Terceira edição da Prova Paraná tem participação recorde 18/11/2019 - 09:30
A participação de estudantes na terceira e última edição desse ano da Prova Paraná, que foi aplicada no dia 24 de setembro, superou a registrada nas duas primeiras edições, com a participação de 798 mil estudantes das escolas estaduais (um aumento de 6,3%) e de 110 mil estudantes de escolas municipais (um aumento de 1,7%).
Para o Diretor de Educação, Raph Gomes Alves, o aumento do número de estudantes e escolas envolvidas mostra como a Prova Paraná também foi aprimorada edição após edição, em uma construção conjunta entre a Secretaria, Núcleos Regionais de Educação, Secretarias Municipais de Educação e escolas estaduais e municipais.
RESULTADOS – Os resultados da Prova Paraná possibilitam às escolas um diagnóstico sobre quais são os conteúdos que os alunos estão aprendendo mais ou aprendendo menos e sobre quais são as dificuldades de aprendizado. Todos esses dados são verificados por ano e por escola, de modo que as equipes gestoras tenham em mãos relatórios detalhados sobre a aprendizagem de seus alunos.
Em Matemática, os descritores com maior número de acertos foram: identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados e tipos de ângulos (89% de acertos no 5º ano do Ensino Fundamental); associar informações apresentadas em listas ou tabelas simples aos gráficos que as representam (86% de acertos na 3ª/4ª série do Ensino Médio); e calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais (85% de acertos no 6º ano do Ensino Fundamental).
Entre os conhecimentos de Língua Portuguesa com menor desempenho, por ano, foram: identificar o tema de um texto (16% de acertos no 7º ano do Ensino Fundamental); estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustenta-la (18% de acertos na 3ª/4ª série do Ensino Médio); e identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa (28% na 1ª série do Ensino Médio).
PROVA PARANÁ EM 2020 – No próximo ano, a Seed irá ofertar novamente três edições da Prova Paraná para as redes estadual e municipal. A previsão é que a primeira prova seja aplicada em fevereiro, a segunda em junho e a terceira em setembro. Junto com a Prova Paraná, a Seed disponibiliza ainda para os municípios que aderirem a Avaliação de Fluência, voltada aos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental. Para as próximas edições, a pasta estuda a inclusão de mais disciplinas, como Ciências Humanas e da Natureza.
Ao todo, 2.131 escolas estaduais e 2.680 escolas municipais mobilizaram seus alunos e professores para a aplicação da avaliação diagnóstica oferecida pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) aos alunos do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e aos estudantes do 1º ao 3º e 4º anos do Ensino Médio, além das turmas da Educação para Jovens e Adultos (EJA).
“Após cada edição, cada rodada de correção e durante a etapa de elaboração de soluções pedagógicas para os problemas de aprendizagem diagnosticados na prova, a Secretaria ouviu as críticas, os apontamentos do que não funcionou bem como as sugestões e tentou aprimorar na edição seguinte. A contribuição de todos foi importante para que os ajustes fossem feitos e a gente pudesse entregar um instrumento de avaliação de mais qualidade”, contou.
Na avaliação de Gomes Alves, o aspecto mais positivo desse primeiro ano de Prova Paraná foi o diagnóstico de aprendizagem oferecido pelo instrumento. “Pela primeira vez as escolas têm um instrumento que possibilita acompanhar como os alunos estão aprendendo e a evolução desse aprendizado”, pontuou.
Na terceira edição, entre os conteúdos de Língua Portuguesa com maior desempenho, conforme a série, estão: localizar informações explícitas em um texto (89% de acertos no 2º e 3º anos do Ensino Médio); interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (88% de acertos no 9º ano do Ensino Fundamental); e identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados (86% de acertos no 6º ano do Ensino Fundamental).
Em Matemática, os descritores com maior número de acertos foram: identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número de lados e tipos de ângulos (89% de acertos no 5º ano do Ensino Fundamental); associar informações apresentadas em listas ou tabelas simples aos gráficos que as representam (86% de acertos na 3ª/4ª série do Ensino Médio); e calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais (85% de acertos no 6º ano do Ensino Fundamental).
Entre os conhecimentos de Língua Portuguesa com menor desempenho, por ano, foram: identificar o tema de um texto (16% de acertos no 7º ano do Ensino Fundamental); estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustenta-la (18% de acertos na 3ª/4ª série do Ensino Médio); e identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa (28% na 1ª série do Ensino Médio).
Já os conhecimentos de Matemática com menor desempenho, por ano, estão: identificar a relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades (6% de acertos no 9º ano do Ensino Fundamental); reconhecer o gráfico de uma função polinomial de 1º grau por meio de seus coeficientes (7% de acertos na 2ª série do Ensino Médio); e relacionar as raízes de um polinômio com sua decomposição em fatores do 1º grau (12% de acertos na 3ª/4ª série do Ensino Médio).
