A arte como instrumento de inclusão social 25/05/2011 - 16:30
Dez alunos com deficiência visual e intelectual da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadevi) em Guarapuava fazem da arte um instrumento de expressão. Eles participam de um grupo de teatro que trabalho com temas da inclusão social e o debate sobre as diferenças. O grupo existe há 16 anos e nesse período já se apresentou em vários lugares do Paraná e algumas cidades de Santa Catarina.
Durante as apresentações existe apenas uma regra: o público deve assistir à peça com os olhos vendados. As apresentações são adaptações de obras consagradas na literatura nacional. A ideia é que a comunidade se torne protagonista na história também. “Todos os dias os cegos são convidados a viver no mundo das pessoas que enxergam. Com o teatro nós estamos levando a questão da inclusão da pessoa com deficiência visual aos diferentes públicos”, explicou a diretora da peça Eglecy Lippmann.
A peça estreou no final do ano passado e já percorreu várias regiões do estado levando a questão da inclusão da pessoa com deficiência visual e intelectual as mais distantes regiões do Paraná. “Os alunos cegos ainda têm um espaço restrito na sociedade e o teatro ajuda a sensibilizar a comunidade sobre a inclusão dessas pessoas”, contou Eglecy.
CONVÊNIO - A Secretaria de Estado da Educação (Seed) e a Apadevi possuem um convênio de cooperação técnica e financeira que atende em torno de 110 alunos entre 15 e 83 anos. A Seed vem buscando adequar os recursos escolares para que o aprendizado seja mais acessível ao aluno cego. “A inclusão implica em uma adequação do sistema educacional, de forma a organizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas, visando uma educação de qualidade para todos”, disse Walquíria Gomes, diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein). Até dezembro de 2010 o estado do Paraná possuía 37 mil alunos com deficiência visual matriculados na rede pública de ensino de educação básica.
O que garante a presença do aluno na escola é estar junto a sua comunidade. “Para termos uma inclusão é necessário a presença do aluno na escola junto aos demais colegas da sua faixa etária e na sua comunidade, participando do relacionamento livre de preconceito e discriminação em um ambiente acessível para que realmente todos possam participar das atividades escolares, com um currículo aberto e flexível, “ explica a diretora.
Outro ponto que facilita a inclusão do aluno cego é a construção do conhecimento, que significa o aluno estar na escola participando, aprendendo e se desenvolvendo. “Portanto queremos que todos sejam felizes e que se realizem como cidadãos que contribuem à sociedade. Afinal, a democracia é plural”, conclui Walquíria.
Durante as apresentações existe apenas uma regra: o público deve assistir à peça com os olhos vendados. As apresentações são adaptações de obras consagradas na literatura nacional. A ideia é que a comunidade se torne protagonista na história também. “Todos os dias os cegos são convidados a viver no mundo das pessoas que enxergam. Com o teatro nós estamos levando a questão da inclusão da pessoa com deficiência visual aos diferentes públicos”, explicou a diretora da peça Eglecy Lippmann.
A peça estreou no final do ano passado e já percorreu várias regiões do estado levando a questão da inclusão da pessoa com deficiência visual e intelectual as mais distantes regiões do Paraná. “Os alunos cegos ainda têm um espaço restrito na sociedade e o teatro ajuda a sensibilizar a comunidade sobre a inclusão dessas pessoas”, contou Eglecy.
CONVÊNIO - A Secretaria de Estado da Educação (Seed) e a Apadevi possuem um convênio de cooperação técnica e financeira que atende em torno de 110 alunos entre 15 e 83 anos. A Seed vem buscando adequar os recursos escolares para que o aprendizado seja mais acessível ao aluno cego. “A inclusão implica em uma adequação do sistema educacional, de forma a organizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas, visando uma educação de qualidade para todos”, disse Walquíria Gomes, diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein). Até dezembro de 2010 o estado do Paraná possuía 37 mil alunos com deficiência visual matriculados na rede pública de ensino de educação básica.
O que garante a presença do aluno na escola é estar junto a sua comunidade. “Para termos uma inclusão é necessário a presença do aluno na escola junto aos demais colegas da sua faixa etária e na sua comunidade, participando do relacionamento livre de preconceito e discriminação em um ambiente acessível para que realmente todos possam participar das atividades escolares, com um currículo aberto e flexível, “ explica a diretora.
Outro ponto que facilita a inclusão do aluno cego é a construção do conhecimento, que significa o aluno estar na escola participando, aprendendo e se desenvolvendo. “Portanto queremos que todos sejam felizes e que se realizem como cidadãos que contribuem à sociedade. Afinal, a democracia é plural”, conclui Walquíria.