades tradicionais como indígenas e quilombolas. Desde 2010, o sistema eletrônico passou por vários aperfeiçoamentos e hoje é possível buscar informações sobre cada grupo de produto oferecido na merenda escolar no estado inteiro.
Essa facilidade de pesquisa ajuda muito na parte logística de levar os alimentos para as 2.368 escolas da rede estadual de ensino. Em três anos, a quantidade de alimentos da agricultura familiar subiu de 1.885 toneladas para 12.477 toneladas. Os alimentos orgânicos na merenda dos alunos também subiu de 9 toneladas para 2.537 toneladas.
AUMENTO DE RENDA E DE SAÚDE - A introdução de gêneros da agricultura familiar na alimentação escolar, além de melhorar a qualidade dos alimentos para os estudantes, ajudou a aumentar a renda dos pequenos agricultores no estado inteiro. “A ação que está levando mais qualidade na alimentação e estimulando hábitos saudáveis nos alunos também é um fator de geração de renda e de associativismo no Paraná”, disse o diretor-geral da Secretaria da Educação, Jorge Eduardo Wekerlin.
Esse é o caso da produtora Maria Jacinta Marcovicz, de Prudentópolis, região Central, que há três anos vende frutas e verduras para a merenda. “A renda melhorou bastante e está dando para a gente continuar no campo. Já pude reformar a casa e trocar meu carrinho velho por outro melhor”.
Outro ponto positivo é que os alimentos da agricultura familiar na merenda ajudam a incentivar uma alimentação mais saudável entre os alunos. Essa também é uma das ações da Secretaria de Estado da Educação para reverter o quadro de obesidade e sobrepeso que atinge 25% dos estudantes da rede estadual.
“A utilização dos alimentos da agricultura familiar pelas escolas proporciona uma maior diversificação nos cardápios das escolas, maior aporte de nutrientes e saúde para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou a nutricionista e diretora de Infraestrutura e Logística da SEED, Márcia Cristina Stolarski.
AGRICULTURA FAMILIAR - Agora no mês de novembro também está aberta a chamada pública para seleção de agricultores familiares que poderão fornecer alimentos para merenda escolar de 2014. Para o próximo ano, o valor destinado aos pequenos produtores será de R$ 58 milhões, quase 20 vezes mais que o investido em 2010 e 81% superior ao valor de 2013.
Podem participar pequenos produtores paranaenses vinculados a cooperativas e a associações de agricultores familiares. Eles poderão fornecer frutas, sucos, hortaliças, leite, panificados, produtos de origem animal e os minimamente processados, como mel, doces, geleias, arroz, feijão, canjica, fubá, macarrão e molho de tomate.
As inscrições podem ser feitas até as 17 horas do dia 27 de novembro. O edital está disponível na página da Agricultura Familiar: http://www.comunidade.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=96
